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Apresentação de Cenário e Asset Allocation Julho 2020

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Segue abaixo nossa apresentação de cenário econômico e Asset Allocation:

Fase do Ciclo

Siga:  https://twitter.com/DanKawa2/ Estamos em um momento interessante do ciclo econômico e do ciclo dos mercados. Os EUA começaram a mostrar uma desaceleração mais clara e acentuada, enquanto o resto do mundo aparente estar se estabilizando em patamar deprimido. O mercado espera que o Fed se torne mais “dovish” – quem sabe cortando os juros em 50bps na próxima reunião? Enquanto isso, alguns BCs de economias desenvolvidas dão sinais de fadiga, como Austrália, Canadá, ECB... Este pano de fundo ajuda a um movimento de dólar mais fraco no mundo, que sustenta os ativos de risco. O mercado segue confiante que as medidas de política monetária serão capazes de rever os sinais de recessão. A China anuncia medidas adicionais de estímulo, ainda muito mais reativa do que proativa. Os ativos de risco, assim, seguem mantendo os “ranges” recentes. Tenho apontado o S&P como exemplo entre 2.800 e 3.000 pontos. No Brasil, a aprovação da Cessão Onerosa, o avan...

Crédito EUA e Portfólios Internacionais.

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*U.S. HIGH-GRADE BOND FUNDS POST BIGGEST OUTFLOW SINCE 2015 Acredito que estamos no estágio final do ciclo econômico das economias desenvolvidas e isso pressupõe portfólios mais defensivos internacionalmente. Esta notícia acima é apenas uma consequência inicial deste cenário. No atual ambiente, nos atuais níveis de preço, preferimos ter portfólios defensivos, à alocar risco no momento errado e no ativo errado. Assim, preferimos renda fixa à renda variável. Acreditamos que na renda variável, teremos volatilidade sem tendência clara, com uma probabilidade não desprezível de quedas adicionais de preço. Em renda fixa, preferimos fundos mais ativos, que podem se defender de cenários mais adversos. Não gostamos de crédito privado em países desenvolvidos, salvo raras exceções de fundos ativos. Ter posições mais curtas em duration e em países com taxas mais altas, como os EUA, também é uma opção (em detrimento a Europa e Japão). Ter posições com maior duration como p...

Brasil: Reduzindo taticamente as alocações.

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No dia em que escrevi este post (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/05/artigo-fundo-tag-pi-e-como-se.html ), e nos dias subsequentes, o Ibovespa estava em torno de 90 mil pontos. Estávamos elevando as alocações em renda variável das carteiras, como descrito no link. Com o Ibovespa novamente em torno de 97 mil pontos (pegando o índice futuro como base) estamos reduzindo taticamente as alocações de curto-prazo. Continuamos construtivos com o cenário do país e seus ativos, a despeito de estarmos bastante preocupados com o cenário internacional.  Está recomendação é apenas para a parcela tática (curto-prazo) de renda variável e não a parcela estratégica (longo-prazo) dos portfólios. Acreditamos que teremos volatilidade em meio a uma tendência de alta. Se você ainda não conhece nossa carteira com acesso fácil, rápido e líquido, veja aqui: https://www.vemprapi.com.br/investimentoepi/carteira/PiSemSofrencia.html

Artigo – Recomendações de Alocação.

Acredito que o momento seja oportuno para rever minhas recomendações de alocações, locais e internacionais. Sigo bastante preocupado com o cenário externo. Assim, como veremos abaixo, recomendo uma alocação mais conservadora. No portfólio tático/hedge, continuo gostando de JPY, Ouro, venda (e puts ) de S&P (ou SPY que é o ETF de S&P na bolsa dos EUA), vol de EUR e posições tomadas em spread de Itália e Espanha contra o Bund da Alemanha. No Brasil, ainda acho que faz sentido ter posições relevantes em renda variável. Entendo que o curto-prazo será mais desafiador, mas ainda vejo a capacidade das empresas apresentarem crescimento entre 15% e 20% nos lucros, mesmo com o crescimento baixo do país. Os valuations não estão mais descontados, mas como um gestor me comentou ontem, existe amplo espaço para ganho no “carrego” das ações apenas pelo crescimento de lucros. Eu fugiria, neste momento, de setores mais cíclicos e ligados a economia global, focando em fundos de “Valor” ...

