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Mostrando postagens de setembro, 2015

Relief Continues...

Estive durante toda a quarta-feira visitando alguns clientes e parceiros. Assim, fora da mesa pelas últimas 12 horas. Contudo, devido aos importantes acontecimentos do dia, acredito que seja válido tecer alguns breves comentários sobre o cenário e os mercados. No tocante as conversar realizadas hoje, permanece o mesmo cenário dos últimos meses, ou seja, investidores ainda muito avessos a riscos de mercado, com fluxos concentrados em produtos de renda fixa CDI ou crédito CDI de baixo risco. Não há demanda por renda variável, mas já existe alguns questionamentos em torno das taxas de juros reais e nominais, com alguns sinais de propensão a investimentos nestes ativos. Brasil – Petro:  O anuncio de uma alta de preços de gasolina e diesel por parte de Petrobras foi uma clara intenção do governo em melhorar o caixa de uma companhia sem praticamente nenhum acesso ao mercado de crédito e cujos os papéis de dívida vinham sendo extremamente pressionados nos últimos dias. A medida também se

Relief.

Após um começo de semana de elevada pressão sobre os ativos de risco ao redor do mundo, a terça-feira foi de menor pressão para os mercados. A dinâmica dos ativos de risco, contudo, continua mostrando fragilidade. A despeito dos sinais animadores dos indicadores de confiança na Europa e nos EUA divulgados hoje, o cenário para a China continua sendo o centro das atenções dos ativos de risco. Nesta frente, ainda não há nenhum sinal de estabilização do crescimento, o que está mantendo os investidores em estado de alerta. A incerteza em relação a política monetária norte americana e as perspectivas ainda ruins para o crescimento da China devem continuar ditando a dinâmica dos mercados globais. Brasil – Os mercados locais voltaram a abrir estressados pela manhã. A divulgação do resultado fiscal do governo central, com déficit inferior as expectativas em agosto, ajudou a dar suporte aos ativos brasileiros. Vale lembrar também que o BCB promoveu leilões de swap e de rolagem de swap, al

From macro risk, to micro risk.

A segunda-feira foi marcada por uma deterioração microeconômica dos mercados financeiros globais, fruto de uma clara reação ao ambiente macroeconômico desafiador que já predomina há alguns meses. As ações da Glencore* apresentaram queda de 30% no dia, após forte pressão nos últimos meses. A empresa é uma operadora global de recursos naturais, fortemente dependente da demanda da China. A forte queda das ações foi acompanhada por uma acentuada pressão nos títulos da dívida da empresa, com o custo de seu CDS, uma espécie de seguro do crédito da companhia, apresentando relevante abertura de spreads. Por ser uma empresa global, e muito ligada ao cenário de crescimento econômico, especialmente no tocante a China, a derrocada da Glencore acaba afetando o humor global a risco, além de nichos específicos de mercado, como os HY Bonds e o setor de commodities ao redor do mundo. Além da Glencore, o setor automotivo na Europa apresentou forte queda nos últimos dias, após o escândalo da Vol

Viés negativo.

Os ativos de risco estão iniciando a semana em tom mais negativo, liderados pela queda nas bolsas globais e por mais uma rodada de pressão no preço das commodities. A noite foi de agenda esvaziada na Europa e na Ásia. Nos EUA, o destaque ficará por conta do Personal Income & Personal Spending de agosto, que ajudará a delinear a trajetória de crescimento da economia norte americana neste terceiro trimestre do ano, além do Core PCE, o principal indicador de inflação acompanhando pelo Fed.

Brasil: Lula no centro da Lava Jato.

