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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Daily News – Feliz Ano Novo

Pray for the best, prepare for the worst, and expect the unexpected. – Gary Busey   Que em 2022 possamos ter:   Menos inflação Juros mais baixos Bolsa em alta Dólar mais barato Mais emprego Mais crescimento Um quadro político mais estável e animador Perspectivas fiscais mais animadoras O fim da pandemia Um mundo mais previsível   Contudo, vamos nos preparar para   Uma inflação ainda alta Juros elevados por mais tempo Uma bolsa volátil e ainda pressionada Um dólar forte Desemprego alto Crescimento baixo ou negativo Um ano eleitoral cheio de surpresas políticas Pressão por gastos públicos e contas fiscais fragilizadas Novas ondas da pandemia Um mundo imprevisível   Nos vemos em 2022. Saúde, felicidades e mais sucesso a todos!   *As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.   Dan H. Kawa CIO TAG Investimentos

Daily News – Rally de Final de Ano.

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Após uma noite de poucas novidades, os ativos de risco estão dando continuidade aos movimentos positivos verificados desde o final da semana passada.   Ativos de risco para cima e volatilidades para baixo. A Pandemia está sendo lida como mais uma "onda" pontual. A inflação global é um risco, mas de prazo mais longo. A mudança de postura dos bancos centrais, neste momento, parece superada.   Os sinais de mais suporte a economia por parte da China, no final de semana, também estão ajudando o humor de curto-prazo. A liquidez baixa acaba exacerbando os movimentos.   Dito isso, parece que temos um cenário de curto-prazo mais construtivo, mas com riscos ainda elevados e crescentes de longo-prazo (inflação e redução de liquidez).   Estou sem apetite para alterar consideravelmente as alocações ou posições estruturais. Irei olhar para adicionar "hedges" (proteções) caso a volatilidade siga caindo e os ativos de risco subindo.   Ontem o mundo apresentou se

Daily News – Em Ritmo de Férias.

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Em clima de final de ano, com volumes mais baixos, volatilidade mais branda e sem grandes novidades no cenário, segue um “resumão” do final de semana prolongado:   Pandemia – Seguimos vendo um aumento expressivo e substancial do número de casos na Europa e nos EUA. Na África do Sul, origem da Omicron, o piorar parece ter ficado para trás. Os novos casos já mostram desaceleração e não há indícios de aumento representativo de internações e óbitos.   Com o número de casos exponencialmente mais elevados, as próximas semanas ainda serão de notícias mais preocupantes na Europa e nos EUA. Por ora, medidas pontuais estão sendo tomadas para combater o vírus.   Economicamente, deveremos observar um impacto negativo, porém pontual no crescimento. No campo inflacionário, contudo, o problema pode ser mais persistente devido a mais uma quebra da cadeia produtiva.   China – O país segue combatendo a pandemia com uma política de Covid Zero. Isso tem levado ao lockdowns de cidades na or

Daily News – Caminhando para 2022...

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A medida em que temos a confirmação de que a Omicron é de fato menos agressiva do que as demais variantes da Covid19, os mercados apresentam alguma sustentação neste final de ano. No curto-prazo, ainda teremos que conviver com um aumento substancial de casos da Europa, EUA e China. Os números na África do Sul, por ora, são um alento nesta frente:   Contudo, alguns percalços devem ser observados no caminho, como a política de Covid Zero da China, em que lockdowns pontuais e localizados são executados a qualquer sinal de alastramento do vírus: https://www.wsj.com/articles/china-locks-down-xian-issuing-stay-at-home-order-to-13-million-11640191348 .   Esta postura deve manter a inflação pressionada, dado os problemas na cadeia produtiva, além de causar impactos pontuais no crescimento.   De toda a forma, eu mantenho a minha visão que, no longo-prazo, a inflação global e a redução de liquidez por parte dos bancos centrais é um risco de probabilidade muito maior do que a pandemia

