Copom & ECB

Na expectativa da decisão do ECB, os ativos de risco operam sem grandes movimentações. Destaque apenas para o movimento positivo nas bolsas ao redor do mundo. Os mercados de moedas, bonds e commodities operam sem tendência definida. Além da decisão do ECB, a agenda do dia terá Jobless Claims nos EUA.

Brasil – Como era amplamente esperado, o Copom elevou a taxa Selic em 50bps, para 12.25%. O comunicado após a decisão foi lacônico, deixando a porta aberta para qualquer decisão na próxima reunião, daqui a 45 dias. Acredito que o mercado deve continuar precificando uma alta entre 25bps e 50bps na próxima reunião do Copom, com os dados de crescimento e inflação sendo determinantes, neste ínterim, para os próximos passos de Tombini e sua turma. Continuo vendo mais valor na parte intermediária e longa da curva de juros local. Após o rally rápido e acentuado dos últimos dias, não podemos descartar período de consolidação. O grande de risco de curto-prazo ficará por conta da decisão do ECB hoje pela manhã.

Europa – O MS resumiu extremamente bem os detalhes que precisam ser olhados na decisão do ECB de hoje. No texto abaixo, na minha visão, o que é visto como negativo para o EUR, deve ser visto como positivo para ativos de risco, como as bolsas globais, os juros e as moedas emergentes, entre outros.

Get ready for the ECB: Going into the ECB meeting today, given the complexity of designing a new easing programme, there are myriad potential outcomes.  Thus, for the sake of simplification, we believe that the path of EUR immediately following the ECB decision will be dictated by three key factors; ranked in order of relative importance, these are:
1) The size of any potential QE package;
2) The pace of implementation;
3) The amount risk-shared by the eurozone. 
While expectations for the total size of the QE had previously hovered around EUR500bn, we believe that markets are now looking for a number closer to EUR700bn, after the SNB’s decision to remove its currency cap and the Danish central bank’s move to cut interest rates deeper into negative territory.  However, we ultimately believe that the most negative outcome for EUR is one where the ECB is allowed to buy assets in unlimited size, without an explicit cap.
But speed matters as well; indeed, by the end of February, the ECB’s balance sheet will automatically shrink by roughly EUR180bn as two prior LTROs roll off.  Consequently, in order to prevent an optical shrinking of the ECB’s balance sheet, Draghi will need to act, and act quickly.  Quicker implementation, especially after the tepid start to ABS and covered bond purchases, would be EUR-negative all else equal.  Last but not least, on the topic of risk-sharing, should risks remain on national central bank balance sheets, as has been expressed by the media, this would be a long-term negative for the common currency, as it puts the sustainability of the project into further question.   We believe that disappointment on size and speed of QE will result in a near-term EUR rally; however, we think that such a rally will be capped by the 1.1850 area, where we look to reload short positions.

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