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Mostrando postagens com o rótulo Pesquisa Datafolha

Brasil: Pesquisa Datafolha confirma o Ibope e um cenário que demanda cautela.

Os ativos de risco estão abrindo a quinta-feira relativamente estáveis. Ontem a noite comentei um pouco mais sobre o alívio nos ativos emergentes, a pesquisa Ibope e a decisão do Copom e minha visão pode ser revista aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/09/em-relief-rally-eleicoes-e-copom.html . Hoje pela madrugada o Datafolha divulgou pesquisa ( https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/bolsonaro-vai-a-28-e-haddad-a-16-ciro-lidera-no-2o-turno-mostra-datafolha.shtml ) que basicamente confirma o cenário mostrado pelo Ibope ontem. A pesquisa Datafolha foi mais completa, com cerca de 8 mil entrevistas. Bolsonaro segue consolidado na liderança das intenções de voto com cerca de 30%. Fernando Haddad segue em ampla ascensão, aparecendo em segundo com 16%. No cenário de segundo turno entre os dois há empate técnico, mas com a derivada de Haddad se mostra mais positiva, já que mostra ascensão rápida e pode aparecer na liderança do segundo turno em breve. Reforço o que comen...

Guerra Comercial e Eleições no Brasil

No cenário externo, o destaque do final de semana ficou por conta da deterioração nas relações comerciais entre EUA e China , segundo uma série de artigos do WSJ ( https://www.wsj.com/articles/china-weighs-skipping-trade-talks-after-u-s-tariff-threat-1537115334?mod=hp_lead_pos2 ). Minha opinião sobre o tema já foi amplamente discutia neste fórum e segue inalterada. Acredito que não haja, neste momento, incentivo para nenhum dos lados recuarem de seu posicionamento. Assim, acredito que, neste tema, a situação deverá piorar antes de uma solução concreta mais racional. De acordo com a mídia, os EUA devem proceder com a implementação de impostos de importação em US$200bi de produtos chineses na ordem de 10%. A montante das tarifas é menor do que os 25% ventilados anteriormente, porém não menos importante. Vejo um impacto quase que imediato na inflação dos EUA, porém um impacto mais lento e incerto sobre o crescimento. Os números econômicos divulgados na sexta-feira confirmaram uma e...

Sinais de pressões inflacionárias ao redor do mundo se acumulam.

O destaque desta manhã está por conta de mais uma rodada de abertura de taxas de juros nos EUA, o que está colocando alguma pressão nas bolsas globais. Os sinais de acumulo de pressão inflacionárias, não apenas nos EUA, mas ao redor do mundo desenvolvido, vão se tornando cada vez mais claros e inequívocos. Hoje foi a vez dos dados de emprego na Inglaterra apresentarem elevação acima das expectativas dos salários, confirmando um mercado de trabalho robustos, no pleno emprego e com o hiato do produto fechado. A aceleração da inflação me parece apenas uma questão de tempo, de “quando” irá ocorrer, e não de “se” irá ocorrer. Neste pano de fundo, é natural esperar que os bancos centrais dessas economias continuem seu processo de normalização monetária e os mercados comecem a precificar de maneira mais real e concreta taxas de juros mais elevadas no curto e no médio prazo. Continuo posicionado para este tema de investimento através de posições tomadas em juros na parte intermediária da...

Pesquisa Datafolha, Política EUA e sinais negativos da China.

Os ativos de risco estão apresentando alguns movimentos localizados que merecem destaque: - Na China, voltamos a observar uma queda das bolsas e uma pressão no mercado de commodities metálicas não preciosos, com destaque para o Cobre. Este price-action mostra que a situação econômica e financeira do país ainda não foi definitivamente estabilizada e o cenário para o país ainda é um risco de curto-prazo; - Nos EUA, os índices futuros de bolsa apresentam leve queda. No final da tarde de ontem, um dos principais advogados de Trump aceitou um acordo de colaboração com a justiça americana. Segundo suas declarações, ele atuou em favor de Trump com o intuito de efetuar pagamentos para mulheres que supostamente teriam tido um “caso” extraconjugal com o então candidato a presidente. O intuito dos pagamentos era para que essas histórias não viessem a público e, assim, afetar o resultado final das eleições. Eu não sou especialista no tema e tenho praticamente nenhuma vantagem comparativa p...

Síria (global) e Datafolha (local) ainda em foco. Risk-On, por ora...

