Deflação no mundo
Os relatórios e os jornais de final de semana deram destaque absoluto ao cenário deflacionário, e suas consequências, para a economia mundial. Existe um consenso de que este ambiente irá favorecer o crescimento da economia global, mas certamente será um cenário mais favorável para alguns países (como EUA e países EM importadores de petróleo), do que para outros (Europa e países exportadores de petróleo). Além disso, a reação de cada um dos bancos centrais será de uma forma diferente, mas, de maneira geral, demanda-se maior liquidez no mundo, com o ECB sendo forçado a adotar postura mais agressiva e o Fed, provavelmente, tendo que adiar, mais uma vez, o processo de alta de juros no país. Estes são apenas dois dos principais bancos centrais do mundo, mas certamente teremos desdobramentos nesta mesma linha em outras economias.
Hoje pela manhã, estamos observamos um começo de semana relativamente tranquilo, com as bolsas em alta, assim como o USD. As commodities voltaram a operar sobre pressão, com o petróleo liderando a queda mais uma vez. Os juros, tanto nos países desenvolvidos, como nos países emergentes, apresentam fechamento de taxas.
Com este atual pano de fundo, ainda vejo valor nas curvas de juros emergentes, especialmente no Brasil. Acredito que, salvo correções técnicas pontuais, a tendência de longo-prazo do USD no mundo seja de alta. O cenário de baixo crescimento da China deve continuar mantendo as commodities metálicas, em geral, sobre pressão.
A agenda do dia será relativamente esvaziada, com destaque apenas para o Labor Market Condition Index nos EUA.
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