Sugestões de Alocação/Portfólio Internacional:

Ontem escrevi um pouco sobre alocações de portfólio em Brasil e prometi que faria o mesmo para os portfólios internacionais (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/04/sugestoes-de-alocacaoportfolio.html ). Então, aqui vai uma breve análise (superficial) de portfólio e de cenário. De maneira geral, acredito que estamos em uma fase avançada do ciclo econômico. Neste momento, é difícil de dizer se estamos no estágio final, ou ainda teremos alguns meses de tranquilidade. Certamente a mudança de postura por parte dos bancos centrais deu um tempo adicional à economia global, mas acho difícil que seja suficiente para alterar o pano de fundo de um ciclo econômico já avançado. Nesta fase, se estivermos corretos, os dados econômicos costumam ser erráticos e dificilmente mostram uma clareza de cenário. É exatamente isso que começamos a observar ao redor do mundo. Neste ambiente, estou favorecendo um portfólio mais defensivo (obviamente que o perfil do cliente...

Relatório Semanal de Asset Allocation:

Cenário Econômico: Alguns eventos recentes merecem destaque essa semana: Brasil – Política: A equipe econômica de Bolsonaro continua em uma tentativa de manter uma “agenda positiva”. A novidade da vez seria a potencial manutenção de alguns membros da equipe econômica, como Mansueto, muito bem visto pelo mercado. A mídia fala em uma agenda econômica positiva que seria apresentada nos primeiros 100 dias de governo. Acreditamos que existe realmente uma disposição de implementar uma agenda econômica que agrade ao mercado e, dado a configuração atual do Congresso, existe uma possibilidade real e concreta dessa agenda ser aprovada. Assim, o viés no que tange a esse aspecto é positivo no curto-prazo. Contudo, ainda nos chama a atenção algumas dicotomias da agenda que vem sendo apresentada s na mídia. Fala-se em cortar imposto de importação, aumentar a desoneração da folha de pagamento, dar décimo terceiro ao Bolsa Família, não mexer na previdência de militares, entre outros. As...

Relatório Semanal de Asset Allocation:

Cenário Econômico: Alguns eventos recentes merecem destaque essa semana: Brasil – Politica: Tudo indica que Jair Bolsonaro esteja numericamente eleito. Apenas uma mudança radical de cenário, com fatos novos por exemplo, poderia mudar esse cenário, do contrário, o mercado deverá trabalhar com o que será o próximo governo uma vez confirmada a sua eleição. As sinalizações recentes em relação ao projeto econômico de um governo Bolsonaro, nos últimos dias, se mostram ambíguas. Recentemente, ouvimos sinalizações menos assertivas em relação ao projeto amplo de privatizações, uma certa ambiguidade no que diz respeito à reforma da previdência e assim por diante. Continuamos sendo da opinião de que será mais fácil para este governo aprovar questões menos impopulares, como medidas de desburocratização e simplificação tributária, que tem impacto imediato e positivo sobre o setor corporativo e o crescimento. As medidas mais impopulares e estruturais, urgentes para o futuro da economia,...

Relatório Semanal de Asset Allocation:

Cenário Econômico: Três temas dominaram a semana: (1) Alta nas taxas de juros nos EUA, (2) Eleições no Brasil e (3) Corte de compulsório na China. No cenário internacional, a semana passada foi marcada pela confirmação de um pano de fundo que acabou virando base para o desempenho dos ativos de risco nos últimos dias. Os números de emprego nos EUA mostraram uma criação robusta de vagas de trabalho em setembro, a menor taxa de desemprego desde a década de 60 e a continuidade do processo de elevação da remuneração dos trabalhadores. Estes números reforçam a necessidade da continuidade do processo de normalização monetária nos EUA, seguindo uma tendência que parece ser cada vez mais global. Ao levarmos em consideração economias menores, também vemos um processo semelhante de aperto do mercado de trabalho e pressões inflacionárias. Desde economias europeias desenvolvidas até países emergentes asiáticos que não necessariamente passam por crises cambiais como Argentina e Turquia...