Daily News – Sinais menos negativos da Omicron

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Os ativos de risco estão apresentando leve viés negativo, após uma terça-feira de recuperação. Seguimos em um ambiente de volatilidade elevada, porém sem grandes tendências na maior parte dos mercados.   O S&P500, em especial, está tendo o seu mês de dezembro mais volátil em alguns anos, confirmando a tese que tenho descrito neste fórum desde o começo do mês: Na África do Sul, há sinais mais positivos da Omicron. Parece que esta onda da pandemia já fez o seu pico, sem que tenha aumentado o número de internações e óbitos:   Continuo acreditando que o maior risco ao mercado para 2022 não é a pandemia, mas sim a inflação e a redução global de liquidez. A pandemia pode estar sendo um vetor de curto-prazo, mas que tende a se dissipar nas próximas semanas/meses.   De qualquer modo, em termos sociais, a Omicron deve continuar pressionando as economias da Europa e dos EUA enquanto se alastra nas próximas semanas   Na linha do risco inflacionário, veja os números do PPI

Daily News – Volatilidade

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Os ativos de risco estão apresentando recuperação, após cerca de 3-4 dias de pressão negativa. A nova onda da pandemia continua no foco de curto-prazo dos investidores, mas acredito que o processo de normalização monetária no mundo seja um vetor muito mais persistente e um risco maior a estabilidade de longo-prazo dos mercados.   Na minha visão, uma parte da pressão de curto-prazo pode ser explicada pela nova onda pandêmica. Assim, quando houve uma “luz no final do túnel”, ou sinais de arrefecimento desta onda, poderemos ter alguma descompressão dos ativos de risco.   Todavia, a inflação elevada e a necessidade de normalização monetária no mundo devem ser vetores de duração mais longa e fontes mais persistentes de instabilidade aos ativos de risco. Assim, continuo esperando um ambiente de maior volatilidade à frente.   Comentei sobre outros vetores do mercado aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1472880207342321665?s=20 .   No Brasil, há sinais cada vez mais claros

Daily News – Inflação Determinará a Dinâmica de Curto-Prazo

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Em uma noite de poucas novidades relevantes no cenário, os ativos de risco apresentam leve recuperação após uma quinta-feira de realização de lucros.   Ontem comentei brevemente sobre a dinâmica do mercado, aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1469055220986617858?s=20 .   O dia será marcado pela divulgação do Core CPI de novembro nos EUA (inflação mensal), que será determinante para a dinâmica de curto-prazo do mercado.   Interessante observar que há sinais incipientes de acomodação ou arrefecimento do ciclo econômico global, ou seja, sinais de desaceleração do crescimento:   Na China, poucas novidades além das medidas de suporte ao crescimento anunciadas essa semana. O crescimento continua mais moderado e sem sinais claros de aceleração:   *As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.   Dan H. Kawa CIO TAG Investimentos

Daily News – Brasil: Rumo aos dois dígitos de juros.

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Os ativos de risco estão abrindo a manhã com leve viés negativo, após um começo de semana de rápida e acentuada recuperação. O destaque da semana, na agenda internacional, ficará por conta do Core CPI nos EUA amanhã pela manhã.   No Brasil, o Banco Central anunciou um aumento na taxa de juros para 9,25%, uma alta de 150bps, como era amplamente esperado. O comunicado após a reunião foi percebido como duro (“hawkish”) pela maioria do mercado, que espera um “bear flattening” da curva hoje. Tendo a concordar com essa visão de mercado. Segue a excelente pesquisa da BGC sobre a conclusão da reunião: Bom artigo do Valor sobre a decisão do Copom: https://valor.globo.com/financas/noticia/2021/12/08/analise-copom-endurece-para-vencer-batalha-pelas-expectativas.ghtml .   Na China, o CPI se manteve baixo e estável em novembro. O PPI apresentou arrefecimento e sinaliza para o fim do processo de alta e sinais de pico. A inflação no país não deve ser um problema para conduzir uma política