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, puxados pela alta das bolsas e abertura de taxas de juros no mundo desenvolvido. O dólar opera de maneira mais mista e sem tendência, enquanto as commodities operam majoritariamente em queda, lideradas pelo petróleo. A reação do mercado é basicamente em linha com a minha visão exposta aqui ontem, de que os desenvolvimentos após o ataque dos EUA (e seus aliados) a Síria poderiam ser vistos de forma positiva pelos investidores. Para não soar repetitivo, meus comentários podem ser vistos aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/eleicoes-brasil-situacao-na-siria-e.html . Só gostaria de reforçar que minha visão mais construtiva em relação ao evento refere-se ao curto-prazo. A situação diplomática entre os EUA e a Rússia ainda é bastante delicada neste momento. Tudo indica que novas sanções econômicas às empresas e cidadãos russos serão impostas pelos EUA. Não sabemos qual será a resposta da Rússia. Os EUA...

Eleições Brasil, Situação na Síria e Riscos.

Seguindo meus comentários de ontem: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/ataque-siria-riscos-no-brasil.html . Brasil – O Datafolha divulgou hoje mais uma pesquisa eleitoral. Não sou um especialista no assunto, então farei comentários apenas superficiais. Nos cenário sem a presença do ex-presidente Lula, os que importam, em minha opinião, o quadro segue o mesmo de antes, ou seja, sem uma definição clara ou concreta. Bolsonaro continua liderando as intenções de voto e pelo menos outros 4 candidatos se mostram competitivos, são eles: Marina, Ciro, Joaquim Barbosa e Alckmin (não necessariamente nesta ordem). Os demais candidatos mostra baixíssima expressão e dificilmente conseguirão sair desta situação. Para os mercados financeiros locais, acho difícil que essa pesquisa altere a incerteza que predomina sobre o tema. Acredito que a partir de agora qualquer mudança mais relevante neste quadro, para o bem ou para o mau (na percepção dos investidores) passarão a ser mais rel...

Brasil: Pesquisa Datafolha mostra cenário incerto. Centro não evolui...

A noite foi um pouco mais agitada, com informações relevantes ao cenário. Brasil –  A pesquisa Datafolha para presidente da república realizada após a condenação de Lula em segunda instância mostra o ex-presidente ainda na liderança das pesquisas, consolidado em torno de 35% das intenções de voto. Quando retirado da pesquisa, cenário que acredito ser o mais provável no momento, os mais favorecidos, por ora, da saída de Lula da corrida eleitoral seriam Marina Silva e Ciro Gomes. Nestes cenários, Bolsonaro ainda lidera a disputa, seguido de Marina. Os candidatos considerados mais ao centro e liberais continuam “patinando” abaixo de 10% das intenções de voto. Acredito que, no curto-prazo, a pesquisa deve ser vista como negativa pelos investidores locais. Eu acredito que ainda falta muito tempo para as eleições e o centro ainda precisa se unir em torno de um nome único e competitivo caso queira evoluir nas pesquisas. A despeito de reconhecer que um segundo turno entre Bolsonar...

China e Pesquisas Eleitorais no Brasil.

O final de semana, até o momento, trouxe algumas informações importantes que merecem ser mencionadas. Vamos a elas: China – O PMI Manufacturing subiu de 51,7 para 52,4 em agosto, acima das expectativas do mercado, e o maior patamar desde maio de 2012. Além disso, foi confirmado o que já havia sido ventilado ao longo da semana, ou seja, o PBoC irá promover um corte de 50bps no Reserve Requeriment (RRR/compulsório) de instituições financeiras mais ligadas a pequenas e médias empresas. O PMI reforça a visão de um crescimento saudável no país. O corte do compulsório indica que existe disposição do governo chinês em promover ajustes pontuais para que o cenário de crescimento se mantenha constante. Em conjunto, este fluxo de notícias reafirma um cenário relativamente tranquilo e construtivo para o país, pelo menos no curto-prazo. EUA – O Secretário de Defesa do país declarou que os EUA estão em conversar diretas com a Coréia do Norte para fins de negociações em torno de seu prog...

Pesquisa Datafolha, Escócia e Fed

O grande destaque da noite ficou por conta do referendo para a independência da Escócia, que acabou tendo como resultado a manutenção do atual  status-quo , ou seja, a Escócia deverá continuar na Grã Bretanha. Os ativos de risco estão basicamente mantendo as tendências recentes, que foram acentuadas após a decisão do FOMC. Não vejo, por hora, motivos para mudança neste cenário, nem aceleração maior deste processo. As bolsas globais operam em alta (a China teve mais um dia de alta em seus índices, refletindo as últimas medidas de suporte ao crescimento colocado em prática no país), o USD se fortalece, especialmente contra as moedas de G10, suportado por uma gradual abertura de taxa de juros nos EUA, que também vem colocando alguma pressão sobre as  commodities . Na agenda do dia, destaque para o IPCA-15 no Brasil. A agenda externa será mais esvaziada durante os próximos dias, deixando o mercado a mercê dos ajustes de posição ao novo ambiente global. Brasil –  ...

