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Mostrando postagens com o rótulo GDP

Daily News – China: Esperanças e Preocupações.

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Após abrirem na quinta-feira pressionados, os ativos de risco apresentaram forte recuperação ao longo da tarde. Vou tentar manter minha postura de não tentar prever movimentos de curto-prazo nos mercados. Minha visão segue a mesma desde o forte “rally” de abril: Espero um mercado operando em “ranges”, com bandas relativamente largas e alguma volatilidade no curto-prazo (1 a 3 meses). O andamento de como será a reabertura da economia global e os impactos secundários da crise quem irão determinar a direção dos ativos de risco no médio-prazo (3 a 12 meses). Finalmente, estruturalmente, no longo-prazo, sou mais positivo de que a sociedade e os mercados conseguirão superar este momento de incerteza e retornar a um “novo normal” que tende a trazer enormes oportunidades de investimentos e alocação. A China foi o primeiro país a passar pelo ciclo de contaminação do Covid-19 e, assim, nosso melhor exemplo de como poderá ser a reabertura global, mesmo que longe de ser replicá...

Daily News – Brasil: Notícias positivas. CAGED e Petrobras.

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Crescimento da China ainda preocupa. Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade. O destaque da noite ficou por conta dos dados de atividade econômica na China. Contudo, vamos começar hoje falando de pontos positivos, no Brasil. Ontem, vimos a divulgação do CAGED - criação de vagas de trabalho no mês – que ficaram acima das expectativas em setembro, tanto nominalmente quanto com ajuste sazonal. É mais um sinal positivo, mesmo que incipiente, de que estamos em um estágio inicial de recuperação. Na noite de ontem, a Petrobras divulgou seus dados de produção, trazendo mais notícias positivas ao mercado. Segundo o JPMorgan: Petrobras reported robust 3Q19 production volumes. Domestic hydrocarbon output reached 2.8Mboed, +9.3% QoQ and +14.5% YoY, in line with JPMe, with oil representing 2.2Mbpd, +10.3% QoQ and +16.9% YoY. The growth was driven by higher production in the pre-salt (+17% QoQ) as the PBR ramps-up the six new FPSOs in the region. We note that...

Daily News – China volta a desacelerar. Europa surpreende positivamente. Relação política no Brasil mostra avanços.

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As bolsas globais estão abrindo a terça-feira em tom levemente negativo. Destaque para as quedas na Ásia e na Europa. Os índices futuros nos EUA operam próximos a estabilidade neste momento – a despeito do fraco resultado da Google após o fechamento do mercado, que levou a uma queda de 6% das ações no “ after-market ”. As commodities operam majoritariamente em alta e o dólar levemente mais fraco. O destaque da noite ficou por conta do PMI na China . Veja abaixo: Os PMI Manufacturing da China apresentaram queda em abril, revertendo parte da alta verificada em março. Os números mantiveram-se acima do patamar de 50 pontos e sua abertura mostrou um quadro qualitativo mais positivo (vide gráficos abaixo). De maneira geral, o número confirma um cenário de estabilização do crescimento, mas em um patamar que ainda emana sinais de fragilidade. Continuo agnóstico na possibilidade de uma estabilização do crescimento no curto-prazo, o que acredito que seja o cenário base, mas tenho enor...

Daily News - EUA saudável, recuperação na China e melhora do diálogo político no Brasil.

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A sexta-feira foi um dia de bom desempenho para os ativos de risco, a despeito de uma leve realização da bolsa no Brasil. O principal vetor de sustentação da alta nos índices de bolsa dos EUA, que atingiram um novo pico histórico, em sua maioria, ficou por conta do PIB dos EUA . O PIB do primeiro trimestre do ano nos EUA apresentou alta de 3,2% anualizado, muito acima das expectativas. A alta pode ser considerada positiva e acima das expectativas. Contudo, a composição do crescimento mostra que parte relevante da alta ficou por conta de vetores pontuais e sazonais, como Exportações e Estoques, que não serão repetidos no futuro. O impacto do “shutdown” foi visível, mas insuficiente para pressionar o crescimento negativamente. O número está em linha com um pano de fundo de curto-prazo ainda saudável para a economia dos EUA, o que continua a dar sustentação a volatilidades baixas, alta das bolsas, um dólar mais forte e etc, no que me parece um “interregno benigno” marcado ...

Sinais que demandam atenção.

Na sexta-feira o PIB dos EUA ficou rigorosamente em linha com as expectativas coletadas pela Bloomberg, porém abaixo do que chegou-se a especular ao longo da semana. A ata em torno de 4% trimestral anualizada foi uma das mais altas para um trimestre desde a crise de 2008. A abertura do indicador mostrou um quadro qualitativo de crescimento saudável e sustentável. o destaque ficou por conta do consumo com a inflação surpreendendo para baixo. De maneira geral, o indicador não altera o cenário de curto-prazo para a economia dos EUA e deve manter o Fed em seu "plano e voo" de normalização monetária, porém sem necessidades de acelerar ou frear este processo no curto-prazo. Ainda podemos esperar um total de 4 altas e 25bps nas taxas de juros ao longo de todo o ano de 2018 e a manutenção do processo de redução do balanço do Fed. No Brasil, na sexta-feira, o destaque ficou por conta da divulgação de uma pesquisa semanal de intensões eleitorais para presidente da encomendada pela...

Risk-off prevalece...

A sexta-feira está iniciando com o humor global a risco em tom negativo, e um “ risk-off ” clássico predominando, ou seja, bolsas e commodities em queda, USD em alta e fechamento de taxa de juros ao redor do mundo desenvolvido. Não há novidades relevantes no cenário que valha menção especial. A agenda do dia será agitada, com PIB no Brasil, cuja as expectativas apontam para uma queda de 0.1% QoQ, mas com rumores de que o número pode chegar a uma queda em torno de 0.4%-0.5% QoQ. Nos EUA, teremos a revisão do PIB do 4Q de 2014, além do Michigan Confidence.

US GDP & Jobless Claims

Jobless Claims: O Initial Jobless Claims saiu de 284k para 287k na ultima semana, em linha com as expectativas. O numero permanece no patamar mais baixo dos últimos anos, apontando para um mercado de trabalho saudável e robusto. GDP: O PIB do 3Q apresentou alta de 3.5% QoQ anualizado, acima das expectativas de 3.0% e após forte alta de 4.6% no trimestre anterior. Destaque positivo para investimentos, exportações e gastos do governo, a despeito da desaceleração do consumo e de uma queda nos estoques. O numero mostra um cenário de robustez da economia, que parece manter de forma mais consistente um patamar acima de 3% de crescimento. Os números de hoje estão em linha com as sinalizações emitidas pelo Fed em seu comunicado de ontem. Acredito que, salvo volatilidades normais do mercado, está se estabelecendo um ambiente positivo para o USD no mundo. O fim do QE e a perspectiva de normalização monetária nos EUA deveria ser negativo para as commodities, e dar algum suporte as tax...