Postagens

Mostrando postagens com o rótulo DB

Daily News – Como resolver a crise mundial?

Imagem
Os ativos de risco estão apresentando alguma recuperação, após forte “risk-off” de quarta-feira. De toda maneira, os sinais ainda são de extrema fragilidade, sem que as questões estruturais tenham sido equacionadas. Eu vejo o mercado muito focado na Guerra Comercial, mas tenho a visão de que a desaceleração global teve início antes da Guerra e que este evento apenas acentuou e acelerou o movimento de estágio final do ciclo econômico mundial. Sem dúvida, uma eventual resolução do impasse entre EUA e China seria positivo para os mercados e para a economia global, mas talvez não suficiente para reverter o quadro econômico atual. A atuação dos Bancos Centrais também deve ser vista como positiva, porém insuficiente. Com juros negativos ou muito baixos na maior parte do mundo e com o QE menos potente nesta fase do ciclo, novos instrumentos terão que ser criados. Medidas fiscais podem ser uma saída importante, mas muitos países apresentam restrições nessa frente, devido a el...

Weekend News – Nova semana, agenda importante.

Final de semana de poucas novidades. No Brasil , o Congresso irá debater a Reforma da Previdência e os sinais são positivos de que teremos uma aprovação no antes do recesso parlamentar. Vejo uma probabilidade elevada da Previdência aprovada já nos preços dos ativos locais, mas acredito na continuidade de um bom desempenho estrutural dos ativos do Brasil passada a Reforma. Os obstáculos externos precisarão ser superados no curto-prazo, mas o cenário de longo-prazo para o país continua a ser construído em uma direção bastante positiva. No cenário internacional, os mercados precisarão digerir o último dado do mercado de trabalho nos EUA , que pode reduzir o ímpeto do Fed em um ciclo mais amplo de corte de juros. Este tem sido um importante pilar de sustentação para os ativos de risco nos últimos meses. Acredito que o Fed continue com o intuito de oferecer um “seguro” ao mercado no caso de uma desaceleração da economia, mas o timing de atuação pode fazer preço nos merca...

Risk-Off.

Os ativos de risco estão abrindo a semana com viés mais negativo, puxados por uma queda nas bolsas e um fechamento de taxas de juros nos países desenvolvidos. Três eventos ajudam a explicar este movimento: (1)     A Coréia do Norte voltou a promover testes balísticos, deste vez atingindo uma área já dentro do Japão; (2)     O DB anunciou um aumento de capital bastante relevante, o que está promovendo uma queda ao redor de 6% nas ações do banco; (3)     Na França, Fillon manteve sua candidatura, após uma grande manifestação a seu favor durante o final de semana; O primeiro tópico é, sem dúvida, um possível “Black Swan” de difícil mensuração. O segundo item me parece apenas uma questão pontual. Finalmente, o último evento descrito acima será uma incerteza que teremos que conviver até que as eleições na França sejam concluídas. O cenário base ainda não vislumbra a vitória de Le Pen, mas é um risco de cauda temido pelo mercado. ...

Trump, DB e FMI.

O final de semana foi um tanto quanto agitado para o cenário político e econômico global. EUA – A mídia local divulgou uma série de áudios antigos (e outros nunca antes revelados) que mostram uma postura um tanto quanto questionável por parte do candidato a presidente Donald Trump. Após a divulgação, Trump foi duramente criticado pela oposição, perdeu apoio dentro de seu próprio partido, além de ter sua imagem ainda mais abalada diante da sociedade. Estes eventos estão sendo lidos como uma “pá de cal” para sua candidatura. Os ativos de risco estão abrindo a semana de acordo com essa interpretação, com uma forte apreciação do MXN e um viés positivo para os mercados financeiros globais, já que mais um risco de curto-prazo estaria se dissipando. DB – A mídia está reportando que o Banco não chegou a um acordo junto ao Departamento de Justiça dos EUA. Os problemas da instituição estão estabilizados, mas longe de estarem totalmente equacionados. Japão – Kuroda apresentou dec...