Daily News – Humor positivo continua

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Após uma noite de poucas novidades relevantes no cenário, os ativos de risco estão mantendo uma trajetória positiva, que vem sendo regra ao longo desta semana. Será que o “rally” de fim de ano chegou?   Como tenho comentado neste fórum, a percepção de que a Omicron não irá mudar o rumo da economia global; uma postura de maior suporte ao crescimento por parte da China; e, por ora, a boa receptividade do mercado a mensagem mais dura do Fed estão dando suporte ao humor positivo.   Reforço que vejo a inflação e a retirada global de liquidez como o principal risco e desafio a ser superado nos próximos meses e ao longo de 2022. Assim, o Core CPI nos EUA no final desta semana será fundamental.   A primeira pesquisa de uma vacina na África do Sul para a Omicron mostra uma defesa menor do que as demais vacinas, mas ainda sim uma defesa importante: https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-12-07/omicron-doesn-t-escape-pfizer-vaccine-completely-lab-head-says?srnd=premium-europe&

Daily News – Risk-On!

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Os ativos de risco estão apresentando forte recuperação nesta manhã. Interessante observar como está havendo uma clara rotação “por debaixo da superfície” no mercado de renda variável global. Comentei sobre isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1467971919119015936?s=20 .   A bolsa do Brasil está sendo favorecida por essa rotação de setores, por ser vista como uma bolsa mais cíclica. Além disso, o fechamento recente das taxas de juros está ajudando a dar algum suporte aos setores mais dependentes da demanda doméstica e de juros mais moderados.   Ainda no mercado de ações, interessante reflexão do Morgan Stanley sobre o Equity Risk Premium (ERP). Caso o cenário de inflação mais alta se consolide, precisamos ter em mente que ações e setores de múltiplos mais elevados podem “sair de moda”: https://twitter.com/DanKawa2/status/1467873291595563011?s=20 .   Nessa linha, a divulgação do Core CPI nos EUA essa semana será o destaque dos próximos dias e poderá ditar a dinâmica

Daily News – Desafios Continuam

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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo, após a aversão a risco verificada na semana passada. O mercado de crypto ativos segue pressionado, depois de forte queda no sábado. Ainda vejo, no geral, sinais de fragilidade nos ativos de risco e acredito que o cenário ainda demanda cautela e atenção.   Na Alemanha, o Factory Orders apresentou queda de 1% YoY, contra expectativas de alta de 5,5% YoY. Esta é a primeira queda desde o começo de 2020. A despeito de um número não garantir uma nova tendência, há um acumulo de sinais de acomodação do crescimento na Europa:   Na China, o processo de “reorganização” da dívida da Evergrande foi iniciado. As ações da incorporadora caíram 20% no mercado chinês essa noite: https://news.bloomberglaw.com/bankruptcy-law/evergrande-plans-to-include-all-offshore-bonds-in-restructuring .   A China anunciou um (esperado) corte de 50bps no Reserve Ratio, ou no compulsório. A medida era, de certa forma, esperada diante das evidentes pr

Daily News – Cenário Desafiador

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A quinta-feira foi de forte recuperação dos ativos de risco. Hoje pela manhã, exceto por um movimento de dólar forte no mundo, os mercados operam próximos a estabilidade. Ainda não acredito que estamos “ out of the woods ”. Ainda espero volatilidade ao longo deste final de ano e não descarto novas rodadas de queda nos ativos de risco.   Falando em Dólar, destaque absoluto para a depreciação da Lira Turca (TRY) que continua em sua trajetória parabólica de queda.   O fluxo para fundos de ativos de renda fixa dedicados a países emergentes mostra clara tendência de saída de recursos, o que será um “vento contrário” para o desempenho da classe nas próximas semanas:   Na China, o Caixin Services PMI apresentou queda em novembro, apontando para uma economia doméstica que ainda enfrente enormes desafios.  O país está administrando um novo surto de Covid e o mercado imobiliário, a despeito de leve melhora sazonal, ainda apresenta uma atividade muito abaixo dos anos anteriores: