Mercados Globais

Os ativos de risco estão abrindo o dia em tom positivo, com bolsas e commodities em alta, dólar fraco no mundo e estabilidade das taxas de juros. As criptomoedas ainda operam sob leve pressão.   Destaque para o Petróleo Brent, acima de $70: Nos EUA, os indicadores de alta frequência continuam apontando para uma sólida recuperação da economia: Na China, país que está mais avançada no ciclo econômico, contudo, os sinais de que o impulso creditício está se tornando negativo, o que pode ser uma restrição ao crescimento global e a demanda por alguns ativos nos próximos meses: Na Europa, vemos sinais mais consistentes de superação da pandemia e, consequentemente, melhor nos indicadores de crescimento: O PIB do primeiro trimestre da Área do Euro apresentou retração de 0,6% QoQ, dentro das expectativas do mercado. A despeito do número negativo, ele é um indicador “atrasado”, pois reflete o auge da segunda onda da pandemia na região, que já caminha para ser superada: ...

Os ativos de risco parecem já estar em ritmo de férias. A liquidez mostra-se reduzida, com movimentos bruscos, e sem correlações específicas ao longo do dia. A terça-feira foi de alta nas bolsas dos EUA, concentrada no período da tarde. O petróleo operou em alta, com o preço do WTI superando o do Brent pela primeira vez em muitos meses. As commodities metálicas, contudo, tiveram um dia de queda. O dólar operou em queda contra G10, porém mais firme contra EM. Estou com poucas convicções em relação aos mercados externos neste ambiente. Os dados de curto-prazo nos EUA, com uma agenda cheia amanhã, serão determinantes para o cenário de política monetária no país. O mercado precifica apenas 2 altas de 25bps na curva local de juros. Caso os números mostrem uma economia saudável, e uma inflação ascendente, existe o risco de mais uma rodada de reprecificação da curva, o que teria efeitos não desprezíveis sobre os demais ativos ao redor do mundo. O Brasil teve um dia de acomodação/cons...