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Mostrando postagens com o rótulo Congresso

Daily News – Aversão a Risco

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Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento negativo que vem sendo regra ao longo desta semana. Não há novidades relevantes em relação aos temas que tenho alertado como principais pontos de atenção que devem manter os mercados com mais volatilidade e incerteza no curto-prazo. Sigo com viés negativo.   A inflação definitivamente voltou a pauta de discussão do mercado. O CPI na Área do Euro ficou em 3,4% YoY, acima das expectativas do mercado e no maior patamar em mais de uma década:   Na Alemanha, as vendas no varejo de agosto apresentaram alta de 1,1% MoM, abaixo das expectativas de 1,5% MoM.   A crise energética no mundo segue aguda, porém mais intensa na Europa e na China, com os preços do Carvão (“Coal”) fazendo novas máximas todo dia:   Para lidar com o problema, a China vem restringindo algumas atividades, com impactos cada vez mais claros no crescimento de alguns setores da economia:   No Brasil, o Congresso conseguiu um es...

Daily News – Sinais de atenção de curto-prazo.

Dia de poucas novidades relevantes no cenário, com mercados abrindo de lado. Alguns temas merecem alguma atenção.   No Brasil, seguimos em um ambiente institucional fragilizado. Ontem, o Presidente da Câmara proferiu discurso bastante duro e crítico direcionado ao Executivo. Essa postura por, por um lado, ajudar o país a encontrar um caminho comum e mais moderado ou, por outro lado, pode tensionar ainda mais as relações entre os poderes.   Vale lembrar que o país convive com duas situações dicotômicas, com a pandemia em estágio ainda bastante preocupante e trágica, ao mesmo tempo em que o país avança e acelera seu processo de vacinação. Conviveremos com este ambiente ainda por algumas semanas.   Vale ressaltar que seguimos observando um ambiente de maior fragilidade das bolsas da China, que vêm apresentando quedas relevantes e acentuadas nas últimas semanas. Isso pode ser explicado por (1) uma realização normal de lucros (2) maior interferência governamental e...

Daily News – Brasil: Congresso avança em sua agenda. Mercados reage de maneira positiva!

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Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom mais positivo, sem mudanças relevantes de cenário. Vejo o movimento de hoje como uma acomodação natural em meio a uma tendência que me parece mais negativa. No Brasil, ontem foi um dia de forte fechamento das taxas de juros, com movimento de “flattening” da curva, além da queda do dólar. O movimento foi suportado por um ambiente global de fechamento de taxas de juros, alavancado pela sinalização de um possível corte nas taxas de juros nos EUA dada por um membro do Fed. Além disso, vemos algum avanço da pauta no Congresso, o que está ajudando a dar suporte ao bom desempenho dos ativos no Brasil, mesmo em meio a um pano de fundo internacional mais desafiador. Venho comentado diariamente sobre minhas expectativas mais positivas em relação aos ativos locais há algumas semanas e ontem falei sobre o cenário atual ser semelhante ao cenário de 2011-2012 (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/06/daily-news-voltando-ao...

Brasil: Congresso busca protagonismo.

Os ativos de risco apresentaram recuperação ontem e mantém viés positivo esta manhã. No Brasil, vimos a bolsa seguir o ambiente externo, mas presenciamos uma deterioração no câmbio e no mercado de juros. Comentei sobre a Ata do Copom ontem (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/ata-do-copom.html ). O IPCA-15 de março ficou levemente acima das expectativas, mas sua abertura mostrou um quadro qualitativo positivo, com núcleos baixos, difusão controlada e serviços comportados. Não há mudança no quadro de inflação baixa e perspectiva de Taxa Selic estável no horizonte relevante de tempo. No campo político, contudo, o fluxo de noticias foi interessante na noite de ontem. Por um lado, há sinais de avanço da Reforma da Previdência na CCJ. Parece haver acordo para a relatoria, para a ida de Guedes ao Comissão e para o avanço do processo de votação. Se tudo transcorrer como o que foi dito ontem por membros do PSL, seria um sinal positivo em meio a um oceano de inc...

EUA: Agenda legislativa avança.

