Mercados Globais

O destaque dessa manhã fica por conta de uma nova rodada de abertura de taxa de juros nos EUA, assim como leve pressão no mercado de commodities.   Interessante observar o movimento de depreciação da moeda da China, o Yuan (CNY), que tem sido um vetor de pressão nas demais moedas emergentes ao redor do mundo:   Na Europa, o custo de mão de obra segue em alta e em patamar incompatível com estabilidade de preços:   No Brasil, as vendas no varejo de julho ficaram abaixo das expectativas, mostrando um cenário que demanda alguma atenção do lado do crescimento:   Ontem mostrei alguns dados qualitativos da pesquisa eleitoral Quaest/Genial que mostram alguma melhora na avaliação do governo Bolsonaro. Estes números não parecem estar sendo totalmente captados pelos “headlines” das pesquisas, que tomam a maior atenção da mídia: https://twitter.com/DanKawa2/status/1570099545379307526?s=20&t=F37iWPoRunFby8q2t1WoKw .   Sigo com uma visão mais cautelosa...

Mais uma manhã de dólar forte e pressão nas commodities metálicas.   Ontem comentei sobre a “nova” grande rotação do mercado e os desenvolvimentos locais e externos: https://twitter.com/DanKawa2/status/1544413158886047744?s=20&t=xG68IA9sI4KZF8FvZTPC5g .   O destaque do dia ficará por conta do ISM Serviços na agenda dos EUA.   Os sinais de desaceleração do crescimento global se acumulam de forma acelerada. Uma recessão virou consenso, resta a dúvida do qual será sua extensão e a magnitude:   A consequência disso foi uma rápida e acentuada queda no preço das commodities que ainda se encontram em patamar historicamente elevado, a despeito da queda recente:   As vendas no varejo de maio na Área do Euro subiram 0,2%, contra expectativas de alta de 0,4%:   No Brasil, a votação da “PEC Kamikaze” foi adiada novamente.   *As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.   D...

Depois de uma quarta-feira de recuperação dos ativos de risco, estamos iniciando a manhã desta quinta-feira com relativa estabilidade dos ativos de risco e sem novidades relevantes no cenário.   No Brasil, ontem, o destaque ficou para a alta das vendas no varejo de fevereiro. A alta foi acima do esperado e relativamente disseminada. O número surpreendeu positivamente o mercado, que trabalha com um cenário de desaceleração econômica para o ano:   No final da tarde, a mídia reportou que Bolsonaro decidiu por dar um reajuste de 5% aos servidores públicos. É natural (não que seja positivo) que medidas vistas como mais populistas sejam adotadas à medida que as eleições se aproximam.   As pesquisas eleitorais mostram uma redução da diferença entre a polarização de Lula e Bolsonaro, com este último reduzindo consideravelmente sua margem de diferença para o ex Presidente: https://www.poder360.com.br/poderdata/frente-de-lula-sobre-bolsonaro-cai-a-5-pontos-diz-poderdata...

Há poucas novidades em relação ao conflito na Ucrânia. Os mercados continuam a operar com elevada volatilidade de curto-prazo. Será quase impossível prever e explicar os movimentos de curto-prazo nos próximos dias e semanas. Assim, minha intenção é focar nos efeitos de longo-prazo desta guerra.   No Brasil, ontem, vimos as vendas no varejo de janeiro acima das expectativas, mas com um quadro qualitativo ruim que em nada alteram a expectativa de um crescimento baixo ou negativo do país este ano:   No campo inflacionário, a Petrobras anunciou reajuste no preço dos combustíveis, o que deve ter um impacto de cerca de 50-60bps na inflação. A movimentos no governo para anunciar medidas que venham a aliviar este impacto no consumidor final.   O CAGED apresentou robusta criação de vagas de trabalho em janeiro:   Nos EUA, o Core CPI (inflação) de fevereiro ficou em linha com as expectativas, confirmando um cenário e inflação alta e preocupante. A nova rodada d...

A sexta-feira está iniciando com poucas movimentações e sem tendências claras definidas nos mercados. Ainda vejo espaço para os movimentos verificados após o Core CPI nos EUA, leia-se: dólar forte, abertura de taxa de juros nos EUA e pressão nos ativos considerados de alta “duration” e com valuations esticados, como as bolsas norte americanas.   O Fed vem afirmando, nos EUA, que caso as expectativas de inflação percam a ancoragem e a inflação corrente permaneça elevada, eles terão que acelerar o processo de normalização monetária. O que dizer após o Core CPI desta semana ( https://mercadosglobais.blogspot.com/2021/11/daily-news-convivendo-em-mundo.html ) e dos “breakeven inflations” de 10 anos rompendo níveis vistos apenas em 2006?   Na Austrália, as vendas no varejo apresentaram forte queda em setembro, sinalizando para uma expressiva desaceleração da economia:   Na Turquia, a Lira (TRY) segue sua tendência de depreciação e já testa o patamar de $10. Isso que...