Pesquisa Datafolha

Na ausência de desdobramentos mais negativos na Ucrânia, os ativos de risco retomaram a tendência positiva verificada até sexta-feira pela manhã. As bolsas americanas e europeias operam em alta, dando suporte aos mercados emergentes, os juros nos países desenvolvidos apresentam modesta abertura de taxas, e o USD opera sem tendência definida, mas com leve viés de dólar USD forte no mundo. A agenda do dia será esvaziada, com destaque apenas para o IPC-S no Brasil. A agenda ganha corpo mais intensamente a partir de amanhã. Brasil –   A pesquisa Datafolha com o nome de Marina Silva para presidente, divulgada esta madrugada, apresentou um cenário muito parecido com o que já vinha sendo ventilado na mídia. Dilma aprece com 36%, com Marina apresentando 21% e Aécio 20%. Em um eventual segundo turno, Dilma tem 43% contra 47% de Marina. Contra Aécio no segundo turno, Dilma ainda vence com 47% versus 39%. A avaliação positiva do governo apresentou leve recuperação.   Em suma, a ...

Choque de Volatilidade?

Os ativos de risco estão ameaçando uma reação hoje pela manhã, mas o ambiente ainda me parece muito frágil. Assim, as bolsas da Europa ainda operam em queda, apesar das bolsas norte americanas estarem a cerca de 0,5% dos lows de ontem. As moedas EM apresentam recuperação mais substancial, e os juros globais operam em estabilidade. O news flows  durante a noite foi esvaziado e a agenda do dia será irrelevante, deixando o mercado a mercê de fluxos pontuais e reagindo ao cenário geopolítico. Mantenho visão mais cautelosa no curto-prazo, com o viés de que os ativos de risco possam estar diante de um processo de consolidação/realização de lucros um pouco mais prolongado do que aqueles verificados nosúltimos meses. A excessão, contudo, ficará por conta dos ativos brasileiros, que devem seguir de perto a melhora no ambiente político (vide seção Brasil abaixo). Na  China , o preço dos imóveis em junho apresentou queda de 0,48% MoM. O número confirma um cenário de desaceleração...

Pesquisa Ibope - Presidente

A pesquisa Ibope para presidente, divulgada no final da tarde de hoje, mostrou uma nova queda das intensões de voto para Dilma, em detrimento ao avanço da oposição. O Ibope ratifica a tendência verificada na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, dando novo ímpeto a corrida eleitoral. No cenário mais provável, Dilma caiu de 40% para 38%, com Aécio Neves subindo de 20% para 22%, e Eduardo Campos saindo de 11% para 13%. Neste ambiente, o segundo turno é praticamente certo. Além da pesquisa base ser positiva para as perspectivas de mudança política no país, a análise qualitativa da pesquisa também mostra sinais encorajadores. A rejeição de Dilma mostrou nova alta, atingindo um pico recente e a maior entre os candidatos, enquanto a rejeição de Áecio apresentou queda. A confirmação dessas tendências mostra que existe amplo espaço para transferência de votos brancos e nulos para a oposição. A avaliação positiva do governo Dilma caiu de 35% para 31%, e já é menor do qu...

Pesquisa eleitoral - Datafolha

A espera dos dados de emprego de maio nos EUA hoje as 9h30, os ativos de risco operam sem grandes movimentações essa manhã. O grande destaque da noite ficou para a pesquisa eleitoral do Datafolha no Brasil. Brasil – A pesquisa do Datafolha mostrou Dilma caindo de 37% para 34%, Aécio passando de 20% para 19% e Campos saindo de 11% para 7%. No segundo turno, Dilma caiu de 47% para 46% e Aécio subiu de 36% para 38%. A rejeição de Dilma continua a maior dentre os canditados, estável em 35%, mas a de Aécio caiu de 33% para 29% e a de Campos de 31% para 29%. Espero uma reação bastante positiva dos ativos brasileiros a estes números. No caso de um Payroll forte nos EUA, faz sentido fazer plays relativos, Long BRL contra outras moedas. A curva de juros deve apresentar trajetória de flattening  e a bolsa ser o ativo mais reativo ao aumento de chances de uma mudança política no país. Papéis como Petro e Banco do Brasil devem ser os destaques de alta. EUA – O mercado já trabalha com...