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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

US Fixed Income in Focus!

Mercados & Comentários: Neste momento, os ativos de risco demonstram sinais de fragilidade. Continuo com um viés um pouco mais negativo no curto-prazo, pelos motivos já citados neste fórum nos últimos dias. Minha visão central continua a ser de manutenção de um portfólio mais neutro (mais detalhes abaixo, na última seção deste texto). No Brasil dois eventos merecem destaque. Primeiro, o Instituto de Pesquisa Paraná divulgou uma pesquisa para Presidente da República no Estado de São Paulo. A pesquisa mostrou uma competitividade grande, especialmente entre Bolsonaro e Alckmin. Continuo acreditando que estamos muito distantes das eleições para este tipo de pesquisa fazer preço no mercado. Contudo, quanto mais perto chegamos do pleito, mais importante esses eventos se tornarão. Vejo a pesquisa de hoje como positiva, pois mostra uma competitividade grande de candidatos que são considerados menos traumáticos para o cenário econômico pós eleições, mesmo sabendo de todos os riscos

Lower China PMI/ Watch out for LIBOR-OIS Spread!

Mercados & Cenário: Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento (6h00 de Brasília). Vejo os mercados financeiros globais ainda bastante sensíveis às taxas de juros no mundo desenvolvido e, em especial, as taxas das Treasuries nos EUA. Assim, vejo espaço para novos movimentos de “risk-off” no curto-prazo. De qualquer maneira, mantenho um portfólio mais neutro e uma postura mais tática (detalhes abaixo), ou seja, administrando ativamente os tamanhos e os instrumentos do portfólio. A noite trouxe dados econômicos apontando para certo “ speed bump ” na economia global (ver detalhes abaixo) com um PMI Manufacturing abaixo das expectativas na China e dados de produção industrial e vendas no varejo em queda no Japão. Nas últimas semanas começou a chamar à atenção dos mercados externos a abertura de spreads entre a LIBOR-OIS. Este é indicador que ficou bastante famoso na crise de 2008 e costuma medir a liquidez do mercado bancário dos EUA e a percepçã

A new hawkish sheriff in town?

Mercados & Comentários: Os ativos de risco estão tendo um dia de “risk-off” clássico, após o discurso de Powell – novo presidente do Fed – ao Congresso americano ser lido como mais hawkish do que as expectativas. Neste momento, vemos uma queda nas bolsas e nas commodidites, um dólar mais forte no mundo e uma abertura das taxas de juros nos EUA. Os ativos no Brasil continuam seguindo o humor global a risco, mas vem demonstrando um “beta” menor, de certa forma “blindados” pelos fundamentos cíclicos mais positivos. Powell descreveu um cenário bastante positivo, com riscos (em sua maioria) na direção da necessidade de mais altas de juros. Como os ativos de risco estão bastante sensíveis as taxas de juros nos EUA, a alta nas taxas acabou dando ímpeto a um movimento de realização de lucros nos ativos de risco após a recuperação verificada nas últimas duas semanas. O movimento de hoje, liderado pelas declarações de Powell, apenas confirmam nosso cenário base de um mercado mai

[UPDATED] All eyes on Fed Chair Powell.

Mercados & Comentários: Na expectativa do discurso de Powell, novo presidente do Fed, ao Congresso nos EUA, os ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom um pouco mais misto. Neste momento (6h00 de Brasília) vemos uma leve queda das bolsas, um dólar e commodities mais mistas e uma pequena abertura das taxas de juros nos EUA e demais países desenvolvidos. A noite foi relativamente esvaziada em termos de dados econômicos. Além de Powell, a agenda trará Durable Goods e Consumer Confidence. No Brasil, a mídia continua focada em um cenário eleitoral que pouca informação nova e concreta trouxe para a dinâmica dos mercados locais nas últimas semanas, exceto pela condenação de Lula em segunda instância. O cenário econômico segue ciclicamente bastante positivo. Os ativos de risco estão apresentando mais um dia de bom desempenho, de maneira geral. Para não soar repetitivo, minha visão de curto e longo-prazo foi descrita em mais detalhes nos últimos dias e pode s

All eyes on Fed Chair Powell.

