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Mostrando postagens com o rótulo Imposto

Daily News – Inflação: Uma Batalha Inacabada

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Os ativos de risco continuam sendo guiados pelo tema “Inflação”, em que as curvas de juros dos principais países do G10 continuam a precificar juros terminais mais elevados, por mais tempo. Veja o exemplo da Europa, onde o mercado já espera juros próximos a 4% em algum momento dos próximos meses:   A batalha dos BCs contra a inflação continua dura e inacabada. A inflação na Espanha, por exemplo, divulgada hoje, apresentou aceleração, ficando acima das expectativas do mercado, que esperada recuou gradual dos preços. O mesmo movimento foi visto nos números da França:   No Brasil, há sinais de que o governo irá reonerar os combustíveis, na primeira batalha aparentemente vencida por Haddad em detrimento a ala política do governo. Se confirmada esta ação, seria uma notícia positiva em meio as incertezas de política econômico deste novo governo.   Em contrapartida, contudo, há o risco de que esta reoneração de impostos venha acompanhado de mudanças na política de pr...

Daily News – Brasil: Liberalismo ou Populismo?

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Após uma segunda-feira de otimismo generalizado nos ativos internacionais, a manhã está sendo de alguma acomodação/realização de lucros. Os mercados parecem estar se consolidando nos atuais níveis, em busca de uma nova narrativa.   No Brasil, contudo, nosso cenário continua a caminhar em uma direção mais negativa e perigosa. Eu já havia comentado sobre isso no podcast desta semana, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/28022021---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-er7tid .   Na tarde de ontem, rumores deram conta de que o governo poderia elevar o imposto sobre o lucro dos bancos para financiar a queda de impostos sobre combustíveis: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/03/01/bolsonaro-eleva-impostos-de-carros-indstria-qumica-e-bancos-para-isentar-diesel-e-gs.ghtml .   A medida em si é fiscalmente correta, mas politicamente populista, o que gerou desconforto no mercado. Percebo que, aos poucos, está havendo uma clara mudança de política ...

Daily News – Manhã de recuperação técnica.

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Os ativos de risco estão apresentando recuperação essa manhã. Não há novidades relevantes no cenário. O movimento me parece mais técnico do que fundamental, com diversos ativos enfrentando suportes técnicos importantes nos níveis atuais. Tendo a acreditar que na ausência de uma melhora nos dados econômicos (cenário mais provável no curto-prazo) e sem avanços nas negociações comerciais entre EUA e China, esses “suportes técnicos” tendem a ser rompidos (ou superados) nos próximos dias ou semanas. Fonte: The Market Ear / Bloomberg Na Inglaterra , finalmente, Theresa May anunciou sua renúncia, o que pode abrir algum caminho (seja ele qual for) para uma resolução do Brexit. No Brasil , destaque para artigo no Valor Econômico que fala da potencial reavaliação de imóveis e um possível imposto sobre isso (vide aqui: https://www.valor.com.br/brasil/6273499/taxacao-de-imoveis-pode-dar-r-300-bi ). Acredito que a medida seja de difícil aprovação e ainda está e...

Fluxo de notícias negativo no Brasil, mas novos sinais de estabilização na China.

Estive na estrada ontem, visitando alguns amigos, clientes e parceiros, no Sul do país. Portanto, ausente deste fórum, mas não totalmente desligado mercado. Os ativos de risco estão abrindo em tom de otimismo, com o S&P superando a barreira psicológica de 2.900 pontos, com o dólar um pouco mais fraco no mundo. Destaque para os fortes dados de agregados monetários, crédito e exportações na China . Voltamos a eles em breve. A noite foi de fluxo de notícias bastante negativo para o Brasil , o que deve ajudar a pressionar negativamente os mercados locais no curto-prazo. Segundo a mídia, Bolsonaro impediu a Petrobrás de ajustar o preço do diesel. Ainda pela imprensa, Maia estaria sendo investigo pelo recebimento de recursos ilícitos e, finalmente, o governo trabalha na criação de um imposto aos moldes da CPMF. Todos estes temas deverão ser lidos como negativos pelo mercado, no mínimo, no curto-prazo. Vejam aqui: https://www.valor.com.br/politica/6208797/cintra-confirma-imp...

