Mercados Globais

O destaque do final de semana ficou para os protestos – em muitos casos violentos – ocorridos em várias regiões dos EUA. Estes eventos estão sendo vistos como favoráveis à campanha de reeleição de Trump e acabaram dando ímpeto (ou aumento de probabilidade) de sua vitória nas eleições presidenciais em novembro.   Isso está ajudando a dar suporte às bolsas dos EUA e da Europa essa manhã, a despeito da queda dos mercados na Ásia.   Como comentei na semana passada, após as novidades trazidas pelo Fed: O Fed irá inflar o mercado até ter inflação. Vai ser muito difícil adivinhar este ponto de inflexão. Quando ele vier, vai ser rápido e devastador ( https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/08/daily-news-fed-o-que-esperar-das.html ).   Comentei sobre eleição dos EUA, fiscal no Brasil e sobre a nova forma de fazer política monetária por parte do Fed no Podcast desta semana, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/2982020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-eiriu7 .

  A semana foi marcada pelo discurso de Jay Powell, do Fed. Vejo 2 grandes temas para este final de ano: No Brasil, debate fiscal. No exterior, eleição nos EUA. Sobre Covid, a sociedade está aprendendo a lidar com ele. Esses foram os temas do Podcast dessa semana. Aproveitem! https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/2982020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-eiriu7

Estamos amanhecendo com poucas novidades no cenário, exceto pelo anúncio de que o Premier do Japão deverá renunciar devido ao seu estado de saúde.   No mundo, o destaque das últimas horas ficou por conta do discurso de Jay Powell, Presidente do Fed, onde ele anunciou uma mudança relevante na forma do Banco Central de fazer política monetária.   De forma superficial e bruta, essa mudança do Fed significa que não irão elevar os juros de maneira preventiva para evitar uma inflação prospectiva mais alta. Só devem elevar os juros reativamente, após a alta da inflação. Na média, deveremos conviver com juros baixos por mais tempo (a depender da inflação, obviamente).   O meu medo é o dia que a inflação subir, e subir rápido (se um dia isso acontecer). O Fed pode acabar errando o timing da alta de juros por achar que a inflação alta é apenas pontual.   Outro ponto: Os juros longos já são muito baixo, não me parece que esta mudança ajuda a tirar mais prêmio de risco da parte lon

Há um ano, quando estávamos montando a agenda do TAG Summit, já tínhamos um “line-up” respeitável, com as principais gestoras e bancos do Brasil.   Afinal, somos independentes. Podemos trabalhar e ter parcerias com as principais instituições financeiras do país. Assim, temos a transparência e a diligência de utilizar os melhores produtos, das melhores casas, sejam elas quem forem.   Contudo, queríamos um nome de “peso” para o nosso encerramento, mas que tivesse a ver com o tema da independência para o mercado Institucional.   Eis que surgiu a ideia de trazer o Guilherme Benchimol, “o cara” que bateu de frente com as maiores instituições financeiras do Brasil, mirando no público de varejo.   Afinal, na TAG Investimentos, estamos nos colocando como os independentes que podem ajudar o público Institucional a investir cada vez mais e melhor.   “Mas Dan, a XP é concorrente de? Como vamos fazer isso? Será que irão aceitar? Será que não daremos palanque aos concorrentes?”

A manhã está sendo de pequena realização de lucros nas bolsas globais, após vermos alguns índices, especialmente nos EUA, atingirem níveis recordes na tarde de ontem. Na agenda do dia, destaque para o discurso de Jay Powell, Presidente do Fed, agendado para essa manhã.   A quarta-feira foi marcada por forte deterioração dos ativos no Brasil, após ruídos sobre o pacote econômico que está sendo construído pelo governo, além de ruídos entre a equipe econômica e o presidente.   Este tema tem sido recorrente em meus comentários públicos. Para não soar repetitivo, vejam aqui o que escrevi sobre isso no começo do mês: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/08/daily-news-brasil-risco-fiscal.html .   Também tenho comentado sobre este tema nos Podcasts semanais, de maneira recorrente, todas as semanas. Escutem aqui: https://www.taginvest.com.br/midia/podcasts/ .   Seguimos em um ambiente desafiador para o Brasil. Se o caminho das reformas e da estabilidade fiscal não for retom

