Mercados Globais

Os ativos de risco ainda operam com sinais de fragilidade essa manhã. Destaque para a continuidade do movimento de queda no Petróleo.   Ontem comentei sobre a pressão recente nos ativos de risco, aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1564725172858494977?s=20&t=qFX39o04xVov1l2O8z7SDg .   Na Europa, o CPI e o Core CPI (inflação) surpreenderam novamente para cima, mostrando que a batalha contra a inflação no mundo ainda está longe de ser vencida:   Na China, o PMI Manufacturing de agosto apresentou leve recuperação, mas manteve-se em patamar contracionistas, O PMI Non-Manufacturing apresentou novo mês de queda, mas ainda em patamar que mostra expansão da economia:   De forma geral, ainda há sinais claros de fraqueza na economia da China e enormes dificuldades do governo em estabilizar o crescimento do país.   No Brasil, pesquisa Quaest foi divulgada hoje cedo:   📊 QUAEST: PESQUISA PRESIDENCIAL, 25 a 28/08:   1º TURNO   🔴 Lula (PT): 44% (-1) 🟤

A manhã está sendo de recuperação dos ativos de risco, com alta das bosas, commodities e cryptos; dólar fraco e fechamento de taxa de juros.   No Brasil, ontem, o CAGED apresentou uma robusta criação de vagas de trabalho no mês, mesmo que levemente abaixo das expectativas e um pouco abaixo dos meses anteriores:   Os dados de crédito mostraram alguma acomodação das concessões, mas em um ambiente ainda pouco pressionado em relação a inadimplência:   Pesquisa IPEC para presidente mostrou estabilidade na corrida eleitoral:   📊 IPEC: PESQUISA PRESIDENCIAL, de 26 a 28/08:   🔴 Lula (PT): 44% (=) 🟤 Bolsonaro (PL): 32% (=) 🟡 Ciro (PDT): 7% (+1) 🔵 Tebet (MDB): 3% (+1)   Os demais candidatos marcaram 1% ou menos   ⚪️ Brancos e Nulos: 7% (-1) ⚫️ Indecisos: 6% (-1)   CENÁRIO - 2º TURNO   🔴 Lula (PT): 50% (-1) 🟤 Bolsonaro (PL): 37% (+2)   Na China, a maior empresa do setor imobiliário anunciou lucros 96% mais fracos do que no trimestre

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento negativo verificado na sexta-feira após o discurso de Powell, com queda das bolsas, commodities e cryptos; alta do dólar e abertura das taxas de juros. Comentei mais a fundo sobre está dinâmica aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1563266739286159362?s=20&t=uUEvB8dtBWX19WOcSMC1Bg .   Veja a Taxa de juros de 2 anos nos EUA voltando os picos recentes, assim como o Dólar Index (DXY):   No Brasil, o destaque ficou por conta do primeiro debate eleitoral entre os candidatos a presidente. Minha impressão superficial sobre o tema foi:   Lula – Nota 5 – Não conseguiu combater de forma concreta o tema “Corrupção”, seu maior ponto fraco. Ao tentar exaltar suas conquistas do passado, ainda fica distante de um eleitor mais jovem, que não viveu seu governo. Foi a grande “vidraça” entre todos os candidatos.   Bolsonaro – Nota 7 – Se saiu bem, colocando as conquistas de seu governo e adotando um tom mais agressivo contra

Os ativos de risco estão à espera do discurso de Jay Powell – Presidente do Fed – na conferência de Jackson Hole essa manhã. Espero que ele mantenha um discurso duro em relação ao combate a inflação, mas sem se comprometer com ritmo de alta de juros e sua taxa terminal. Neste momento, tenho mais dúvidas do que certezas de como o mercado irá reagir a este discurso. Prefiro esperar para analisar.   No Brasil, ontem, foi a vez de Lula ser sabatinado pelo JN, na Globo. Endosso em gênero, número e grau o comentário e Juliano Ferreira da BGC sobre a repercussão, sem entrar em detalhes e análises mais profundas:   Entrevista bastante densa em termos de conteúdo. Ele tem uma habilidade indiscutível pra falar e dominar a mesa de conversa. E associado a uma bancada amistosa, teve bastante chance de passar vários recados, alguns bem-sucedidos, outros nem tanto.   Seu poder de discurso segue impecável e é óbvio que vai dar trabalho para Bolsonaro em debates. Algumas linhas de argumenta

A manhã está sendo de recuperação dos ativos de risco, com alta das bolsas, commodities e cryptos; dólar fraco e taxas de juros estáveis no mundo desenvolvido.   Na Alemanha, o IFO – importante indicador de confiança da região – confirmou um cenário desafiador para a Europa. Porém, ficou acima das expectativas do mercado:   No Brasil, a pesquisa Exame/Ideia mostrou continuidade da tendência de fechamento do gap entre Lula e Bolsonaro na corrida eleitoral:   📊 PESQUISA PRESIDENCIAL NACIONAL - EXAME/IDEIA, DE 19/08 A 24/08:   🔴 Lula (PT): 44% (=) 🟢 Bolsonaro (PL): 36% (+3) 🟡 Ciro (PDT): 9% (+1) 🟣 Tebet (MDB): 4% (=)   • 5% B/N/NS/NR (-2)   • Margem de erro: 3,0 pp.   O IPCA15 divulgado ontem mostrou uma deflação liderada por energia e gasolina. Os núcleos, os serviços e a difusão continuam elevados, trazendo desafios ao banco central. De qualquer forma, acredito que estamos no final do ciclo de alta de juros e a estratégia do BCB será manter as tax

Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade, sem movimentações relevantes, neste momento.   No Brasil, ontem, Ciro Gomes foi o sabatinado pelo JN, na Globo. Ciro mostrou controle emocional, conseguiu ter tempo de passar sua mensagem, mas, por vezes, se complicou nas explicações. De forma geral, se saiu bem.   Com forte fluxo estrangeiro nos últimos dias, ontem foi mais um dia de bom desempenho dos ativos do Brasil, mesmo com sinais mais negativos externos e uma dinâmica ainda pressionada dos mercados internacionais.   Nos EUA, ontem, o PMI – um dos mais importantes indicadores de confiança/crescimento que existe – apresentou nova rodada de desaceleração, mostrando clara pressão negativa na economia:   Será que o S&P500 continuará seguindo o Kospi, da Coréia do Sul? *As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.   Dan H. Kawa CIO TAG Investimentos

Os ativos de risco estão apresentando uma leve recuperação, após dois dias de forte pressão. Destaque para uma nova rodada de alta no preço da energia na Europa, que está trazendo tensão aos mercados:   Ontem, comentei mais a fundo o que estava levando a um movimento negativo nos mercados: https://twitter.com/DanKawa2/status/1561825213578354694?s=20&t=vM5IA7li4YA7MyFKhKS5WA .   No Brasil, Bolsonaro foi ontem o primeiro candidato a presidência a ser sabatinado pelo JN, na Globo. O resumo da repercussão, sem entrar em detalhes e análises mais profundas, é de que ele se saiu melhor do que o esperado e não se prejudicou, a despeito da postura agressiva, combativa e acusatória dos entrevistadores.   Na Área do Euro, o PMI – um dos mais importantes indicadores mensais de atividade econômica – confirmou um cenário de desaceleração econômico e elevado risco de recessão na região: A boa notícia do PMI, de forma já esperada, é o recuo dos indicadores de pressão na cadeia produt

Dando sequência ao movimento negativo iniciado na segunda metade da semana passada, os ativos de risco estão abrindo sob pressão, com bolsas, commodities e cryptos em queda, dólar com viés de alta e taxas de juros relativamente estáveis. O Euro (EUR) está novamente na paridade com o Dólar.   Vinha, há alguns dias, alertado para a possibilidade de um movimento como este: https://twitter.com/DanKawa2/status/1560199014569631746?s=20&t=r95YtP6JiBl5sWQOWa1-pg .   No Brasil, Bolsonaro declarou que irá aceitar o resultado das eleições. A mídia reportou no final de semana que o comício de Lula no Anhangabaú teve a presença de menos de 10 mil pessoas, quando eram esperados mais de 100 mil presentes.   Na Rússia, a morte da filha de um dos grandes aliados de Putin traz um novo vetor para a guerra na Ucrânia. O evento pode ser visto como mais um sinal de que ainda estamos longe do fim do conflito.   A China anunciou mais um corte em suas taxas de juros. O evento mostra uma pre

Depois de quase 2 meses os ativos de risco dão o primeiro sinal de fadiga no movimento de recuperação, com queda das bolsas, alta do dólar e abertura de taxa de juros, em movimento coordenados, muito parecidos aqueles que vigoraram no primeiro semestre do ano.   Destaque da manhã para a depreciação do Yuan (CNY), moeda da China, em seu patamar mais fraco desde 2020.   Comentei sobre a minha expectativa desta possibilidade nos últimos dias: https://twitter.com/DanKawa2/status/1560199014569631746?s=20&t=-AhjLE1xuUyxUWO5JNdssA .   Grosso modo, nos últimos dias, vimos indicadores de inflação mais altos no mundo desenvolvido, especialmente na Europa, e uma sequência de membros do Fed, o Banco Central Americano, alertado para a necessidade de continuidade do processo de aperto monetário.   Ainda vejo um cenário em que teremos que conviver com inflação mais alta, por mais tempo, mesmo que com algum arrefecimento nos números cheios devido a queda das commodities. Isso irá d

Estou em um momento de bastante reflexão sobre os mercados, pois vejo um cenário econômico ainda extremamente desafiador, porém uma reação dos ativos de risco que parece me sinalizar que podemos estar diante de alguma mudança paradigma ou tendência, para uma direção mais positiva e estrutural.   Ainda não estou disposto a abraçar totalmente esta tese estrutural mais positiva, mas preciso ter a humildade de reconhecer que a dinâmica do mercado precisa ser respeitada.   Na margem, passado uma recuperação de quase 6 semanas dos ativos de risco, estou um pouco mais cauteloso, novamente, com o cenário externo, dado que já vejo indicadores de sentimento mais otimistas, melhora de preços e alta dos valuations, em meio a um cenário econômico ainda desafiador.   As Minutas do FOMC, nos EUA, apontaram para um Fed ainda cauteloso e comprometido em trazer a inflação para baixo. Contudo, a comunicação do Fed tem sido errática, por vezes, e o mercado tem interpretado isso como um sinal d

A manhã está sendo de leve viés negativo para os ativos de risco, com queda das bolsas e abertura e taxa de juros no mundo.   Destaque para a divulgação da inflação no Reino Unido, que mostrou mais uma rodada de alta, com uma abertura qualitativamente ruim e acima das expectativas do mercado:   O número de hoje traz a tona novamente a narrativa da “Inflação” no mundo e pode vir a reaquecer o debate de que o pior ainda não ficou para trás em torno deste tema.   Já vejo sinais de indicadores técnicos e de sentimento mais neutros para positivos, o que poderia levar a uma pausa na tendência mais positiva de curto-prazo. A conferir...   O problema de energia na Europa segue grave e será um enorme desafio à região nos próximos meses. Aumento de preços significa pressão negativa no crescimento e altista na inflação:   No Brasil, a campanha eleitoral começou com força e as próximas pesquisas serão importantes para a dinâmica de curto-prazo dos mercados. O cenário externo e