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Mostrando postagens de maio, 2019

Fundos Multimercados

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Essa semana eu falei um pouco sobre os fundos multimercados. Contudo, para sair um pouco do “mais do mesmo” dos grandes e conhecidos gestores locais, dou algumas dicas de fundos de nicho, que apresentam baixa correlação com o mercado e elevada capacidade de geração de retornos no tempo. Vejam o pequeno vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2cboZ1trocc Esses produtos podem ser encontrados na nossa carteira disponível na plataforma da Pi Investimentos (acesse aqui: https://www.vemprapi.com.br/investimentoepi/carteira/PiSemSofrencia.html ).

China: Algumas implicações negativas adicionais.

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Muitos analistas chamando a atenção hoje pela manhã para a abertura do PMI da China. Além da queda do “headline” para abaixo de 50 pontos, tanto do Manufacturing quanto do Composite – o PMI Services vinha se sustentando em patamar mais elevado nos últimos meses – chama a atenção a forte queda do PMI Employment. Esta queda pode ter repercussões maiores em termos sociais e no tocante a postura que o Governo terá em reação ao ambiente econômico.  É mais um vetor extremamente negativo para o cenário.

Daily News – Aversão a risco. Mantenham os cintos apertados!

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Os ativos de risco estão abrindo a sexta-feira sob forte pressão negativa. Dois eventos justificam este movimento: 1 – Trump anunciou a imposição, a partir do dia 10 de junho, de tarifas de 5% nas importações de todos os produtos do México. Isso irá prevalecer enquanto o país não tratar de forma mais enfática a migração ilegal na fronteira entre os dois países. Está medida vem alguns dias depois dos EUA anunciarem um acordo final para que o “novo NAFTA” seja aprovado no Congresso. Foi um anúncio totalmente inesperado. É o tipo de postura que não traz somente impacto econômico direto em meio a um pano de fundo de fragilidade global, mas traz uma incerteza para o ambiente que é tenebrosa para a economia mundial e “odiada” pelos mercados, pelo caráter de imprevisibilidade que o acompanha. 2 – O PMI de junho na China caiu novamente abaixo de 50 pontos e para patamar inferior as expectativas. O número confirma que a recuperação de março foi apenas pontual e que a economia pare

Crédito EUA e Portfólios Internacionais.

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*U.S. HIGH-GRADE BOND FUNDS POST BIGGEST OUTFLOW SINCE 2015 Acredito que estamos no estágio final do ciclo econômico das economias desenvolvidas e isso pressupõe portfólios mais defensivos internacionalmente. Esta notícia acima é apenas uma consequência inicial deste cenário. No atual ambiente, nos atuais níveis de preço, preferimos ter portfólios defensivos, à alocar risco no momento errado e no ativo errado. Assim, preferimos renda fixa à renda variável. Acreditamos que na renda variável, teremos volatilidade sem tendência clara, com uma probabilidade não desprezível de quedas adicionais de preço. Em renda fixa, preferimos fundos mais ativos, que podem se defender de cenários mais adversos. Não gostamos de crédito privado em países desenvolvidos, salvo raras exceções de fundos ativos. Ter posições mais curtas em duration e em países com taxas mais altas, como os EUA, também é uma opção (em detrimento a Europa e Japão). Ter posições com maior duration como p

Daily News – Brasil: Avanços na pauta política.

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Os ativos de risco estão abrindo o dia com alguma recuperação. O movimento me parece normal após alguns dias consecutivos de pressões negativas. Não vejo os movimentos de hoje como uma mudança clara de tendência mais negativa. Na agenda do dia, destaque para o PIB no Brasil. Os jornais internacionais continuam reportando uma mudança de postura por parte da China, com sinais mais agressivos e aparente tranquilidade em levar a Guerra Comercial a diante sem uma mudança clara de postura por parte dos EUA. Segue artigo da Bloomberg de hoje sobre este tema: https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-05-30/china-puts-u-s-soy-purchases-on-hold-as-tariff-war-escalates?srnd=premium . Ainda há sinais preocupantes nos mercados internacionais que não podem ser desprezados. Acredito que teremos volatilidade, mas uma tendência negativa e de aversão a risco até que: (1) haja uma melhora na relação entre EUA e China, e/ou (2) os dados econômicos globais mostrem recupera

Brasil: Reduzindo taticamente as alocações.