A noite foi de poucas novidades. Exceto por uma pequena realização de lucros nas bolsas da Ásia, lideradas pelos índices da China, a manhã está sendo de estabilidade dos mercados.   O destaque de ontem ficou por conta da forte apreciação do câmbio(BRL / Real) no Brasil. Comentei mais a fundo sobre isso, aqui: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_d%C3%B3lar-o-destaque-do-dia-ficou-por-conta-activity-6704169378943942656-aQ5y .   Gostaria de adicionar dois pontos: (1) Um pré pagamento de US$2bi de dívida por parte da Petrobras e (2) Uma recomendação do BofA para compra do BRL. Estes dois vetores devem ter ajudado o movimento de ontem, que ainda não me parece estrutural.   Ainda no Brasil, a Goldman Sachs fez um interessante estudo sobre a mobilidade no país. Vemos claros sinais de recuperação, mas em patamar ainda muito inferior ao que era antes da pandemia.   A minha tese de que a recuperação será errática e heterógena entre setores da economia e regiões do

Estamos amanhecendo com mais um dia de alta das bolsas globais. A noite foi de poucas novidades relevantes.   Para não soar repetitivo, segue aqui o que comentei ontem: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/08/daily-news-otimismo.html .   Para quem ainda não teve a oportunidade de ler, eu tive a honra de ser convidado para estrear a Palavra do Gestor na  EXAME : https://exame.com/blog/panorama-economico/a-guerra-continua-2/ .   No Brasil, o programa Pro Brasil foi adiado. Já havia comentado sobre ele no final de semana (aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1297297884635975680?s=20 ).   Parece que ainda existem arestas para serem aparadas antes do programa ser anunciado e implementado: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/08/24/com-pro-brasil-em-formatacao-anuncio-de-terca-pode-se-limitar-ao-casa-verde-amarela.ghtml .   Ainda no Brasil, a acomodação recente do Ibovespa trouxe alguma melhor no “valuation” do mercado, segundo cálculos do BTG Pactual:

Eu tive a honra de ser convidado para estrear a Palavra do Gestor na  EXAME . É um prazer e uma enorme responsabilidade fazer parte deste projeto. Obrigado  BTG Pactual digital  pelo convite e pela parceria. Espero que gostem do artigo! TAG Investimentos https://exame.com/blog/panorama-economico/a-guerra-continua-2/

Mais um começo de semana de otimismo nos mercados globais, que operam em tom positivo, liderados pelas altas das bolsas. Destaque para o S&500 nos EUA, que parece romper os picos histórico acima de 3.400 pontos.   No Brasil, há a expectativa do anúncio de novas medidas econômicas para essa semana, falei sobre isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1297297883360907265?s=20 .   A posição técnica do mercado de moedas, na semana passada, mostrou leve compra de dólares (USD) pela primeira vez em muito tempo. A posição, no geral, segue vendida em USD e bastante comprada em EUR:   Na Europa, vimos um aumento do número de casos de contaminação por Covid. Nesta “onda”, contudo, a situação das fatalidades parece mais controlada, assim como as opções de protocolos de tratamento e prevenção. Falei sobre isso aqui https://twitter.com/DanKawa2/status/1297605827533115393?s=20 .   Já tinha comentado sobre este tema um pouco mais a fundo na semana passada, aqui: https://

Essa semana falei sobre fiscal (de novo!) e o impacto nos ativos locais. No cenário externo, há sinais de perda de ímpeto na recuperação. https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/2282020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-eih3ah

Os ativos de risco operam próximos a estabilidade neste momento. O destaque desta manhã ficou por conta do PMI na Europa. O número acabou ficando abaixo das expectativas do mercado, puxado por uma queda dos PMI Services.   Na abertura do indicador, vemos uma trajetória ainda saudável do PMI Manufacturing, a despeito da acomodação do indicador de Serviços:   De qualquer maneira, o número está em linha com a tese que tenho insistido neste fórum de que estamos entrando na “terceira fase” deste mini ciclo econômico. Nesta fase, a recuperação econômica deixa para trás a sensação do formato de “V” e se mostra muito mais errática e heterogênea entre setores econômicos e regiões do mundo.   Vale lembrar ainda que, nos últimos dias, vimos uma aceleração de casos de contaminação por Covid em alguns países da região, o que pode vir a prejudicar a recuperação no curto-prazo. Comentei sobre isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1296396646130094080?s=20 .   Na Coreia do Su

