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Mostrando postagens com o rótulo Fundos

Daily News – Brasil: Para o Alto e Avante?

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Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, ainda respeitando bandas relativamente curtas no âmbito internacional, na ausência de novidades relevantes. O grande tema de curto-prazo continua a ser as discussões em torno do Teto do Endividamento nos EUA.   O mercado tem uma tendência a não reagir muito a estas discussões, até os “44 min do segundo tempo”, caso haja sinais concretos de que possa haver um “shutdown” da economia:   Conforte comentei ontem, existem teorias de que a extensão do Teto retira um “risco de cauda” do curto-prazo, mas irá ajudar a drenar liquidez no longo-prazo, já que o Tesouro voltará a emitir títulos. Isso poderia ser uma restrição ao bom desempenho dos ativos de risco nas próximas semanas/meses.   O artigo a seguir do WSJ resume em que pé estão as negociações: https://www.wsj.com/articles/negotiators-race-to-reach-debt-ceiling-deal-ahead-of-deadline-next-week-9812d03c?mod=itp_wsj&mod=djemITP_h .   No Brasil,...

Daily News – Brasil: Selic alta é um desafio à indústria de fundos.

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Na ausência de novidades relevantes no cenário, os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo.   A pandemia voltou a pauta de discussão e atenção ao redor do mundo. Ainda precisamos medir a intensidade, magnitude e duração desta nova onda pandêmica para termos uma melhor noção de seus impactos econômicos. No geral, estes impactos têm sido altistas para a inflação e baixistas para o crescimento: No mercado, já vemos como a nova onda afeta ações de setores mais dependentes da reabertura econômica, como é o caso das companhias aéreas, especialmente na Europa:   No Brasil, as prévias do PSDB acabaram sendo “pausadas” após falha no aplicativo de votação.   No sexta-feira, o presidente do Banco Central foi bastante criticado por dar declarações mais duras em relação a inflação durante o dia e em um evento privado e fechado. As sinalizações apontam para uma maior preocupação em relação a inflação corrente e prospectiva.   A Selic e alta tem s...

Fundos Macro Globais:

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A Wellington, uma das maiores gestoras ativas do mundo, acabou de publicar um estudo mostrando alguns argumentos a favor de alocação em fundos Macro Globais. Para a Wellington, há uma redução na correlação dos ativos de risco (gráfico abaixo); muitos ativos apresentam diferenças crescentes de “valuations” e os fundos Macro costumam ser uma boa fonte de diversificação em cenário mais desafiadores (gráfico abaixo). O desafio está em acertar na seleção de gestores. Concordo com esses argumentos e temos trabalhado em busca de gestores ativos, que buscam “retorno absoluto,” com baixa correlação ao “beta” do mercado, tanto para carteiras locais e, principalmente, para as carteiras externas.

Atualização de Fundos:

Após o primeiro semestre, vale revermos nossas recomendações de alguns fundos que utilizamos nos nossos portfólios nos últimos anos e como eles performaram neste primeiro semestre (vide o registro de nossa recomendação aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Tr9l5R84o6A&t=4s ): Exploritas: Classe Multimercados Descorrelacionados. Subiu 15% contra 3,15% do CDI. Moat Ações: Classe Ações Valor. Subiu 15,5% contra 14,5% do Ibovespa. Mirabaud TB EM: Classe Multimercado Exterior. Subiu 7,6% contra 3,15% do CDI. Para um portfólio balanceado, utilizamos outras classes e outros fundos, mas no vídeo acima tivemos que nos restringir a 3 fundos.  Nem sempre todos os fundos terão desempenho acima de seus benchmarks, mas o segredo é buscar um portfólio que consiga gerar valor no longo-prazo. Na TAG Investimentos analisamos cerca de 1.000 fundos locais. Conversamos com cerca de 200 fundos/gestores e chegamos a cerca de 100 fundos aprovados, mas apenas em torno de 40 ...

Análise de Fundos Multimercados.

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Os fundos Multimercados da base de análise da TAG Investimentos (considerando todas as suas subclasses) apresentaram um mês de junho bastante positivo, o que acabou levando a janelas de rentabilidade de 12m, 24m e 36m excepcionais. Neste ambiente, os índices de sharpe acabam ficando elevados. Interessante observar, contudo, que a classe como um todo apresentou pouca captação de recursos nas janelas de 6 e 12 meses, o que nos leva a crer que existe um efeito de “rouba monte”, mas não de nova alocação nesta classe ativo. No nosso processo de seleção de gestores levamos em conta dados quantitativos como estes abaixo, mas também temos uma grande preocupação de análises e acompanhamentos qualitativos (vários exemplos podem ser dados). No desenvolvimento e estruturação de cada portfólio, também nos preocupamos com correlação entre os fundos e foco no objetivo final do cliente. Aproveito este espaço para trazer algumas informações quantitativas dos últimos meses e de algumas cl...

Fundos Multimercados

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Essa semana eu falei um pouco sobre os fundos multimercados. Contudo, para sair um pouco do “mais do mesmo” dos grandes e conhecidos gestores locais, dou algumas dicas de fundos de nicho, que apresentam baixa correlação com o mercado e elevada capacidade de geração de retornos no tempo. Vejam o pequeno vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2cboZ1trocc Esses produtos podem ser encontrados na nossa carteira disponível na plataforma da Pi Investimentos (acesse aqui: https://www.vemprapi.com.br/investimentoepi/carteira/PiSemSofrencia.html ).