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No dia em que escrevi este post (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/05/artigo-fundo-tag-pi-e-como-se.html ), e nos dias subsequentes, o Ibovespa estava em torno de 90 mil pontos. Estávamos elevando as alocações em renda variável das carteiras, como descrito no link. Com o Ibovespa novamente em torno de 97 mil pontos (pegando o índice futuro como base) estamos reduzindo taticamente as alocações de curto-prazo. Continuamos construtivos com o cenário do país e seus ativos, a despeito de estarmos bastante preocupados com o cenário internacional.  Está recomendação é apenas para a parcela tática (curto-prazo) de renda variável e não a parcela estratégica (longo-prazo) dos portfólios. Acreditamos que teremos volatilidade em meio a uma tendência de alta. Se você ainda não conhece nossa carteira com acesso fácil, rápido e líquido, veja aqui: https://www.vemprapi.com.br/investimentoepi/carteira/PiSemSofrencia.html

Daily News – Aversão a risco. Revendo alocações e portfólios.

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Os ativos de risco estão abrindo a quarta-feira sob forte pressão, com os futuros de S&P500 rompendo o patamar psicológico de 2.800 pontos. Ontem já tivemos um dia negativo para os mercados internacionais, a despeito do bom desempenho do mercado local. Comentei sobre essa possibilidade aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RDpiFx4yw3c . No cenário local, fica o destaque para a reaproximação do Governo com o Congresso, ou pelo menos uma tentativa de avançar em uma agenda única e produtiva para o país. Os jornais de hoje estão refletindo essa aproximação aqui https://www.valor.com.br/politica/6279971/governo-anuncia-pacto-com-legislativo-e-judiciario-por-agenda e aqui https://www.valor.com.br/politica/6279979/maia-e-guedes-articulam-pauta-de-corte-de-gastos . A terça-feira foi de forte alta da bolsa, forte fechamento de taxas de juros e queda do dólar. Vejo como positivos esses avanços citados acima e acredito na possibilidade do bom desempenho dos ativos do país no mé

Morning Call

No Morning Call de hoje, com @myrianclark, falei sobre os sinais positivos das manifestações de domingo para a agenda de reformas no Brasil, além dos riscos do cenário internacional: https://www.youtube.com/watch?v=RDpiFx4yw3c

Daily News – Sinais negativos prevalecem

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Começo o texto de hoje com a mesma afirmação de alguns dias atrás. Os ativos de risco estão abrindo o dia sob pressão, com movimentos clássicos de aversão a risco. Na minha visão, o cenário externo é claro e simples de se explicar: A economia global está em uma situação frágil e em um ambiente de desaceleração. A Guerra Comercial tende a acelerar e acentuar este pano de fundo, que poderia ser inevitável mesmo na ausência da batalha entre EUA e China. Na ausência de novidades relevantes, os movimentos essa manhã são negativos, com fechamento adicional das taxas de juros nos países desenvolvidos, abertura dos spreads de crédito e queda das bolsas. Atenção especial precisa ser dado a Itália , que segue descumprindo a regra fiscal da União Europeia e pode ser vítima de sanções e multas do bloco único. No Brasil , a mídia e o mercado continuam digerindo as manifestações de domingo, com viés positivo de que o tamanho e o tom utilizado foram adequados para sinalizar ao

Daiy News – Brasil: Reações às manifestações.

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Os ativos de risco estão apresentando recuperação na Europa, após alta das bolsas na Ásia. Como comentei na sexta-feira, vejo esses movimentos como técnicos e não fundamentados em uma melhora estrutural do cenário. Hoje é feriado nos EUA, o que manterá os mercados com baixa liquidez. Não leria os movimentos de hoje como representativos. No Brasil , os jornais de hoje estão dando ênfase as manifestações de ontem, que comentei neste fórum na noite de domingo (leiam aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/05/weekend-news-brasil-manifestacoes.html ). Adicionaria que o mercado local deve ler as manifestações como positivas e podem apresentar uma reação positiva hoje. Não acho que seja uma mudança substancial de cenário, mas sem dúvida um sinal de esperança e algum apoio de parte da população às reformas. Isso já vinha sendo refletido nas pesquisas de opinião recentes. O Valor Econômico trouxe matéria nesta linha (aqui: https://www.valor.com.br/politica/6276299/refo

Weekend News – Brasil: Manifestações.

