Ajustes de posições

Em uma noite de agenda e news flows esvaziados, os ativos de risco operam sem grandes movimentações na manhã desta terça-feira. Destaque para um “short squeeze” no USD ao redor do mundo, com o EUR liderando a alta entre as moedas. As bolsas da Europa e dos EUA operam em leve queda. Este movimentos, por hora, me parecem correções técnicas naturais e, até mesmo esperadas, após o movimento rápido, acentuado e continuo de fortalecimento do USD e alta das bolsas globais que verificamos nas últimas semanas.

Na agenda do dia, destaque para o Durable Goods Orders e Consumer Confidence nos EUA.

Brasil – Em um artigo no Valor, Claudia Safatle afirma que Dilma irá dar apoio a Levy e suas reformas econômicas na primeira reunião ministerial. O artigo é na mesma linha de algumas matérias já publicadas ao longo do final de semana em outros veículos de comunicação:

“Na reunião ministerial de hoje, a primeira do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff pretende declarar apoio integral à política econômica de Joaquim Levy, ministro da Fazenda, segundo informações do Palácio do Planalto. Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, farão uma apresentação sobre os rumos da economia neste e no próximo ano. A principal mensagem que Dilma quer deixar para seu ministério é a de que a nova equipe econômica tem todo o seu aval para fazer a "correção de rumos" necessária.”

Rússia – Após a rodada adicional de deterioração dos ativos russos, os mercados locais abriram sem grandes movimentações, exceto por uma alta próxima a 100bps da parte curta da curva de juros. Devemos acompanhar no detalhe os próximos desdobramentos no país, já que uma rodada nova e acentuada de deterioração econômica no país pode acabar criando contágio de humor para as demais classes de ativos.

Grécia – Finda as eleições, e com o Syriza elegendo seu Primeiro Ministro, devemos ter um período longo e tortuoso de negociações entre o país e a Troika. Caso o cenário de cauda de um default, e eventual saída do país da União Europeia, seja evitado, os mercados globais parecem estar relativamente blindados para os demais caminhos que possam a vir a ocorrer nas negociações.

EUA – Todas as atenções estão voltadas para a reunião do FOMC na quarta-feira. Hoje, me parece que o mercado não espera grandes alterações no comunicado do FOMC.

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