O final de semana foi de poucos movimentos, locais ou externos, mas alguns destaques merecem atenção. Brasil – A mídia deu bastante foco aos avanços da Operação Lava Jato e para a reforma ministerial de Dilma. Lava Jato: A Operação para estar empurrando o ex-presidente Lula cada vez mais para o centro das investigações. A delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC, e uma possível delação de Pedro Corrêa, de acordo com a Revista Veja, colocariam Lula no centro das manipulações que levaram ao que ficou conhecido como o Petrolão. O STF parece ter autorizado Lula a ser ouvido como testemunha do processo, enquanto a mídia afirma que o MPF está investigando as inúmeras viagens do ex-presidente nos anos após o fim de seu mandato. O avanço da Lava Jato sobre Lula seria mais um imenso obstáculo para o governo. Dilma mostra-se frágil, enfraquecida políticamente e sem poder de coordenação. Os avanços da Lava Jato elevam ainda mais a probabilidade de um processo legal de impedimento do a

Digestão...

A sexta-feira foi mais um dia de digestão para os ativos de risco, no Brasil e no mundo. O mercado continua avaliando o cenário econômico global onde, por um lado, vemos sinais ainda animadores nos EUA e na Europa, mas ainda preocupantes na China e nos demais países emergentes. Neste ambiente, temos observado as bolsas e as taxas de juros nos EUA e na Europa operando dentro de algumas bandas, com as commodities, a grosso modo, ainda pressionadas. O dólar segue uma tendência de alta, ainda mais concentrado contra moedas emergentes, mas com alguns acenos de fortalecimento contra as moedas de G10 nos últimos dias. Eu vejo o dólar como o grande favorecido do atual cenário, seja pelo lado da economia norte americana, seja por questões específicas de alguns países e regiões. Acho válido uma administração ativa dos instrumentos e composição da carteira. Tenho poucas convicções de curto-prazo no mercado de juros e renda fixa internacional. Acredito que, nos atuais níveis de preço, e v

Risk On!

Os mercados globais estão abrindo a sexta-feira em tom mais positivo. Ao que me parece, o tom mais ponderado de Yellen em seu discurso na noite de ontem, onde voltou a afirmar que uma alta de juros ainda este ano ainda é provável (“ most of my colleagues   and I anticipate that it will likely be appropriate to raise the target range for the federal funds rate sometime later this year ”) está sendo o principal motivo de estabilização dos ativos de risco. Eu não descarto, contudo, que a estabilização pontual dos ativos no Brasil também esteja ajudando a dar um suporte ao humor global a risco. Vale lembrar que os ativos de risco, em especial as bolsas dos EUA, acabaram reagindo negativamente a decisão do FOMC na semana passada, especialmente pelo sinal de preocupação em relação à economia mundial (China, em especial). Com os membros do Fed e, especialmente Yellen, voltando a acenar com um plano de voo de alta de juros ainda este ano, o mercado pode vir a mostrar algum tipo de estabil

Relief Rally.

Os ativos de risco tiveram uma quinta-feira volátil e com movimentos diferenciados entre as classes de ativos e regiões. O mercado ainda parece um tanto quanto indeciso com relação ao cenário para os países desenvolvidos, enquanto o cenário para a China e os países emergentes permanece desafiador. O dia foi de dólar fraco em grande parte do mundo, com as commodities em alta, lideradas pelos metais preciosos. Os bonds nos países desenvolvidos apresentaram fechamento de taxas, com as bolsas apresentando pressão ao longo de grande parte do dia. O “ relief rally ” dos ativos no Brasil acabou ajudando a classe de emergentes como um todo. A noite teremos o discurso de Yellen, que deveria manter, a grosso modo, o texto base utilizado após a decisão do FOMC. Qualquer mensagem diferente será lida como uma maneira de Yellen desfazer a interpretação confusa deixada no mercado após a decisão do Fed. A divulgação do CPI no Japão poderá ser determinante para a política monetária de curto-prazo

Brasil: A crise se alastra. BCB e Tesouro reagem. Por hora, sem sinais de sucesso.

