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Mostrando postagens com o rótulo Reforma Trabalhista

Daily News – Brasil: Reforma do IR e PIB.

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No início da noite de ontem, no Brasil, a Câmara aprovou o texto base da Reforma do Imposto de Renda, mantendo grande parte do texto inicial, em muito criticado por especialistas, empresários e pela sociedade.   O texto foi aprovado por uma maioria esmagadora da Câmara, inclusive com parte relevante da oposição votando em conjunto com o Governo.   Vale lembrar que hoje ainda serão votados os destaques e o texto precisa ser aprovado no Senado. De qualquer forma, espero uma reação negativa do mercado ao texto aprovado. Agora, é esperar para entender quais destaques irão alterar o texto e qual a disposição do Senado em seguir com esta Reforma.   No Senado, o governo sofreu derrota na minirreforma trabalhista. O jogo da Reforma do IR será muito mais duro e incerto no Senado.   Ontem ainda tivemos a divulgação do PIB do primeiro trimestre do ano no Brasil. Pela Demanda, destaque negativo para Demanda Doméstica, Investimentos e Estoques. Pelo lado da Oferta...

Yellen, Reforma Trabalhista, China.

Os ativos de risco estão mostrando uma certa estabilização em relação as tendências recentes. Neste momento, observamos um fechamento de taxas de juros no mundo desenvolvido, as bolsas apresentam elevação na Europa e estabilidade nos EUA. O dólar opera praticamente estável, mas as commodities apresentam alta generalizada, lideradas pelo petróleo. A agenda do dia terá o discurso de  Yellen  como destaque nos EUA. Espero que ela mantenha o tom dos discursos recentes do  Fed  e das Minutas do FOMC. Assim, devemos esperar a sinalização para uma redução do balanço da instituição, em breve, e para a continuidade de um processo gradual de alta de juros. Yellen deve mostrar certo otimismo com a retomada da economia, dizer que estão acompanhando de perto o arrefecimento recente da inflação, mas acreditam que fatores pontuais estejam segurando os preços no curto-prazo. Uma tendência de alta gradual dos índices de preço deverá ser retomada mais cedo ou mais tarde. A B...

The Sintra Pact is Here!

Os ativos de risco estão dando continuidade aos movimentos verificados ontem. Destaque para a abertura das taxas de juros nos países desenvolvidos. As bolsas mostraram leve altas, assim como as commodities. O dólar opera em queda e os mercados emergentes aparentam estabilização. Os movimentos recentes podem ser caracterizados como uma alternância, talvez evolução, ao “ reflation ”. Na ausência de dados concretos de inflação mais elevada, contudo, o “ reflation ” parece ter dado lugar ao “ rate normalization ”. Caso os números econômicos continuem mostrando uma economia global saudável, sem sinais claros de desaceleração mais acentuada, com um mercado de trabalho em recuperação no mundo desenvolvido, e uma inflação ascendente, mesmo que gradualmente, parece que será suficiente para ao principais bancos centrais do mundo mantenham a postura recente visando uma normalização monetária. Tenho explorado bastante este tema em meus últimos comentários, já que vejo essa mudança de postura ...

Brasil: Importante e positiva vitória do Governo.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento. Destaque apenas para mais uma rodada de queda no preço do petróleo, ainda seguindo uma dinâmica ruim após a divulgação dos estoques nos EUA no início da semana. A agenda econômica dos EUA será relevante hoje, com Durable Goods Orders e Jobless Claims, para delinearmos o cenário de crescimento de curto-prazo da economia do país. No Brasil , o governo conseguiu ontem uma importante vitória ao aprovar a Reforma Trabalhista por 296 votos a favor e 177 votos contrários. 39 deputados faltaram a sessão. O placar é um importante termômetro para a Reforma da Previdência. Apesar de não ter atingido o número necessário de 308 votos para a Previdência, ainda há tempo de negociações e pressão sobre a base. Além disso, dos 39 deputados ausentes, o governo só precisaria do apoio de 12 destes membros, mantendo os demais dos 296 votos a seu favor. Acredito que a aprovação de ontem será vista como uma grande vitória do...

Reforma Tributária nos EUA e Reforma Trabalhista no Brasil.

O dia foi de bastante volatilidade para os ativos de risco ao redor do mundo. Os ativos locais, basicamente, seguiram o humor global a risco. A despeito da ausência de dados econômicos relevantes para o cenário de longo-prazo, os investidores focaram as atenções para o anuncio dos “guidelines” da “Reforma Tributária” proposta por Trump e sua equipe nos EUA. Grande parte do que foi anunciado já havia sido ventilado na mídia nos últimos dias. Sem entrar nos detalhes do anuncio, caso efetivado, seria um enorme incentivo ao setor corporativo, aos investimentos e um alívio ao consumidor. Contudo, o “plano” carece de detalhes, e ainda existe uma grande interrogação no tocante ao apoio que Trump terá no Congresso. Existe a possibilidade do “Health Care/Obamacare” (Repeal and Replace) ser novamente votado até o final desta semana, o que abriria espaço para o avanço da Reforma Tributária. De qualquer maneira, após uma primeira reação positiva ao anuncio (alta da Bolsa e do USD, e abert...