A espera dos dados de emprego de agosto nos EUA, os ativos de risco flutuam com viés levemente positivo.   Na China, o Caixin PMI Services apresentou forte queda no mês passado, para o menor patamar desde a pandemia. O número confirma um momento delicado para o crescimento chinês e mantém o país como um risco não desprezível de curto-prazo: Contudo, passado o auge da segunda onda da pandemia no país, já há indicações (nos números de alta frequência) de recuperação do crescimento, mas que ainda se mantém em patamar abaixo dos anos anteriores:   Ainda vejo pouca visibilidade e um ambiente mais negativo na China, que enfrente: menor crescimento; uma crise no mercado de crédito (Evergrande); e um aperto em questões regulatórias.   Não vejo esses vetores se dissipando rapidamente, mas já há indicações de algum encaminhamento de alguns desses temas: https://twitter.com/DanKawa2/status/1433490837770588163?s=20 .   No Brasil, a quinta-feira foi marcada po...

O final de semana foi de poucas novidades relevantes para o cenário. Os ativos de risco flutuam próximos a estabilidade essa manhã, com leve viés negativo para as bolsas globais.   Interessante observar a continua pressão nas bolsas da China, ainda lidando com uma maior intervenção governamental nas grandes plataformas de Tech, após o país anunciar no final de semana uma multa de US$2,8bi para a Alibaba.   A agenda da semana será bastante agitada, com o início a temporada de resultados corporativos trimestrais nos EUA, com foco no setor bancário. No campo econômico, foco no CPI amanhã, que trará atenção após um PPI elevado divulgado na semana passada.   No podcast dessa semana fiz um resumo mais longo sobre o cenário local e os riscos da pandemia no mundo: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/11042021---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-eun46m .   O cenário local seguirá focado na discussão do orçamento. No que tange a pandemia, há sinais...

Os ativos de risco voltaram a operar em tom positivo globalmente, liderados por novas máximas de alguns índices de bolsa nos EUA.   Seguimos em um cenário de expectativas de recuperação do crescimento, com inflação corrente baixa e liquidez global abundante. Além disso, o presidente americano divulgou mais um pacote fiscal, desta vez voltado para infraestrutura. Mais detalhes aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1377201515371331584?s=20 .   O cenário de risco, alternativo, continua a ser de um erro de política monetária e/ou fiscal, com excesso de liquidez levando a inflação e posterior necessidade de retirada antecipada desta liquidez do mercado.   Acredito que iremos oscilar ao longo deste ano entre estes dois cenários, o que implica na necessidade de um portfólio mais diversificado e balanceado.   Na Coréia do Sul, importante termômetro do crescimento global, as exportações de março seguem saudáveis, confirmando um ambiente positivo para o cre...

Estamos amanhecendo com mais uma rodada positiva para as bolsas globais, mas, em especial, para os índices futuros nos EUA. Não há mudanças relevantes de cenário e os vetores de sustentação deste movimento seguem os mesmos. Comentei mais a fundo sobre eles, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2021/02/daily-news-bolsas-globais-para-o-alto-e.html .   A posição técnica voltou a me incomodar no mercado internacional, mas vale lembrar que sua piora não implica, necessariamente, uma realização de lucros para o mercado: https://twitter.com/DanKawa2/status/1359582477589831683?s=20 .   No Brasil, continuamos a ser atingidos por rumores em torno de um novo Auxílio Emergencial e sem sinais de que haverá contrapartida fiscal para isso. Não há mais disposição no mercado em dar o benefício da dúvida a este governo e ao congresso.   Qualquer medida sem contrapartida será duramente punida pelos investidores, na forma de dólar mais alto, curva de juros mais aberta e “st...

O cenário apresenta poucas novidades e os ativos de risco seguem em uma trajetória positiva.   Conforme tenho comentado ao longo dos últimos dias, o mercado aparenta migrar para um cenário de vitória de Biden das eleições americanas, com os Democratas tomando a maioria no Congresso, o que tem permitido movimentos importantes entre setores da bolsa e regiões do mundo. Comentei mais a fundo sobre isso aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/10/daily-news-eventual-vitoria-de-biden.html .   Este cenário, caso concretizado, poderia marcar um ponto de inflexão importante para várias tendências e teses globais de investimentos. Uma delas, seria uma pano de fundo mais construtivo para os países emergentes e as commodities. Vejam o desempenho do futuro de Soja na China esta noite, com alta de quase 8%: Assim como o fluxo para fundos dedicados a ativos emergentes foi bastante positivo na semana passada: No Brasil, a semana foi mais amena em termos políticos, com Bo...

Os ativos de risco estão passando por mais um momento de instabilidade. Acredito que o movimento seja normal e, até mesmo, esperado, após a rápida e acentuada recuperação verificada em abril. Vejo alguns vetores/argumentos para que o mercado permaneça volátil, sem grandes tendências e possa testar os níveis mais baixos das “bandas” recentes: Incerteza em relação a retomada econômica; novos atritos entre EUA e China; dificuldade do Ocidente em reabrir em meio a um “novo normal”; uma crise mais aguda e de tempo de recuperação mais prolongado que o imaginado; preços menos atrativos após a recuperação de abril; são alguns desses vetores. No Brasil, além dos desafios globais, seguimos em um ambiente interno de ruídos entre os três poderemos. Parece haver uma desorganização – no geral – no combate ao Coronavírus e uma falta de apoio para as medidas de estabilização econômica e posterior ajuste. Isso tudo coloca o país em situação de fragilidade. Ontem vimos as vendas no v...