Update.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, novamente sem tendências relevantes ou correlações muito óbvias. As bolsas da Europa e EUA operam em alta, em um dia de estabilização da situação do DB (até o momento). O dólar apresenta leve fortalecimento, com destaque para mais uma rodada de queda da GBP, após a Primeira Ministra da Inglaterra afirmar que não pretende dar prioridade a situação do sistema financeiro nas negociações do Brexit. As commodities operam em leve queda, provavelmente refletindo a notícia, no final de semana, de que algumas cidades na China estão implementando medidas que visam frear o mercado imobiliário do país. No Brasil, a segunda-feira foi de forte apreciação dos ativos locais. As eleições municipais mostraram uma forte e relevante perda de espaço do PT e das esquerdas radicais, levando a um fortalecimento, especialmente, do PSDB. O resultado foi sem dúvida alguma positivo aos olhos do mercado financeiro brasileiro, o que ajudou o movimento ...

DB, Brexit, China e Eleições EUA.

Na sexta-feira, a situação do DB continuou no foco dos mercados financeiros globais. Um rumor de que o banco poderia fazer um acordo para pagar cerca de US$5,5 a US$6bi de multas ao Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), ao invés dos cerca de US$14bi que estão sendo cobrados, ajudou a promover uma forte elevação das ações do DB, dando suporte aos ativos de risco. Ao longo do final de semanas, estes valores e este acordo não foram, até o momento, confirmados. Alguns meios de comunicação, inclusive, dizem que as negociações nem começaram em torno deste tema. Além disso, a mídia alemã afirma que não existe apoio da população e no meio político para qualquer tipo de ajuda financeira pública para a instituição. Acredito que os problemas do DB transcendem apenas o acordo junto ao DoJ em relação ao pagamento de reparações para os problemas ocorridos na crise de 2008. Na minha visão, existem saídas viáveis para a situação da instituição, mas acredito que podemos ter um período de maio...

DB (ainda) em foco.

Acho prudente trabalhar com uma menor exposição a risco (ou hedges mais agressivos no mercado externo), a espera de melhores pontos de entrada na alocação dos mercados locais, especialmente do mercado de juros. Acredito que a posição técnica tenha piorado nos últimos dias (ou semanas), o que pode acabar trazer volatilidade e oportunidades de investimento. Ainda vejo os problemas do DB como pontuais e localizados, mas dado o potencial de contágio para o resto do mundo, e minha falta de informação sobre o tema, prefiro manter postura mais cautelosa no curto-prazo. O banco (DB) vem sendo foco de especulações há vários meses, com suas ações e títulos de dívida sofrendo de maneira acentuada neste processo. Não parece haver uma solução simples, fácil ou, até mesmo factível, no curto-prazo, para dirimir totalmente os problemas de liquidez, solvência e capital requerido pelas novas regras globais. O banco é sim um “risco de cauda” (e um “risco sistêmico”) para os mercados financeiros ...

DB em foco.

No meio do dia de hoje os mercados financeiros globais foram informados, por uma matéria da Bloomberg que alguns hedge funds estariam retirando colateral do DB. Segundo o artigo: Some Deutsche Bank Clients Said to Reduce Collateral on Trades By William Canny      (Bloomberg) -- A number of funds that clear derivatives trades with Deutsche Bank AG have withdrawn some excess cash and positions held at the lender, a sign of counterparties’ mounting concerns about doing business with Europe’s largest investment bank.      While the vast majority of Deutsche Bank’s more than 200 derivatives-clearing clients have made no changes, some funds that use the bank’s prime brokerage service have moved part of their listed derivatives holdings to other firms this week, according to an internal bank document seen by Bloomberg News. Eu tenho alertado para o risco de ruídos de curto-prazo em relação a potencias desenvolvimentos negativos proven...

