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Consolidação.

Os ativos de risco parecem estar no meio de um processo de consolidação. A volatilidade está levemente mais elevada, mas sem tendências muito claras. Algumas questões localizadas estão afetando o humor global a risco e os emergentes em geral, por mais que estes obstáculos me pareçam pontuais e incapazes de gerar contágios mais persistentes. Na segunda-feira foi à vez da Turquia e ontem foi o México , com as negociações em torno do Nafta endurecendo. A moeda do país, o MXN, apresentou forte reversão durante a tarde, apresentando depreciação e afetando todo o complexo dos emergentes. Continuo vendo estas questões como localizadas e pontuais. Estou muito mais preocupado e focado no cenário para a política monetária no G10, e nos EUA em especial, e as consequências disso para as taxas de juros globais. Acredito que este cenário será determinante para a direção dos mercados neste último trimestre do ano. Hoje teremos as Minutas do FOMC como destaque do dia. No Brasil , destaqu...

Consolidação continua.

Nas últimas semanas, venho insistindo na tese de que estamos no meio de um processo de consolidação/acomodação dos ativos de risco. A dinâmica dos mercados financeiros globais hoje apenas comprova esta teoria. Esta quarta-feira foi à vez de observamos uma consolidação do USD, com destaque para a queda do EUR após ter falhado no rompimento do 1,20; uma pressão sobre algumas commodities e, consequentemente, dos ativos mais dependentes de commodities. A mesma afirmação pode ser feita sobre as bolsas dos países desenvolvidos nas últimas semanas, assim como para o BRL, por exemplo. Vale ressaltar, contudo, que acomodação/consolidação não significa propriamente realizações de lucros mais rápidas e acentuadas e nem mesmo mudanças de tendências. Olhando para frente espero a continuidade destes movimentos de acomodação/consolidação no curto-prazo. Ademais, teremos duas alternativas. (1) O cenário econômico se mantém inalterado, os níveis de preço e posição técnica mostram alívio e as t...

Consolidação...

A segunda-feira confirmou o meu receio de que o mercado poderia promover uma correção técnica em alguns ativos de risco. Eu vejo o movimento positivos dos ativos no Brasil , assim como o arrefecimento do dólar no mundo e a alta nas commodities, como movimentos puramente pontuais, localizados e técnicos, sem base nos fundamentos. De qualquer maneira, a postura de reduzir risco substancialmente se mostrou prudente. Por hora, não vejo motivos para alterar essa diretriz. Vou olhar movimentos adicionais nesta direção, contudo, como oportunidades para voltar a alocar risco de maneira mais substancial novamente, especialmente na compra do dólar contra uma cesta de moedas, inclusive no que diz respeito ao BRL. Minha visão continua direcionada para posições compradas em bolsa na Europa e aplicada em juros no Brasil, assim como estruturalmente comprada em dólar. O momento, contudo, é de parcimônia e as posições devem estar menores do que no passado recente. As expectativas de uma nova rodad...