Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Brexit

Daily News – Brasil: Avanços, Obstáculos e mercado de crédito.

Imagem
Os ativos de risco operam com leve viés otimista está manhã, na ausência de grandes novidades. Interessante observar o aumento do grau de incerteza global, o que gera pressão negativa nas expectativas dos agentes econômicos e, consequentemente, no crescimento. As manifestações no final de semana - na Espanha, Chile e Hong Kong, apenas para citar alguns - são um exemplo claro disso: No Brasil, destaque para artigo do Globo.com que narra a pontencial agenda econômica pós Reforma da Previdência, agendada para o segundo turno – e votação final – no Senado esta semana: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/20/apos-previdencia-governo-planeja-enviar-medidas-economicas-ao-congresso-saiba-quais-sao.ghtml . Os ruídos políticos envolvendo Bolsonaro e o PSL, seu atual partido, continuaram durante o final de semana. Só me preocuparia com a situação caso comece a ameaçar a agenda econômica. Por ora, o Congresso tem conseguido manter uma agenda própria e se mostrar pouco afeta...

Daily News – Brasil: Agenda avança no Congresso.

Imagem
Os ativos de risco estão operando em tom um pouco mais negativo essa manhã. O fluxo de notícias segue intenso na Inglaterra e o sinal desta manhã é um pouco menos construtivo do que aquele com o que fomos dormir na noite de ontem. Isso está colocando leve pressão no GBP. O Congresso Americano aprovou uma medida que pode vir a dificultar as relações com a China em relação a sua posição com Hong Kong. Resta a Trump a decisão de colocar em prática ou vetar o projeto. A China já concedeu declarações de que irá retaliar caso o projeto entre em vigo: https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-10-16/china-threatens-retaliation-if-u-s-passes-hong-kong-bill . Neste mesmo tema, os sinais são de que o “pre acordo comercial” está de pé, mas os seus detalhes serão difíceis de serem endereçados. No Brasil, o Senado votou a Cessão Onerosa, abrindo espaço para finalizar a Reforma da Previdência. Por ora, a despeito de algum pequeno atraso, segue tudo dentro do esperado na agend...

Daily News – Brasil: Melhora (marginal) na avaliação do Governo

Imagem
Os ativos de risco estão operando em tom positivo, ainda digerindo o anúncio de avanços nas negociações entre EUA e China em torno da Guerra Comercial. Passado este evento, acredito que o crescimento global e os resultados corporativos trimestrais voltarão ao foco e devem ditar a dinâmica dos mercados nos próximos dias. Nesta linha, hoje começa a temporada de divulgação de resultados corporativos nos EUA, com destaque para o setor bancário, que concentra esta primeira leva de divulgações. Em relação ao crescimento global, na Alemanha , o ZEW – um dos indicadores de confiança mais importantes de toda a Europa – apresentou queda adicional e ficou abaixo das expectativas, apontando para um quadro ainda de fragilidade do crescimento do país: German ZEW Survey: Current Situation Oct -25.3 (est -23.6; prev -19.9). Expectations Oct -22.8 (est -26.4; prev -22.5) Reforço que entendo a dinâmica mais positiva de mercado no curto-prazo e que ela pode continuar na ausência de ...

Daily News – Risk-On!

Imagem
As últimas 24 horas têm sido bastante agitadas em termos de “news flow” para os mercados globais. Primeiro, seguimos em um “mood” mais positivo em torno de um possível acordo entre China e EUA, o que está sustentando uma alta das bolsas globais: Continuo com a mesma visão estrutural. O cenário base é de um “mini acordo”, ou um acordo parcial, que evita a adição de novas tarifas, mas não retira as tarifas anteriores. Isso sustenta o humor dos ativos de risco no curto-prazo, mas não altera os desafios de longo-prazo em relação ao crescimento global. Ainda vejo os ativos de risco, grosso modo, respeitando algumas bandas. No caso do S&P500, entre 2.800 e 3.000 pontos. No caso do Ibovespa, entre 95.000 e 105.000 pontos. Podemos ver o mercado testando as bandas superiores na eventualidade de um acordo. Minha visão se tornará mais positiva caso um acordo mais amplo seja anunciado. Ai sim, podemos ver a parte superior destas bandas serem rompidas de maneira mais clara. ...