Desaceleração na China, Inflação na Europa, Imposto no Brasil e Posição Técnica.

O destaque da noite ficou por conta de uma leve desaceleração dos PMIs na China . O PMI Manufacturing passou de 51,7 para 51,4 em julho, levemente abaixo das expectativas de 51,5 pontos. O número mostra uma economia ainda saudável, porém com sinais marginais de arrefecimento. Acredito que o dado de hoje pouca altera o cenário econômico global. Uma desaceleração da economia chinesa já era de certa forma esperada, após a sequencia de medidas adotadas no país visando administrar a liquidez e evitar os excessos e a evolução de “bolhas” em setores e mercados específicos. Na Europa , o CPI de julho ficou dentro das expectativas do mercado, mas com o Core CPI levemente acima das expectativas. Na semana passada, os números de algumas importantes economias da região já haviam apontando nesta direção. Comentei, naquela ocasião, que: Na minha visão o destaque do dia ficou por conta dos dados econômicos na  Europa . Além dos dados de PIB robustos, já comentados neste fórum mais cedo, os núm...

Brasil: Aumento de impostos

No Brasil , o governo anunciou o tão esperado aumento de impostos sobre combustíveis. Se, por um lado, a medida já era esperada, por lado, a magnitude do aumento foi superior as expectativas. Segundo cálculos da nossa área econômica, o impacto no IPCA deve ser entre 60bps e 70bps. Como a equipe já incorporava algum aumento de imposto para este ano, a previsão de IPCA para 2017 deverá se elevar de 3,2% para 3,5%. Considerando apenas os efeitos de primeira ordem, a medida deverá ter pouco impacto para política monetária de curto-prazo. Contudo, a postura do governo traz à luz as dificuldades encontradas pelo país para atingir as metas fiscais, em um pano de fundo de restrição via teto do endividamento, pouco espaço para cortes adicionais de gastos e fraco crescimento da economia (e, consequentemente, da arrecadação). Assim, o mercado retoma a discussão de que novos aumentos de impostos podem ser necessários nos próximos anos, na ausência de reformas fiscais mais estruturais e relevant...

Brasil: Solução via imposto. Inflacionário!

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade. Destaque apenas para um leve movimento de dólar forte, especialmente contra moedas emergentes e aquelas mais dependentes de commodities. O movimento parece mais um ajuste de posições antes do ECB do que uma mudança clara de tendência. No  Brasil , os jornais de hoje estão dando como certa a implementação do PIS/Cofins em combustíveis. As matérias ainda estão desencontradas em relação a maginitude desta elevação. Contudo, ontem ventilava-se uma elevação de cerca de 10 centavos por litro. Hoje se ventila uma elevação entre 20 e 30 centavos, em busca de uma arrecadação de R$10 bilhões este ano e R$20 bilhões ano que vem. A medida teria impacto relevante na inflação de curto-prazo, mas pouco impacto sobre a política monetária. Assim, reafirmo o que escrevi na tarde de ntem: A mídia está dando como certa o aumento de impostos de combustíveis. Acredito que a estratégia do governo seja correta, diante das dificuldades de caix...

BRasil: Governo eleva CSLL para 20%

Os ativos de risco operam próximos a estabilidade nesta sexta-feira. O destaque fica por conta do segundo dia consecutivo de alta no EUR, que me parece, por hora, bem amparado dentro do range de 1,10 com 1,15. O diferencial de juros entre os EUA e a Europa continuará sendo o principal vetor de direcionamento da moeda europeia. No meu cenário base, continuo acreditando que, em breve, a recuperação norte americana ficará mais evidente, o que irá proporcionar o retorno de uma tendência de queda do EUR em detrimento ao USD, em um ambiente de política monetária extremamente expansionista na Europa.  Na  China , as bolsas do país tiveram mais um dia de forte alta. A dinâmica dos mercados chineses se mostra cada vez mais parecida com o que observamos no período do pós crise nos EUA, Europa e Japão. Em linhas gerais, em um ambiente de crescimento baixo, inflação contida, mas política monetária mais expansionista, os ativos de risco, em especial as bolsas e os bonds, são os mais f...