Os ativos de risco estão abrindo a manhã em tom negativo, dando sequência ao movimento iniciado na tarde de ontem. Ao que parece, o mercado ficou decepcionado com as Minutas do FOMC, em que não houve sinalização de medidas adicionais de suporte à economia no curto-prazo.   No geral, contudo, a "novidade" do mercado nos últimos dias ficou por conta de dados de inflação mais altos ao redor do mundo; leilões de Treasury com baixa demanda nos EUA; e aumento de taxa dos juros nos EUA (com consequente queda dos metais preciosos).   Repito o que falei semana passada: Se isso for pontual, será apenas uma fase rápida de mercado. Se for uma nova tendência, poderá ter reverberações importantes no cenário, no preço dos ativos e nas alocações.   Este parece ser o tema do momento no cenário internacional.   Alguns riscos ainda existem, com o mercado em preços menos óbvios, o que justifica um curto-prazo de maior volatilidade, menos tendência altista e alguma realização de

O meu artigo de hoje no E-Investidor, do Grupo Estado, dá continuidade ao debate em torno das contas públicas no Brasil, o “Risco Fiscal”, e como isso afeta a nossa vida e os nossos investimentos. https://einvestidor.estadao.com.br/coluna/dan-kawa/o-risco-fiscal-e-o-impacto-no-seu-portfolio-de-investimentos/

Estamos amanhecendo com mais um dia de bom desempenho dos ativos de risco, no que está se tornando um momento bastante positivo para os mercados internacionais. Grande parte dos índices de bolsa americanos já operam acima de suas máximas históricas, por exemplo.   Não quero soar repetitivo, mas seguem alguns vetores de sustentação aos preços:   Liquidez global abundante via injeção dos bancos centrais; pacotes fiscais de tamanhos sem precedentes; baixa liquidez dos mercados, com o verão e as férias no hemisfério norte; expectativas de recuperação econômica (vide gráfico abaixo); juros baixos; são apenas alguns desses argumentos.   Não parece, neste momento, haver motivos óbvios para uma inversão de tendência. Acomodações ou realizações de lucros são sempre naturais e esperadas. Contudo, existem riscos que precisam ser monitorados para eventuais mudanças de cenário. São eles:   Eleição americana; recuperação econômica mais lenta do que o imaginado (ou precificado); Nov

Após uma segunda-feira de forte pressão nos ativos locais, com o aumento do questionamento em relação ao quadro fiscal do país (amplamente reportado neste fórum nas últimas semanas, como aqui, https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/08/daily-news-fiscal-eleicao-americana-e.html e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/08/daily-news-brasil-risco-fiscal.html ), o Presidente veio a público na noite de ontem reforçar seu comprometimento com Paulo Guedes e o Teto de Gastos.   A sinalização é positiva e deveria, no curto-prazo, ajudar a acalmar os ânimos do mercado. Contudo, não é uma sinalização definitiva, que irá encerrar o assunto de um dia para o outro. A pressão política em torno de mais gastos públicos continuará elevads em um momento eleitoral e de discussão de orçamento   Ontem mesmo, já haviam novos rumores em torno do tema, como este: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/08/17/governo-vai-remanejar-recursos-para-fazer-investimento-sem-furar-teto-de-gastos-

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom misto. O destaque positiva fica para o bom desempenho das bolsas, especialmente os futuros dos índices nos EUA. O destaque negativo fica para as moedas emergentes, que ainda operam pressionadas.   A “novidade” mais relevante do final de semana ficou por conta das pesquisas de intenções de votos para a corrida presidencial americana. Por um lado, Biden mantém sua liderança nas pesquisas. Por outro lado, contudo, essa liderança apresentou forte queda em relação ao mês passado.   Biden mantém uma distância da ordem de 7 a 10pts em relação a Trump, em comparação a cerca de 10 a 15pts das pesquisas de um mês antes. Os números recentes mostram que a mudança de postura de Trump parece estar fazendo efeito.   Nas últimas semanas, vimos Trump tentar “voltar a sua base”, com uma postura mais agressiva em relação a seus parceiros comerciais (China, Canadá e Europa, por exemplo), voltar a prometer cortes de impostos e utilizar o bom mome