Os ativos de risco estão tendo uma quinta-feira um pouco mais saudáveis. Os sinais de fragilidade, contudo, ainda são latentes, especialmente nos ativos dos países emergentes. O fraco Flash Manufacturing PMI de setembro na China manteve o foco na crise que os países emergentes estão enfrentando. O menor crescimento da China apenas evidência, em uma das maiores economias do mundo, o momento que os países emergentes estão atravessando. Baixo crescimento, aliado a problemas estruturais, econômicos e políticos, estão mantendo os ativos desses países sobre pressão. Na agenda do dia, destaque para o Jobless Claims e Durable Goods Orders nos EUA . No Brasil , o destaque ficará por conta do Relatório de Inflação, para a Taxa de Desemprego e para o Indicador de Confiança do Consumidor da FGV. Na Alemanha , o IFO – um dos principais indicadores de confiança de toda a Europa – saiu de 108,3 para 108,5 pontos, acima das expectativas de queda para 107,9. O número mostra uma trajetória ai

Risk-Off

A terça-feira foi de desempenho positivo para os mercados na Ásia. As bolsas da China apresentaram o terceiro dia consecutivo de alta, com a moeda do país novamente estável. Contudo, as bolsas da Europa e dos EUA estão abrindo a manhã sobre forte pressão. Eu não vi nenhum motivo claro para o movimento negativo desta manhã, o que me faz crer que os mercados ainda estão digerindo uma mensagem que parece confusa por parte do Fed na decisão do FOMC e nos dias subsequentes a decisão. Os ativos de risco parecem estar operando em alguns  ranges  um pouco mais curtos, sem tendências claras definidas de curto-prazo. A despeito de ainda ver um cenário econômico global relativamente saudável, existem sinais claros de fragilidade nos mercados financeiros globais que não podem ser ignorados. Na agenda do dia, destaque para o IPCA-15 e para os dados de contas externas no Brasil. A agenda nos EUA será esvaziada, assim como foi na Europa e na Ásia. Brasil –  O BCB nomeou Altamir Lopes para

Fed em foco.

O começo da semana foi marcado pela tentativa, por parte de membros do Fed, em tentar concertar a mensagem entendida pelo mercado após a decisão do FOMC da semana passada. Eu, particularmente, tinha achado a decisão bastante dovish , especialmente devido ao discurso utilizado por Yellen, e frente as revisões de inflação, crescimento e dos “dots” apresentados na reunião. Após a decisão, o mercado basicamente retirou a chance de uma alta de juros em outubro, precificando uma probabilidade pouco acima de 50% de uma alta de juros ainda este ano. Diante deste quadro, Lacker, Bullard, Willians e Lockhart, vieram a mídia sinalizar que uma alta de juros em 2015 ainda é possível. Todas as reuniões até o final do ano (outubro e dezembro) estão em aberto para uma eventual decisão de alta de juros, e que a postura na reunião de setembro foi apenas uma reação pontual as turbulências de mercado. Na minha visão, acredito que estes sinais sejam verdadeiros, mas o mercado demandará mais do que pal

Ásia: Sinais de fragilidade.

A despeito de um bom desempenho das bolsas da China, em mais um dia de estabilidade de sua moeda, as bolsas da Ásia tiveram um começo de semana sobre pressão, com sinais de fragilidade em suas moedas. A despeito desta dinâmica, os ativos da Europa e dos EUA estão abrindo a semana em tom mais positivo, após a reação negativa da semana passada após a decisão e a sinalização do FOMC. A prévias dos primeiros 20 dias de exportações de agosto na Coréia do Sul reforçam um cenário de fragilidade do crescimento da Ásia. De acordo com a Goldman: Per-day exports for the first 20 days of August declined 19.8% yoy, posting the sharpest decline since Aug, 2008. Seasonally adjusted, per-day exports fell back to near the previous low recorded in May. For the first 20 days of September, daily exports declined 19.8% yoy, while daily imports posted a deeper decline of 31.8% yoy. Trade balance was back in surplus of US$3.7bn, from a deficit of US$0.4bn in the previous month. Após a decisão do FO

Brasil: Cenário político delicado.