Daily News – Guerra Comercial em Foco.

Imagem
Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade, com leve viés negativo. O grande destaque da semana ficará por cota das negociações entre EUA   e China em torno da Guerra Comercial. A delegação chinesa chega aos EUA dia 10 e dois dias de negociações estão marcadas. Caso não haja avanços, dia 15 de outubro uma nova rodada de aumento de tafifas está agendada. Nesta frente, a notícia da noite de ontem é pouco animadora: https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-10-07/u-s-blacklists-eight-chinese-companies-including-hikvision-k1gvpq77?srnd=premium-asia . Ainda na China, o Caixin PMI Services caiu ao menor patamar em quase 20 meses, confirmando o momento de desaceleração da economia: Na Alemanha, a produção industrial apresentou pequena alta, de 0,3% MoM, mas acima das expectativas do mercado. É um sinal positivo, mas ainda muito longe de alterar o cenário desafiador para o crescimento do país: Nos EUA, importante alertar para os sinais de desa...

Brasil: Ruídos Políticos, Cessão Onerosa e Crescimento.

Os ativos de risco apresentaram ontem um dia de realização de lucros. Os mercados estão abrindo hoje sem grandes movimentações. O movimento me parece natural após a alta rápida e acentuada verificada neste início de ano. Por aro, não vejo mudança de tendência. Acredito que o nível de preços e valuations possam se mostrar uma restrição para a continuidade do processo de apreciação dos ativos de risco, mas para uma mudança do viés positivo do mercado precisaremos de algum “ trigger ”, seja ele novos sinais de desaceleração do mundo, e/ou resultados corporativos mais negativos, e/ou ausência de acordo comercial entre China e EUA, entre outros. Os ativos no Brasil seguiram a tendência global, e ainda foram acentuados por novos ruídos envolvendo o avanço da reforma da previdência e a relação entre o Executivo e o Legislativo. Nada diferente daquilo que temos vistos desde o início do ano. Ainda vejo o processo de aprovação da reforma como longo e tortuoso, permeado por ruídos e volat...

China, Brexit e realização de lucros no Brasil

Na China, vimos novos sinais de que o governo pretende adotar uma postura mais proativa (e talvez agressiva) na administração da desaceleração da economia. Se, por um lado, está mudança de postura deve ser vista como positiva pelos mercados, pelo menos no curto-prazo, pelas expectativas de sucesso em evitar uma desaceleração adicional da economia, por outro lado, mostra uma preocupação crescente do “policy maker” com o estado da economia. Podemos estar em um ponto de inflexão importante do cenário para a China, em que medidas “convencionais” do passado não sejam suficientes para estabilizar o crescimento. Ainda não tenho uma conclusão se estamos de fato em um novo e mais negativo cenário, ou se serão capazes de estabilizar o crescimento. Contudo, sigo bastante preocupado com a dinâmica da economia chinesa. Os dados de crédito de dezembro mostraram recuperação marginal do mercado de crédito, mostrando o enorme desafio do governo em evitar uma alavancagem adicional da economia ao m...

Nebulosidade do cenário permanece. Brexit, Casa Branca e Reforma Tributária no Brasil.

O final de semana, até o momento, trouxe poucas novidades ao cenário econômico. Comentarei breves notícias que, no âmbito geral, pouco mudam o pano de fundo que já foi bastante comentado neste fórum no final de semana passada (vide aqui para detalhes da minha visão e recomendações: https://mercadosglobais.blogspot.com/ ). A situação na Inglaterra continua tensa e indefinida. As notícias continuam desencontradas e sinalizando dificuldades em atingir um acordo para a definição do Brexit. Este evento continua a ser um vento contrário ao cenário. Minha visão, de baixa convicção, é de que caminho será longo e tortuoso, mas em algum momento uma solução será encontrada. Nos EUA, a Casa Branca continua a promover mudanças em sua composição. Além de mudanças em sua estrutura, Trump continua caminhando em uma linha tênue com ex-assessores e/ou advogados enfrentando a justiça e algumas condenações já anunciadas. Este tipo de questão tende a enfraquecer o governo e colocar alguns empecil...

