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Daily News – Update

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Para não passar o feriado prolongado em branco, quero utilizar está oportunidade para fazer uma breve atualização sobre os últimos eventos no Brasil e no mundo. Em relação ao Coronavírus, a despeito do aumento expressivo do número de casos e de fatalidades no Brasil e nos EUA, ambos parecem estar abaixo da curva de projeção dos modelos estatísticos. A situação na Europa segue melhorando. Um protocolo de tratamento para o vírus começa a ser utilizado de maneira mais massiva e os resultados se mostram animadores. No tocante ao Petróleo, parece haver um acordo na OPEP para uma redução expressiva de produção, algo que já vinha sendo ventilado na mídia ao longo de toda a semana passada. Neste momento, o México se mostra como um empecilho, mas as conversas são fluidas. Falando de economia, vimos ontem importantes dados na China e nos EUA. Existe um debate se está crise será inflacionária ou deflacionária. Acho o debate válido para o longo-prazo, mas o curto-prazo deve confi...

Flash News – Update.

A semana se encerrou com movimento de dólar forte no mundo que acabou pressionando a moeda local, que operou novamente acima de 3,90. Mesmo em um cenário construtivo para Brasil, não tenho grandes convicções na moeda local. Acho que segue operando e uma banda relativamente aberta, entre 3,75-4,10. Alguns ruídos envolvendo a Reforma da Previdência e o possível aumento de imposto sobre os bancos pressionaram o Ibovespa e o setor financeiro da bolsa, em especial. Interessante notar como o setor de “small caps” vem apresentando desempenho mais positivo nos últimos dias, em linha com minha visão de buscar gestores e alocações que fujam das “blue chips” e dos setores mais dependentes da demanda externa. O mercado de juros seguiu sua tendência de fechamento de taxas, na expectativa de cortes na Taxa Selic e em meio a um mundo de juros cadentes. Não vi mudanças relevantes de cenário que levassem a rever minha visão. Nos EUA, o dia foi de dados mais positivo de crescimento, o ...

Update

P rometi ontem que seria o último Mercados Globais do ano, então escrevo aqui apenas um apêndice. Trump e Xi sinalizaram para um acordo estrutural entre China e EUA. A China anunciou uma nova rodada de estímulos fiscais com o intuito de estabilizar sua economia. O Fed sinaliza para um processo de normalização monetária mais lenta. No Brasil, o Governo Bolsonaro deve começar com uma série de medidas visando destravar a economia e os investimentos. Após o pânico dos ativos de risco desde outubro, existe um cenário provável de recuperação neste início de ano. O Brasil e os países emergentes estariam bem posicionados para esta recuperação cíclica/tática dos ativos de risco. Contudo, não vamos nos iludir. Os desafios de longo-prazo em nada mudaram, especialmente a redução global de liquidez, alguns excessos do mercado e uma provável desaceleração adicional da economia mundial. Assim, a recuperação pode ser acentuada e até durar algumas semanas/meses, mas ainda não ve...

Update.

Mercados & Cenário: A noite foi relativamente tranquila. Ainda vejo sinais de fragilidade nos ativos de risco, a despeito de operaram próximos a estabilidade neste momento (6h20 de Brasília). Vemos uma apreciação do JPY, EUR e do CHF, mas um dólar forte contra as demais moedas. Os demais ativos de risco operam próximos a estabilidade e sem tendência definida. No  Brasil , o jornal O Globo traz reportagem em que afirma que a arrecadação federal superou em R$10bi as expectativas no primeiro bimestre do ano, mas que o Governo decidiu não desbloquear recursos neste momento. O estadão diz que existe um impasse no debate em torno da Cessão Onerosa, o que está atrasando, em cerca de 60 dias, as negociações em torno do caso. Já o Valor Econômico afirma que a União Europeia poderá parar de comprar carne de frango da BRF. O destaque da quinta-feira ficou por conta do movimento de fortalecimento do dólar no mundo e alguma pressão no mercado de commodities. Os ativos emergentes ...

Update

A semana trouxe poucas novidades relevantes para os cenários local e externo. De maneira geral, os dados econômicos seguem corroborando um cenário ainda construtivo e relativamente estável para a economia global. Neste estágio do ciclo econômico, alguma acomodação dos números é natural, como o caso da produção industrial da Alemanha, que caiu pelo segundo mês consecutivo em outubro. Ainda não vejo motivos evidentes para temer uma mudança brusca ou substancial de cenário. Não há apertos consideráveis das condições financeiras, os juros seguem baixos no mundo desenvolvido, os bancos centrais mostram gradualismo no processo de normalização monetária, não há sinais aparentes de uma aceleração mais aguda da inflação no mundo, e etc. Nos EUA, os dados de emprego divulgados hoje reforçaram um quadro de robustez do mercado de trabalho, com uma criação ainda saudável de postos de trabalho, uma taxa de desemprego baixa, porém sem pressões muito preocupantes do lado dos salários. Este co...

Update

A sexta-feira foi de poucas novidades no cenário. Yellen e Draghi trouxeram poucas informações adicionais para a política monetária de curto-prazo. Comentei sobre a eventual reação dos mercados a este discursos aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/08/yellen-draghi-em-foco.html . Os dados econômicos globais continuam mostrando um crescimento saudável do mundo, como observamos com a divulgação do IFO na Alemanha e no Durable Goods Orders. A situação entre EUA e Coréia do Norte mostrou arrefecimento nos últimos dias, mas é um risco que precisamos aprender a conviver ao longo do tempo. A situação política interna dos EUA ainda é uma fonte de preocupação e, aliada a preços e posição técnica, parece estar ajudando no processo de consolidação das bolsas dos EUA, e impedindo a abertura das taxas de juros no país, mesmo em um ambiente de crescimento saudável e mercado de trabalho robusto. O dia foi, exceto pelo movimento do BRL, de dólar fraco no mundo. O mercado estava cla...

Update.

O final de semana trouxe poucas novidades relevantes para o cenário. Assim, em que estágio nos encontramos: Brasil – O país segue em uma recuperação econômica cíclica. A inflação corrente está baixa, e permanecerá assim nos próximos 12 a 18 meses. O crescimento mostra sinais, mesmo que incipientes e erráticos, de recuperação. As contas externas continuam saudáveis. A situação das contas públicas ainda é o maior e o mais preocupante problema do país. O BCB deverá seguir o seu ciclo de queda da Taxa Selic, levando ela a, pelo menos, 7,5%, e sem perspectivas de elevação de taxas no horizonte relevante de tempo. O quadro político ainda é instável e requer cautela. A agenda das próximas semanas será fundamental para medir o apoio que o atual governo ainda tem do Congresso, e o quanto isso será suficiente para aprovar uma agenda mínima de reformas. O destaque da semana ficará por conta da votação da TLP. Em suma, vejo um pano de fundo relativamente estável no curto-prazo, mas co...