Brasil: Governo atinge uma vitória, mas acaba derrotado no final da noite...

Os ativos de risco estão abrindo sem tendência definida essa manhã, na ausência de notícias relevantes para o cenário externo. Na agenda do dia, nos EUA , existe a expectativa de que Donald Trump irá anunciar as linhas gerais de seu “plano de reforma tributária”, mas a agenda ainda não foi oficializada. No Brasil , continuamos a mercê do quadro político. Por um lado, o Governo conseguiu uma vitória na tarde de ontem, aprovando na Comissão Especial o texto base da Reforma Trabalhista, por 27 votos a 10. A Reforma deverá ir agora para plenário, ainda hoje. Por outro lado, o governo sofreu uma derrota na votação dos destaques para o socorro aos Estados. O destaque referente ao aumento da alíquota de contribuição previdenciária foi retirado do texto. Segundo a Folha: O texto previa aumento de 11% para, pelo menos, 14% na contribuição previdenciária dos servidores, com o objetivo de reequilibrar as contas dos Estados em calamidade financeira. Os deputados, no entanto, retiraram...

Brasil: Governo faz ofensiva para aprovar as reformas.

Os ativos de risco voltaram a apresentar uma dinâmica condizente com o “reflation trade”, com destaque para a abertura das taxas de juros nos países desenvolvidos e um bom desempenho das bolsas ao redor do mundo. O movimento me parece fazer bastante sentido, frente a dados econômicos que ainda mostram um crescimento global saudável e, aparentemente, em aceleração; uma inflação contida mas gradualmente ascendente no mundo desenvolvido; e “riscos de cauda”, até o momento, controlados. O dólar opera com desempenho misto. Trump voltou a declarar que pode impor tarifas sobre alguns setores/produtos específicos, alguns importantes itens da pauta de exportação de países como Canadá e Nova Zelândia. Assim, as moedas desses países estão apresentando desempenho negativo nesta manhã. A abertura de taxa de juros nos EUA também está ajudando a dar um suporte ao dólar no mundo. No Brasil, os jornais estão focados na aprovação da Reforma Trabalhista e da Previdência. A executiva nacional do ...

Redux: The world economy is fine, thanks!

Os ativos de risco estão apresentando um movimento clássico de “risk-on”. O primeiro turno das eleições para presidente da  França  terminou com um resultado considerado de baixo risco para o cenário, com a extremista Le Pen enfrentando o liberal, pro Reformas e pro Europa Macron no segundo turno. As pesquisas de intenção de votos para o segundo turno colocam Macro com ampla vantagem, em torno de 70% vs 30% de Le Pen. Vale ressaltar que as pesquisas do primeiro turno, mesmo com uma disputa bastante acirrada entre os 4 principais candidatos, acabaram ficando dentro do que realmente foi o resultado efetivo, dando maior credibilidade as pesquisas e maior tranquilidade para o segundo turno. A eleição presidencial na França era um dos (senão o principal) risco para o cenário econômico global este ano. Passado o evento, mantenho minha visão mais construtiva/otimista para o cenário global e os ativos de risco em geral. Riscos ainda existem, e precisam ser monitorados (Coréia do ...

Brasil: Governo obtém vitória importante. Mercados externos apresentam recuperação.

Os ativos de risco estão apresentando recuperação nesta manhã, com alguns sinais de retomada dos movimentos de “reflation”, mesmo que ainda bastante incipientes. Neste momento, observamos uma alta nas bolsas e nas commodities, uma abertura de taxas de juros nos países desenvolvidos e um dólar mais fraco no mundo. No Japão , os dados de importação e exportação de março apresentaram recuperação, mostrando uma economia global ainda saudável e robusto. Em especial, as exportações passaram de 11,3% YoY para 12% YoY em valor, mostrando uma atividade global robusta durante o mês. Na China, os outflows de recursos do país, em março, se mantiveram em níveis baixos, reflexo de um cenário de crescimento mais favorável e riscos em torno da estabilidade financeira do país mais controlados. No Brasil , após a “lambança” realizada pelo Presidente da Câmara dos Deputados na terça-feira, no tocante a votação do pedido de urgência para a Reforma Trabalhista, a casa aprovou com margem confor...