No news is good news.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, com leve viés positivo, na ausência de notícias relevantes. Mantendo-se este cenário, os ativos de yield/carry devem continuar a se favorecer de um ambiente de crescimento global baixo, sem recessão global, mas com flutuações em torno da tendência e manutenção dos bancos centrais nas principais economias do mundo com postura ainda expansionista. Vale lembrar que, muitos países que apresentam yields atrativos, têm mostrado avanços institucionais e estruturais importantes no que tange a suas economias, o que se coloca como um vetor adicional de atratividade.  Nesta manhã, alguns veículos de comunicação está afirmando que o governo alemão já prepara planos de contingência caso a situação do DB mostre deterioração adicional. O  banco vem sendo foco de especulações há vários meses, com suas ações e títulos de dívida sofrendo de maneira acentuada neste processo. Não parece haver uma solução simples, fácil ou, até mesmo ...

Eleições, Petróleo e DB.

Os mercados financeiros globais tiveram uma segunda-feira para digerir alguns eventos pontuais que, por ora, estão mantendo-se localizados. Alguns deles tem algum potencial de contágio para o resto do mundo. Até o presente momento, contudo, me anima o fato do mercado estar conseguindo diferenciar eventos locais. EUA – Hoje teremos o primeiro debate para as eleições presidências no país. O mercado vinha apresentando uma certa leniência com o evento. Dado o quão apertado está a corrida presidencial, me parece natural termos algum ruído em torno do tema. Pesquisas recentes continuam mostrando uma tendência de melhora para Trump, com uma pequena liderança para Hillary. Petróleo -  Nos últimos dias, cresceu o ruído em torno de um potencial acordo para congelamento de produção da OPEP, o que tem ajudado a dar suporte a commodity. Vale a pena mencionar que a situação econômica dos países do Oriente Médio, dependentes de petróleo, como a Arábia Saudita, começa a se mostra cada ve...

Mercados Globais - DB em Foco.

Os ativos de risco estão abrindo a semana sem grandes correlações. Estamos observamos uma fraqueza das bolsas na Ásia, Europa e EUA, que pode estar sendo liderada por mais uma rodada de queda das ações do DB. Segundo a Bloomberg: Deutsche Bank AG  shares dropped to a record low amid concerns that mounting legal bills, including a looming fine over its pre-crisis mortgage bond business, may force the lender to raise capital. The shares dropped 6.3 percent to 10.70 euros at 10:14 a.m. in Frankfurt. The 38-member Bloomberg Europe Banks and Financial Services Index slipped 1.5 percent, with Deutsche Bank the worst performer. Chancellor  Angela Merkel  has ruled out state aid for Deutsche Bank ahead of national elections in September 2017, Focus magazine reported last week, citing unidentified government officials. The German leader also declined to step into the bank’s legal imbroglio with the Justice Department, the magazine reported. A despeito da fraqueza nas bols...

"Relief Rally", one more time!

A sexta-feira trouxe algumas notícias mais animadoras para algumas classes de ativos de risco. Primeiro, na Europa , o DB anunciou uma recompra de cerca de US$5,5bi de seus papéis de dívida. A medida está longe de afastar, definitivamente, os riscos em torno da rentabilidade do banco a longo-prazo, e os riscos de capitalização de curto-prazo. Contudo, é a primeira sinalização por parte de seus gestores de que estão atuando na direção de acalmar os ânimos dos investidores. Vejo a medida como positiva no curto-prazo, mas ainda não definitiva para tirar o banco do centro das atenções dos mercados financeiros globais. Segundo, nos EUA , as vendas no varejo de janeiro apresentaram altas superiores as expectativas. O Michigan Confidence caiu de 92,0 para 90,7, abaixo das expectativas do mercado (92,3), mas ainda em patamar saudável. A queda nas expectativas longas de inflação, contudo, apresentaram uma preocupante queda. De qualquer maneira, continuam se acumulando sinais de que a econo...