Brasil – Ajuste Fiscal:  Sem grandes desenvolvimentos nesta frente. O governo continua focado na tentativa de aprovar as propostas da equipe econômica, anunciadas a cerca de dez dias. Não me parece haver medidas adicionais para serem anunciadas no curto-prazo. O Globo, em artigo deste sábado, fala que a equipe econômica já tem medidas preparadas para a previdência, que poderiam economizar cerca de R$8 bilhões por ano. Por hora, contudo, não há sinais concretos de que existe a disposição de uma reforma mais estrutural e agressiva na previdência, um vetor que poderia ser um divisor de águas para situação das contas públicas nacionais. Além da articulação para a aprovação do ajuste, uma reforma ministerial e administrativa deverá ser anunciada ainda esta semana. A despeito desses esforços, ainda incipientes, o congresso sinaliza que não existe disposição política para a aprovação de grande parte das propostas. Política:  A situação política local continua tensa, delicada e indefinida

Receptividade ruim ao Fed.

Os ativos de risco não reagiram bem a decisão do Fed de manter os juros estáveis, utilizando os riscos em torno do crescimento da China, e a inflação interna baixa, como argumentos para esta postura. Pela dinâmica dos mercados, prevaleceu a sensação de que o Fed “sabe alguma coisa a mais (e negativa) a respeito da China, do que o resto do mercado”. Assim, a sexta-feira foi marcada por uma forte queda das bolsas e nova pressão sobre as commodities, em especial petróleo e cobre. O dólar seguiu uma dinâmica própria, no que me parece mais ajustes de posições do que uma tendência clara. Neste ambiente, observamos um movimento global de fechamento de taxas de juros, na expectativa de um crescimento global permanecendo baixo, como foi reforçado por Yellen ontem. O movimento foi liderado pelos bonds nos países desenvolvidos, em especial, na Europa. O Brasil, infelizmente, vive um momento próprio, em um ambiente global desafiador. Por hora, não há alteração em relação ao ambiente extremam

Dovish Fed. Weak Dollar.

Os mercados globais ainda parecem estar digerindo a decisão do FOMC nos EUA na tarde de ontem, com os movimentos de mercado indicando mais ajustes de posições do que tendências estruturais claras. O dólar opera em queda ao redor do mundo, com os juros nos EUA apresentando fechamento de taxas. As commodities não apresentam movimentações relevantes, exceto pela alta dos metais preciosos, enquanto as bolsas da Europa e dos EUA aparentam fragilidade desde o final da tarde de ontem. A agenda do dia será esvaziada no Brasil e nos EUA. Na Europa, a conta corrente de  julho, apesar de mostrar ainda um robusto superávit, apresentou um forte outflow na conta de capital, consistente com a queda do EUR verifica neste mês. Na China, o preço dos imóveis apresentou alta de 0,4% MoM em agosto, reforçando os sinais de recuperação do mercado imobiliário do país nos últimos meses. No Brasil, o PT parece ter chegado a um consenso em torno da defesa do ajuste fiscal proposto pelo governo, com si

Dovish Fed

O Fed optou por manter o status-quo em sua política monetária, utilizando o argumento da fragilidade global, e dos baixos níveis de inflação no país, para embasar sua decisão. Os ativos de risco ainda estão digerindo a decisão, sem uma tendência clara definida. Com o Fed saindo do cenário, ao menos temporariamente, o mercado terá tempo de voltar a olhar para os fundamentos estruturais de cada país e/ou região. Há argumentos favoráveis a continuidade de um movimento positivo para os ativos de risco no curto-prazo. Seriam eles: Um Fed ainda dovish , uma postura mais proativa e agressiva dos policy makers na China, sinais de que o ECB e o BoJ estão dispostos a adicionar estímulos no mercado caso necessário, sinais de crescimento ainda animadores nos EUA e na Europa, entre outros. Contudo, esses seriam argumentos para uma melhora cíclica do mercado. O cenário de médio e longo prazo continua desafiadores para a China e grande parte dos países emergentes. Nenhuma mudança estrutural

Risk-on!

