Acredito que o momento seja oportuno para rever minhas recomendações de alocações, locais e internacionais. Sigo bastante preocupado com o cenário externo. Assim, como veremos abaixo, recomendo uma alocação mais conservadora. No portfólio tático/hedge, continuo gostando de JPY, Ouro, venda (e puts ) de S&P (ou SPY que é o ETF de S&P na bolsa dos EUA), vol de EUR e posições tomadas em spread de Itália e Espanha contra o Bund da Alemanha. No Brasil, ainda acho que faz sentido ter posições relevantes em renda variável. Entendo que o curto-prazo será mais desafiador, mas ainda vejo a capacidade das empresas apresentarem crescimento entre 15% e 20% nos lucros, mesmo com o crescimento baixo do país. Os valuations não estão mais descontados, mas como um gestor me comentou ontem, existe amplo espaço para ganho no “carrego” das ações apenas pelo crescimento de lucros. Eu fugiria, neste momento, de setores mais cíclicos e ligados a economia global, focando em fundos de “Valor” ...