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Brasil - IBC-Br: Mais um número fraco de crescimento.

O IBC-Br – uma espécie de PIB mensal coletado pelo BCB – apresentou queda de 0,41% em janeiro, abaixo das expectativas de queda de 0,20%.A comparação com mesmo período do ano passado, apresentou alta de 0,79%, abaixo das expectativas de 1%. O número está em linha com a fragilidade do setor industrial e com as indicações do setor de serviços divulgado na semana passada. O cenário para o crescimento do país continua mostrando fragilidade e uma recuperação aquém do esperado. Este pano de fundo deve continuar dando ancoragem a curva local de juros. Sigo preferindo a curva longa, especialmente de juros reais (NTN-B) em detrimento a curva curta de juros nominais.

Fragilidade do mercado local. Estabilização do mercado externo.

Os ativos de risco seguiram uma dinâmica interessante hoje. Vamos por partes:   Brasil – Os indicadores de crescimento continuam surpreendendo negativamente. O IBC-Br divulgado hoje – uma espécie de PIB mensal coletado pelo BCB – apresentou alta de pífios 0,09% MoM e 0,66% YoY em fevereiro, abaixo das expectativas de 0,80% YoY. Nas últimas semanas, vimos as expectativas de crescimento arrefeceram de algo superior a 3% para algo inferior a 3%, mais próximo de 2,5% (em termos de crescimento do PIB em 2018). De maneira geral, ainda acredito que estamos passando por um momento de acomodação, mas a recuperação gradual da economia continua. Talvez o cenário não seja tão positivo como se imaginou no final de 2017 e início de 2018, mas também não tão negativo como agora. Para os ativos locais está decepção de crescimento, somada a incerteza eleitoral (já comentado aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/eleicoes-brasil-situacao-na-siria-e.html ) estão ajudando ...

Poucas novidades. Sinais econômicos positivos no Brasil.

A noite foi de poucas novidades para o cenário global. Os ativos de risco operam próximos a estabilidade esta manhã. No Brasil, uma matéria do Ribamar Oliveira no Valor Econômico diz que o déficit fiscal primário de 2017 poderá ficar abaixo de R$120 bilhões, muito inferior a meta de déficit de R$159 bilhões. A surpresa positiva seria fruto de uma forte melhora na arrecadação, além de um controle ainda mais rigoroso de despesas. Caso seja confirmado este número, reforçaria a minha tese de que até mesmos as contas públicas, o grande problema estrutural do país, irão passar por uma janela de cerca de 12 a 18 meses de recuperação, que daria tempo ao país para adotar as medidas estruturantes necessárias para transformar um cenário cíclico mais positivo em um ambiente estrutural mais sólido. Reforço que vejo as reformas econômicas como fundamentais e essenciais para o longo-prazo do país, mas reafirmo que teremos um cenário econômico cíclico nos próximos 12 meses (pelo menos) que di...

Agenda carregada. Cenário inalterado.

O dia foi de agenda econômica carregada no Brasil , mas sem novidades que alterem o cenário base. Na verdade, os números de hoje apenas corroboram o cenário de uma recuperação extremamente lenta e gradual da economia. A Taxa de Desemprego apresentou mais um mês de elevação em fevereiro, mostrando que o mercado de trabalho ainda demandará tempo para se recuperar, em linha com as nossas expectativas. Observamos alguma recuperação dos rendimentos dos trabalhadores, o que acende uma ponta de esperança para a recuperação deste setor da economia (consumo). O IBC-Br – uma espécie de PIB mensal coletado pelo BCB – apresentou queda de 0,8% YoY, superior às expectativas de queda de 0,5% YoY. O número mostra uma economia fragilizada e coloca um risco baixista para o PIB deste início de ano. Finalmente, a Confiança de Serviços medida pela FGV apresentou alguma melhora em março, o que aponta para uma recuperação da atividade econômica ao longo dos próximos meses. Vale lembrar, contudo,...

Consolidação.

Brasil – Os ativos locais tiveram um dia de alta volatilidade, em uma dinâmica clássica de consolidação e/ou realização de lucros. A piora acabou sendo mais acentuada durante a tarde, após uma colunista de um importante meio de comunicação divulgar que Lula poderia aceitar um cargo de Ministro em breve. O IBC-Br apresentou queda de -0,61% MoM e -8,12% YoY em janeiro, muito acima das expectativas do mercado. O número mostra cenário de forte pressão sobre o crescimento, sem nenhum sinal de estabilização. O CMN divulgou algumas medidas de alívio ao crédito de alguns fundos constitucionais. As medidas visam, segundo a Fazenda, estimular o crédito. Acredito que seja natural e saudável os ativos locais apresentarem alguma acomodação ou consolidação de curto-prazo, após um movimento rápido e acentuado de apreciação. Mantido o cenário político de aumento da probabilidade de uma mudança de governo, estes movimentos tendem a ser pontuais, localizados e pouco acentuados. Externo ...

Update

Nos EUA , o Jobless Claims se manteve nos níveis mais baixos desde o período pré-crise de 2008, mostrando que a recuperação do mercado de trabalho no país segue intacta. O Philadelphia Fed caiu marginalmente, de 7,5 para 6,7 em maio, enquanto o Markit PMI Manufacturing saiu de 54,1 para 53,8 pontos, abaixo das expectativas de 54,5 pontos. O Existing Homes Sales caiu de 5,21M para 5,04M, abaixo das expectativas de 5,23M. Finalmente, o Leading Indicator apresentou forte alta de 0,7% em abril, muito acima das expectativas de 0,3%. A economia americana passa por um claro período de “ soft-patch ”. A recuperação do crescimento tem se mostrado mais lenta e errática do que o imaginado. De qualquer maneira, continuo confiante que o país será capaz de manter um crescimento em torno de 2,5% a longo-prazo, com o mercado de trabalho em processo de recuperação e uma inflação gradualmente ascendente. Assim, ainda vejo uma alta do dólar como cenário central. O mercado de juros, contudo, deve seg...

Sinais de estabilização

Os ativos de risco estão apresentando sinais de estabilização essa manhã, com o petróleo liderando o movimento. Após cair quase 3% na abertura de ontem a noite, o petróleo apresenta alta superior a 1% neste momento, o que está ajudando a dar sustentação as bolsas dos países desenvolvidos, assim como favorecendo um leve movimento de abertura de taxas de juros nos EUA e no núcleo da Europa. O USD ainda opera predominantemente em alta ao redor do mundo, com as commodities metálicas sobre pressão a despeito da alta no petróleo. A agenda do dia será agitada, com IBC-Br no Brasil. Nos EUA, destaque para o Empire Manufacturing, Industrial Production, NAHB Housing Index e TIC Flows.