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Mostrando postagens com o rótulo Global

Nem tudo está tranquilo...

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Interessante observar a movimentação dos ativos de risco hoje. A despeito da boa sustentação das bolsas globais, ainda nas máximas deste ciclo (muitas delas nas máximas históricas), vemos que a perspectiva de menor crescimento global e aumento dos riscos se mostra aparente em outras classes de ativos: Ouro fazendo nova máxima: Treasuries próximas aos pisos de taxas: Dólar nas máximas contra várias moedas (DXY e BRL, respectivamente): Ao que me parece, as bolsas seguem sustentadas pela liquidez global abundante e pelo efeito TINA (The Is No Alternative). Até quando isso pode persistir, apenas o tempo dirá...

Fundos Macro Globais:

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A Wellington, uma das maiores gestoras ativas do mundo, acabou de publicar um estudo mostrando alguns argumentos a favor de alocação em fundos Macro Globais. Para a Wellington, há uma redução na correlação dos ativos de risco (gráfico abaixo); muitos ativos apresentam diferenças crescentes de “valuations” e os fundos Macro costumam ser uma boa fonte de diversificação em cenário mais desafiadores (gráfico abaixo). O desafio está em acertar na seleção de gestores. Concordo com esses argumentos e temos trabalhado em busca de gestores ativos, que buscam “retorno absoluto,” com baixa correlação ao “beta” do mercado, tanto para carteiras locais e, principalmente, para as carteiras externas.

Daily News – Bancos centrais serão capazes de sustentar os mercados?

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As bolsas globais apresentaram ontem mais um dia de recuperação (exceção feita ao Brasil) e estão mantendo a tendência esta manhã. No Brasil, a quarta-feira foi de realização de lucros nos ativos locais, com alguns ruídos envolvendo a agenda de reformas e uma possível mudança do teto dos gastos divulgadas como rumor pela mídia. No cenário internacional, interessante notar a recuperação das bolsas que, na minha, visão está intimamente ligada a sinalização de corte de juros por parte do Fed, mesmo em meio a movimentos que ainda inspiram cautela, como a forte queda do Petróleo, a alta do Ouro e o dólar fraco no mundo. Acredito que estamos em um ambiente global ainda desafiador, onde os dados econômicos estão corroborando um cenário de desaceleração adicional do crescimento e possível recessão global (vide gráficos abaixo). Contudo, a postura mais agressiva dos bancos centrais das economias desenvolvidas no curto-prazo pode ajudar a dar algum suporte de curto-prazo aos ativos...

Daily News – Brasil: Congresso avança em sua agenda. Mercados reage de maneira positiva!

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Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom mais positivo, sem mudanças relevantes de cenário. Vejo o movimento de hoje como uma acomodação natural em meio a uma tendência que me parece mais negativa. No Brasil, ontem foi um dia de forte fechamento das taxas de juros, com movimento de “flattening” da curva, além da queda do dólar. O movimento foi suportado por um ambiente global de fechamento de taxas de juros, alavancado pela sinalização de um possível corte nas taxas de juros nos EUA dada por um membro do Fed. Além disso, vemos algum avanço da pauta no Congresso, o que está ajudando a dar suporte ao bom desempenho dos ativos no Brasil, mesmo em meio a um pano de fundo internacional mais desafiador. Venho comentado diariamente sobre minhas expectativas mais positivas em relação aos ativos locais há algumas semanas e ontem falei sobre o cenário atual ser semelhante ao cenário de 2011-2012 (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/06/daily-news-voltando-ao...

[UPDATED] Final de semana de notícias mais construtivas.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo. As bolsas e as commodities apresentam alta generalizada, o dólar está mais fraco no mundo e as taxas de juros no mundo desenvolvido apresentam abertura de taxas. Os ativos emergentes apresentam recuperação, a despeito de problemas localizados. Na noite de ontem comentei sobre os vetores que poderiam sustentar o humor global a risco de maneira mais profunda, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/final-de-semana-de-noticias-mais.html . Ontem não comentei sobre o risco do Brexit , mas é um vetor ainda de incerteza para o mercado. Na Turquia , o partido do poder perdeu as eleições locais em importantes cidades e regiões do país, colocando uma situação já economicamente delicada em uma situação política mais frágil e incerta. Na China , o Caixin Manufacturing PMI – que é considerado o PMI oficial do país – subiu de 49,9 para 50,8 pontos em março, na mesma linha, direção e magnitude da prévia do PMI div...

Global: Sem medidas de suporte até o momento...

O  sell-off  dos ativos de risco no final da semana passada ainda não foi forte o bastante para levar os  policy makers  a uma atuação mais agressiva na condução do novo cenário que se apresenta-se, leia-se, uma demanda global fragilizada, especialmente na China e em diversos países emergentes. Acredito que os principais bancos centrais do mundo não irão ficar passivos frente a atual conjuntura. Em especial, naqueles países ou regiões em que as condições financeiras apresentaram aperto significativo. Resta saber, contudo, se o tamanho da reação será suficiente para conter a espiral negativa dos mercados, como foi regra desde a crise de 2008, ou se estamos diante de um cenário um pouco mais desafiador e de difícil condução. Na ausência de medidas de suporte ao crescimento, apenas um balanço mais adequado de preços e posições será capaz de estabilizar os ativos de risco. Neste caso, contudo, a pressão negativa sobre os mercados financeiros globais pode acabar send...