Na noite de ontem o Congresso dos EUA aprovou o “Bugdet Resolution”, um passo importante para o Orçamento do país, e um avanço para que a Reforma Tributária entre na pauta de discussão do Congresso. Os mercados estão reagindo de acordo, com abertura de taxa das Treasuries, o dólar mais forte no mundo e uma alta nas bolsas. De maneira geral, ainda impera um cenário que tenho chamado de “Beautiful Reflation”. No final da tarde de ontem a mídia reportou que Powell seria o favorito de integrantes da equipe de Trump para ser nomeado Presidente do Fed. Acredito que Powel dificilmente alteraria a política monetária de curto-prazo e deve ser visto como uma continuidade do cenário atual. Continuo favorecendo posições tomadas em juros no G10  (e, em especial, nos EUA) com compra de volatilidade de Rates e Equities. Estou sem visibilidade no mercado de FX, mas com pequena posição vendida em AUDBRL. No Brasil, destaque apenas para uma matéria no Estadão em que afirma que o Congres...

Brasil: Governo sofre sua primeira derrota relevante.

Os ativos de risco estão operando sem grandes movimentações esta manhã. No  Brasil , no final da tarde de ontem, o governo sofreu sua primeira derrota de relevância no Congresso, com a Câmara aprovando o texto para o “socorro” aos Estados sem que haja uma contrapartida. A aprovação foi contra o que desejada o Governo e, em especial, a Fazenda. Os jornais de hoje estão dando ampla cobertura a este evento. Pelo lado do Governo, existe a sinalização que as contrapartidas serão cobradas em caso de ajuda financeira, mesmo não havendo a necessidade nas regras aprovadas pelo Congresso. Acredito que a derrota do Governo seja negativa, e ascende um sinal de alerta. Confesso que não sei afirmar se os ativos locais irão reagir negativamente ao fato, pois eles têm apresentando uma capacidade impar de superar todo e qualquer sinal mais negativo para o cenário local. Não vejo está derrota como uma mudança total e efetiva do cenário relativamente construtivo para os avanços das ref...

Basil: Novo embate entre o governo e o congresso

A noite foi de poucas novidades no cenário externo, mas os jornais locais de hoje trazem alguns sinais negativos (mais detalhes abaixo), após uma rodada de aproximação entre o governo e sua base aliada. A movimentação dos ativos de risco continua errática e sem grandes correlações, em uma claro viés de acomodação das tendências que prevaleceram ao longo dos últimos meses, como temos chamada a atenção neste fórum nas últimas semanas. A agenda do dia traz o Jobless Claims nos EUA como destaque, enquanto no Brasil teremos a divulgação da taxa de desemprego de fevereiro. Brasil –  Os jornais de hoje trazem novos sinais negativos para a articulação política do governo. Enquanto a Folha afirma que  “ Temer negocia com Dilma pacote para acalmar PMDB ” , o mercado jornal declara que o  “PMDB da Câmara ensaia impor nova derrota ao govero” . Segundo o artigo, a Câmara pretende colocar em votação a PEC que limita o número de ministérios em 20. Além disso, em derrota do governo,...

Update

Externo –  Ao que parece, o número fraco de emprego norte americano abriu uma janela positiva de curto-prazo para os ativos de risco, ocorrendo em um ambiente de posição técnica favorável e começo de trimestre, quando os investidores acabam tendo maior propensão a adicionar risco em suas carteiras. Em um primeiro momento, as moedas, o mercado de renda fixa EM e commodities se favoreceram e, agora, estamos vendo uma resposta melhor das bolsas globais. Com o crescimento global sendo revisado para baixo, mas com perspectivas ainda razoáveis, o mercado está olhando o cenário como positivo para risco e  carry . Continuo vendo essa “janela” como pontual, podendo durar algumas semanas. Contudo, ainda não vejo mudança de tendência dos grandes movimentos verificados ao longo dos últimos meses. Períodos pontuais de acomodação e realização de lucros são amplamente naturais e saudáveis dentro de grandes tendências. Brasil -  Alguns temas políticos adicionais entram na pauta do C...