Mercados & Comentários: Os ativos de risco estão apresentando mais um dia de bom desempenho, de maneira geral. Para não soar repetitivo, minha visão de curto e longo-prazo foi descrita em mais detalhes nos últimos dias e pode ser lida aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/02/updated.html . Em termos gerais, a estabilização das Treasuries nos EUA abaixo de 2,9% parece estar dando um alento aos mercados financeiros, em um pano de fundo de crescimento global ainda robusto e a despeito dos sinais cada vez mais claros de um “renascimento” das pressões inflacionárias nos EUA. Passado o ajuste técnico dos ativos de risco na primeira quinzena de fevereiro, o mercado parece mais balanceado. Uma nova rodada de deterioração irá demandar novos sinais inflacionários no mundo desenvolvido, especialmente nos EUA. Enquanto isso, o mercado sinaliza que há demanda e disposição pela busca por ativos com posição técnica saudável, “ valuations ” atrativos e fundamentos sólidos.

[UPDATED]

Mercados & Cenário: Na ausência de novidades relevantes no cenário, os ativos de risco estão abrindo a semana na mesma toada em que finalizaram a semana passada, ou seja, com as bolsas em alta, um leve fechamento de taxa de juros no mundo desenvolvido, um dólar mais fraco no mundo e as commodities com desempenho misto. Os ativos de risco parecem estar passando por um momento de consolidação, passado o ajuste técnico na primeira quinzena de fevereiro. Por ora, não consigo identificar nenhuma tendência definida de curto-prazo. Os leilões de títulos públicos (Bills, Notes and Bonds) nos EUA ao longo da semana, de tamanho elevado para os padrões históricos, devido a necessidade de financiamento de um déficit elevado em um momento de menor demanda (redução do balanço do Fed, redução de compras por parte de Japão e China e etc), foram relativamente bem digeridos pelo mercado, o que ajudou a estabilizar as Treasuries 10yrs em abaixo de 2,90%, dando alívio aos demais ativos

Momento de acomodação. Cenário evolui de maneira fluida.

Mercados & Cenário: Os ativos de risco parecem estar passando por um momento de consolidação, passado o ajuste técnico na primeira quinzena de fevereiro. Por ora, não consigo identificar nenhuma tendência definida de curto-prazo. Os leilões de títulos públicos (Bills, Notes and Bonds) nos EUA ao longo da semana, de tamanho elevado para os padrões históricos, devido a necessidade de financiamento de um déficit elevado em um momento de menor demanda (redução do balanço do Fed, redução de compras por parte de Japão e China e etc), foram relativamente bem digeridos pelo mercado, o que ajudou a estabilizar as Treasuries 10yrs em abaixo de 2,90%, dando alívio aos demais ativos de risco. O cenário base continua sendo de um crescimento global sólido, robusto e saudável. Nos últimos dias, observamos alguns dados econômicos mais fracos do que as expectativas, especialmente na Europa e nos EUA. Este tipo de acomodação/consolidação dos dados econômicos costuma ser normal nesta fase

Brazilian Rates!

Mercados & Comentários: A sexta-feira manteve o tom descrito hoje pela manhã   de mercados sem grandes tendências no geral ( https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/02/sem-tendencias-relevantes.html ). Não houve informação ou movimentação nova no mercado externo que valha comentários adicionais aqueles já elaborados ao longo da semana. Vale a pena concentrar os comentários de hoje na curva de juros do Brasil. Após um período de “bull steepening” da curva de juros nas últimas semanas, com o mercado elevando as apostas de mais um corte de 25bps na Taxa Selic (que já está com probabilidade em torno de 60% segundo o mercado de opções digitais), o mercado hoje apresentou um movimento de “bull flattening”, reagindo ao IPCA-15 de fevereiro e o anuncio do CMN comentado mais cedo do ajuste na s carteiras de fundos de previdência e seguradoras que será revertido nos próximos anos. A curva curta de juros me parece relativamente bem precificada. Sem cortes adicionais da Ta

Sem tendências relevantes

Mercados: Os ativos de risco estão operando sem tendências definidas nos últimos dias. Ontem, por exemplo, o dia foi de enfraquecimento generalizado do dólar no mundo, mas após um fortalecimento da moeda no dia anterior. O S&P, já por alguns dias consecutivos, opera em uma estreita banda de 2700 com 2750 pontos. No Brasil, a quinta-feira foi marcada por um “bear flattening” da curva de juros, com o mercado aparentemente ajustando posições excessivamente aplicadas na parte curta da curva (até o Jan20) para a divulgação do IPCA-15. O BRL continua seguindo o humor global a risco em torno do dólar no mundo, enquanto o Ibovespa se favorece da melhora cíclica da economia e de um fluxo bastante positivo de um mercado que busca alternativa a um CDI abaixo de 7%. Agenda: O destaque do dia ficará para o IPCA-15 no Brasil. As coletas apontam para um número baixo e controlado. Nossa área econômica já trabalha com um IPCA fechado este ano que pode ficar abaixo de 3,5%, muito abaixo