Artigo (vídeo) - O novo ambiente brasileiro e os fundos de Crédito High Yield.

Neste curto vídeo ( https://www.youtube.com/watch?v=H546sB0cAjg ) falo um pouco dos Fundos de Crédito High Yield e indico 3 fundos que podem compor muito bem qualquer portfólio, seja ele Conservador, Moderado ou Agressivo, cada um na sua proporção de perfil de risco e liquidez. Como tenho insistido nos últimos meses, acredito que os juros no Brasil ficarão mais baixos por mais tempo. Isso não significa que não podemos passar por um ciclo (normal e natural) de política monetária, com altas moderadas na Taxa Selic (150bps-250bps). Contudo, não vejo juros de dois dígitos no horizonte relevante de tempo. Assim, acho que estamos no início de um processo longo e profundo na mudança da maneira de investidor da sociedade brasileira. Neste processo, o surgimento de fundos de crédito que buscam retornos mais consistentes, porém mais elevados se comparado ao CDI, está apenas começando. A redução do Estado na economia, a redução dos bancos públicos e a busca por evolução no ambient...

Os desafios de se investir em um novo Brasil e o problema da “cota diária”:

Quem vos escreve é um gestor de fundo multimercado, transformado em chefe de investimentos (ou CIO, no termo em inglês) de uma gestora de patrimônio. Deixarei as diferenças de semântica para outra oportunidade. Não são os cargos, o ego ou a vaidade que importam neste fórum. O que nos importa neste momento é que como (antigo) gestor de fundos, sou um grande entusiasta e apoiador dos fundos multimercados. Como responsável pela alocação de recursos, seja via macro alocação, seja na seleção de gestores, preciso ter um olhar mais crítico (e críticas podem ser positivas ou negativas) à situação atual do mercado e a melhor direção a ser tomada. Com a Taxa Selic a 6,5% e as perspectiva de manutenção de juros mais baixos por mais tempo no Brasil, cresceu bastante o debate em torno da necessidade de uma mudança de mentalidade por parte do investidor brasileiro no tocante aos seus investimentos. Os tempos de retornos de 1% ao mês, sem risco, ou sem volatilidade, ficaram para trás. Es...

Fundos de Crédito Privado - Análise Quantitativa.

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Nas tabelas abaixo podemos ver um panorama de parte da indústria de fundos de crédito no Brasil nos últimos meses e anos. Classificamos os fundos em: Crédito Corporate Bonds, Crédito Debenture Incentivada, Crédito FIDCs, Crédito High Grande (alta liquidez e baixa liquidez) e Crédito High Yield. Para está análise, desconsideramos os fundos de Renda Fixa com “risco de mercado”, para facilitar a análise dos fundos com “risco de crédito” de maneira majoritária. Os fundos com “risco de mercado”, este ano, e nos últimos anos, se favoreceram bastante de um movimento praticamente unidirecional de fechamento de taxas de juros no Brasil. Em relação à base da nossa análise, trabalhamos com um universo de fundos relativamente restritos, de pouco menos de 70 fundos, a despeito de entendermos que o universo de fundos de crédito no Brasil ser muito maior. Pelo fato dos ativos de crédito apresentarem marcações discretas de preço a mercado, dado questões técnicas do mercado local, e não m...

Fundos Multimercados Macro – Janeiro 2019 - Análise Quantitativa:

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Nós, na TAG Investimentos, trabalhamos com um modelo de classificação dos fundos de investimento, que englobam análises qualitativas e quantitativas, além de acompanhamentos periódicos dessas variáveis. Em um processo de classificação, feito pela Área de Gestão, mas em um modelo de Comitê para as decisões, os fundos são classificados em: Core I, Core II, Watch List I e Watch List II. De maneira resumida, os fundos Core I são onde temos as maiores alocações e convicções. O Core II são fundos que temos alocação, estão entrando nas recomendações e carteiras no curto-prazo, mas as alocações ainda são menores; ou algum fundo que era Core I e, por algum motivo qualitativo e quantitativo, perdeu este  status . Os fundos em Watch List 1 são fundos que estamos analisando com maior afinco para entrar nas nossas recomendações e carteiras, ou que deixaram de ser Core por algum motivo, e os Watch List 2 são fundos que acompanhamos mais de perto, seja por interesse em alocação futu...

A indústria de fundos no Brasil – Fundos Multimercados Macro – Janeiro 2019.

Caros leitores, pretendo, a partir deste mês, trazer algumas atualizações, qualitativas e quantitativas, da indústria de fundos de investimentos no Brasil. A TAG Investimentos faz um acompanhamento minucioso desta indústria a quase 15 anos, com avaliações periódicas e amplos estudos para a avaliação das carteiras de investimentos. Minha ideia é utilizar este “ know-how ” para trazer um valor agregado ainda maior a minhas análises. Assim, além das visões de Asset Allocation , alocações estruturais e táticas, além de posições de proteção (ou “ hedge ” no termo em inglês), tentarei agregar um valor adicional na análise do mercado de fundos de investimentos. Para isso, conto com a ajuda de uma equipe extremamente experiente e reconhecida neste mercado dentro da TAG Investimentos, pois nunca conseguiria ter a profundida necessária para fazer este tipo de análise sozinho. Nos últimos dias, passamos algumas boas horas conversando com gestores de Fundos Multimercados Macro, espec...