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As manifestações a favor do Governo no Brasil este domingo foram, na minha visão, um pouco acima das expectativas. Contudo, muito concentradas em cidades grandes e sabidamente direitistas, como São Paulo, por exemplo. Acredito que as manifestações mudam pouco o cenário. Vejo como levemente positivas, pois foram pacíficas e em prol de causas democráticas e liberais. Vimos apoio positivo à Reforma da Previdência, o que pode ajudar no projeto de convencimento do Congresso em torno da Reforma. Nos EUA , comentei ontem sobre a continuidade da Guerra Comercial em temas relacionados a empresa Huawei: Artigo bastante longo e completo do WSJ sobre as potenciais práticas da Huawei. É um capítulo adicional na crise entre EUA e China, pois um artigo deste porte, em um jornal do calibre do WSJ, pode agir como um suporte a postura de Trump contra a China e a empresa. https://www.wsj.com/articles/huaweis-yearslong-rise-is-littered-with-accusations-of-theft-and-dubious-ethics-115587

Artigo [Valor Econômico] - A gestão de patrimônio e a seleção de gestores de crédito

Para quem ainda não teve a oportunidade de ler, segue abaixo o artigo veiculado no Valor Econômico S/A desta semana, onde falo um pouco sobre o mercado de crédito privado, sua importância nos portfólios e o desafio de encontrar os melhores gestores nesta classe de ativo. A gestão de patrimônio e a seleção de gestores de crédito Por  Dan Kawa Os fundos de crédito privado apresentaram crescimento exponencial nos últimos anos. A classe apresentou captação expressiva e ganhou uma importância maior no portfólio dos clientes. É interessante notar que esses fundos tiveram anos bastante desafiadores, especialmente entre 2012 e 2015, com uma "crise de crédito" no país e uma onda de "eventos de crédito" que levaram a diversas marcações a mercados, reperfilamentos de dívida, algumas fraudes e alguns "defaults" ou não pagamentos. Vale ressaltar que o avanço da Operação Lava-Jato ajudou este movimento, mas não foi o único vetor explicativo para o problema

Mercados Globais (Flash News) – EUA: Novas evidências de desaceleração.

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Número fraco de Durable Goods Orders nos EUA, levando em conta as revisões. Devemos migrar para revisões baixistas de PIB para o segundo trimestre do ano. Não me surpreenderia de termos um PIB (trimestral e anualizado) próximo a zero no segundo trimestre. É mais uma evidencia de desaceleração da economia dos EUA (e do mundo). Não deveria ser bem recebido pelos ativos de risco. Pode colocar alguma pressão pontual no dólar. Minha maior convicção, nesta frente, seria compra de JPY e de Ouro . Fonte: Bloomberg.

Flash News – Brasil: Algumas atualizações

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Algumas atualizações de Brasil: - Pesquisa da XP Investimentos mostrando deterioração na avaliação do Governo Bolsonaro. - Entrevista de Paulo Guedes na Veja dizendo que sem previdência ele está fora do Governo. - Números de confiança da FGV mostrando deterioração no último mês: Fonte: FGV / IBRE De maneira geral, acho que a pesquisa da XP está apenas transmitindo todos os ruídos gerados pela comunicação errática do governo e a falta de organização política. É negativo, mas esperado depois de tudo que foi visto nas últimas semanas. A fala de Guedes é ruim pelo momento, mas todos sabem que sem Reforma ele estará fora do “barco”. Finalmente, a Confiança em queda reflete o baixo crescimento corrente e a ausência de perspectivas futuras no ambiente de incerteza que estamos vivendo. Acredito que nada disso mudo o cenário. São notícias ruins, mas ainda vejo como ruídos. A jornada de recuperação e reformas será longa, tortuosa, permeada por