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Update

Após a divulgação do Housing Starts nos EUA, os ativos de risco seguiram o “script” esperado pela  perspectiva de recuperação da economia norte americana neste segundo trimestre do ano, ou seja, USD forte, abertura de taxa  de juros, leve pressão nas bolsas do país e uma rodada negativa para o preço das commodities. No Brasil, a despeito de uma leve depreciação do BRL, seguindo o humor global a risco, a curva de juros voltou a mostra bom desempenho, em um sinal de que o ajuste fiscal e a postura mais dura do BCB começa a colher os frutos. A curva curta de juros reais teve um dia negativo, com o mercado começando a precificar que o BCB pode vir a ser bem sucedido no combate a inflação.

De volta as tendências do começo do ano...

O Housing Starts, em abril, nos EUA, apresentou alta de 20% MoM, atingindo o patamar de 1135 mil unidades, maior nível desde de 2007. O número deve dar sustentação a tese de que a fraqueza da economia no primeiro trimestre do ano foi fruto de questões estatísticas (Fed São Francisco) e pontuais, como o clima e a greve dos portos da região oeste do país. Espero que o USD fica mais suportado no curto-prazo, sendo sustentado por uma nova abertura de taxa de juros nos EUA. As commodities e os ativos emergentes, em geral, podem ter uma janela um pouco mais desafiadora no curto-prazo. Em termos de portfólio, acho válido adicionar posições compradas em USD e tomadas em juros nos EUA, até mesmo como hedge para posições aplicadas na curva local de juros. Estar underweight/short em setores e moedas ligadas a commodities fazem sentido no atual momento. Como comentei ao longo dos últimos dias: Em linhas gerais, gostaria de ter uma maior visibilidade do cenário macro global para ter uma m...