Possibilidade de estabilização de risco global. Surgem ruídos no Brasil.

Os ativos de risco estão apresentando recuperação, após bom desempenho das bolsas na China e na Ásia. Na noite de ontem, a corte do Canadá concedeu uma liminar que permitirá soltar a CFO da gigante de tecnologia chinesa. O evento deverá retirar alguma pressão sobre as relações entre os EUA e a China. A decisão ocorre poucas horas depois da China anunciar a queda de 40% para 15% nos impostos de importação de automóveis para o país. Acredito que, tecnicamente, pegando o S&P como exemplo, o mercado conseguiu segurar no suporte de 2.600 pontos e existe espaço para alguma recuperação. Em termos fundamentais, econômicos, o cenário segue relativamente estável e sem grandes mudanças. Existem riscos no cenário, mas ainda me parece que estamos longe de uma crise econômica ou situação fora de controle. Por isso, acredito que poderíamos observar alguma estabilização dos ativos de risco no curto-prazo. Caso eu esteja errado, e a dinâmica ainda se mostrar perversa, certamente terei que con...

Risk-On: Brexit, Fed e G20. Esperança vs Realidade.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, na expectativa de uma estabilização do humor global a risco nos próximos dias, e na espera da manutenção dos “ranges” recentes, comentado na semana passada, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/dia-de-recuperacao-dos-ativos-de-risco.html . O destaque do final de semana ficou por conta do acordo entre a União Europeia e a Inglaterra em torno dos termos do Brexit. De maneira resumida e superficial, o acordo parece que caminhou em uma direção justa para ambas as partes, levando em conta que não existia mais a possibilidade da Inglaterra se manter no Bloco e que algumas regras precisam ser cumpridas. A parte mais difícil, agora, será Theresa May convencer os seus parlamentares a aprovarem o acordo internamente. Continuo com a visão de que o caminho será longo e tortuoso, mas um acordo deverá ser selado, mais cedo ou mais tarde. Ao longo da semana, o mercado está na esperança de que os membros do Fed...

Embate EUA vs China, Brexit e Fed.

O destaque do final de semana ficou sem dúvida alguma por conta da reunião da APEC na Papua Nova Guine, que acabou como destaque em todos os jornais. Ao final do encontro, pela primeira vez em quase 30 anos, não houve acordo para um comunicado oficial. A maior rivalidade ficou por conta do embate entre os EUA e a China. Como comentei ontem: A única notícia mais relevante até o momento, neste final de semana, ficou por conta da “guerra” verbal travada entre os EUA e a China na reunião da APEC. Pelo tom adotado por ambos, fica difícil acreditar que qualquer acordo comercial mais concreto e duradouro esteja próximo a ser atingido e/ou anunciado, a despeito do otimismo recente em relação ao tema. Eu acredito que o caminho até um acordo será longo e tortuoso, com muitos ruídos ao longo do caminho. Não descarto que a situação econômica e/ou os preços dos ativos de risco tenham que piorar mais antes que algum avanço concreto seja atingido. No final das contas, acredito em algum acordo...

Inglaterra em Foco. Sem mudanças na China e nos EUA (Fed).

Amanhecemos neste feriado no Brasil com uma forte queda da GBP (Libra Esterlina), a moeda da Inglaterra. O Ministro inglês responsável pelas negociações envolvendo o Brexit apresentou sua renuncia está manhã, em uma das maiores derrotas nesta frente enfrentada por Theresa May, a Primeira Ministra. O Ministro apresentou discordância em relação a pontos relevantes do acordo que está sendo discutido dentro do Gabinete inglês. As negociações internas na Inglaterra continuam, enquanto o tempo corre contra eles. Houveram avanços importantes nas negociações entre a União Europeia e os ingleses, mas pontos nefrálgicos ainda precisam ser endereçados. Minha opinião, com pouca convicção, é que um acordo, no apagar das luzes, será concretizado (mesmo que no meio do caminho tenhamos um “não acordo”), mas o caminho até lá será longo é tortuoso. Não tenho certeza, neste momento, de como este acordo será estruturado, e quais seus reais impactos para a economia da Inglaterra e suas adjacênci...