Os ativos de risco mantiveram a tendência positiva verificada ao longo da semana, as vésperas da reunião do FOMC nos EUA. Destaque para a forte alta no preço das commodities, lideradas pelo petróleo (-5,5%). O movimento positivo se concentrou nos ativos que mais sofreram ao longo dos últimos meses, como as commodities e as moedas emergentes, por exemplo. A redução dos “riscos de cauda”, momentaneamente, na China e nos EUA , parecem ter sido vetores importantes neste processo de estabilização dos ativos de risco. Em termos de fundamentos propriamente ditos, observamos sinais de uma economia norte americana ainda saudável e números relativamente robustos na Europa. Na China, a economia dá sinais, ainda muito incipientes de estabilização que, aliados as medidas recentes colocadas em prática pelo governo, deveriam ajudar a dar algum suporte a economia. O mercado de câmbio continua sendo uma fonte de instabilidade, mas os últimos dias foram de movimentos menos bruscos no fixing da mo

Brasil: Ajuste fiscal e impeachment.

A noite foi de forte alta nas bolsas da China, em um mais um dia de relativa estabilidade no fixing  da moeda local (CNY). A situação no país, a despeito da manutenção de uma elevada volatilidade nas bolsas, dá sinais cada vez mais claros de estabilização. Após uma noite mais positiva, os ativos de risco estão iniciando a quarta-feira mantendo um viés mais otimista iniciado na manhã de ontem. Na agenda do dia, teremos as vendas no varejo no Brasil como destaque, com o Core CPI nos EUA concentrando as atenções do dia. Brasil – Ajuste Fiscal:  A proposta de ajuste fiscal encaminhada pelo governo ao congresso já está sofrendo uma enorme resistência. A aprovação das medidas será extremamente difícil, com um risco de implementação não desprezível. O cenário político conturbado, e queda de apoio ao governo dificultam ainda mais qualquer ajuste nesta direção. O governo está prometendo anunciar uma reforma ministerial até a semana que vem, o que seria mais um aceno importante ao congr

EUA em foco.

Às vésperas da reunião do FOMC, os ativos de risco tiveram um desempenho bastante interessante, especialmente nos EUA . As vendas no varejo de agosto superaram as expectativas do mercado se levarmos em contas as revisões do mês anterior, enquanto a produção industrial mostrou um quadro um pouco mais desafiador para a indústria norte americana, o mesmo sinal transmitido pelo Empire Manufacturing de setembro, também divulgado hoje. De qualquer maneira, a quarta-feira foi marcada por uma robusta alta das bolsas norte americanas, seguida de um leve viés de fortalecimento do dólar contra G3, e acentuada abertura de taxas de juros no país. O movimento me parece ser uma reação a um cenário que se mostra ainda saudável para a economia dos EUA, mesmo diante dos desafios externos (China e EM). A divulgação de dados que mantem as perspectivas de um crescimento em torno de 2,5%-3% nos próximos trimestres reduz o risco de cauda para a economia mundial, o que é visto como positivo pelo mercado

Brasil: Ajuste fiscal é recebido com descrença.

Os ativos de risco continuam operando sem grandes tendências de curto-prazo, ajustando posições as vésperas da reunião do FOMC. As bolsas da China tiveram mais um dia de forte queda, o que acabou afetando o humor em toda a Ásia. No mercado de moedas, contudo, observamos mais um dia de certa estabilização do CNY. A agenda do dia terá as vendas no varejo e a produção industrial de agosto, nos EUA, como os principais destaques. No Brasil, teremos apenas o IGP-10 como foco da agenda. Japão –  Ao contrário do que alguns esperavam, mas em linha com o que grande parte do mercado aguardava, o BoJ manteve sua política monetária estável. Contudo, o BoJ não sinalizou que pretende adicionar estímulo no mercado no curto-prazo. Brasil –  O pacote de ajuste fiscal anunciado ontem pelo governo foi visto como positivo pelo mercado, mas já vem recebendo uma acolhida, no mínimo, fria por parte da sociedade civil e pelo congresso. As medidas são um primeiro passo importante na direção do ajus