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Mostrando postagens com o rótulo Crise

Daily News – Otimista com Brasil, Negativo com Exterior

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Depois de uma quarta-feira de elevada volatilidade, em que os mercados acabaram fechando com viés mais positivo, o dia está começando com nova rodada de queda das bolsas globais, a despeito de um dólar e taxas de juros mais estáveis.   Ontem comentei sobre meu maior otimismo com os ativos no Brasil, aqui: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_investimentos-economia-brasil-activity-6983537704844054528-NzB1?utm_source=share&utm_medium=member_desktop .   Em meu artigo para o E-Investidor do Grupo Estado divulgado ontem discorro mais a fundo sobre o cenário local e externo. De maneira geral, meu viés se tornou mais otimista com ativos do Brasil nos últimos dias, mas permanece preocupado com cenário internacional: https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/dan-kawa/coluna-eleicoes-banco-da-inglaterra .   As vendas no varejo da Área do Euro apresentaram queda de 0.3% em agosto, dentro das expectativas do mercado. A economia da região patina e as expec...

Daily News – China, Energia e Inflação.

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Os ativos de risco estão apresentando recuperação essa manhã. Continuo esperando um mercado bastante volátil dado a baixa visibilidade do cenário econômico global e as diversas variáveis que se colocam a nossa frente. O destaque da noite ficou para o PMI da China.   O número de setembro apresentou forte recuperação do setor de Serviços, refletindo a reabertura da economia após casos pontuais e localizados de “lockdowns” devido a algumas pequenas “ondas” da pandemia:   Já o setor de Manufaturas, apresentou mais um mês de queda, impactado pela crise da Evergrande e pela crise energética. Devido a data de coleta da pesquisa, nem todo impacto desses dois vetores parece estar refletido no indicador e podemos ter impactos mais acentuados nos próximos meses:   A Evergrande anunciou que pagou 10% de parte de seus WMP no dia de hoje. Contudo, isso não resolve estruturalmente os US$300bi de dívida no balanço e cerca de US$150bi fora de seu balanço: https://twitter.com/D...

Daily News – Brasil: Crise Institucional? Petróleo preocupa...

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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais negativo, puxados por uma forte queda no preço do Petróleo. Abaixo, podemos ver o tamanho da queda hoje em comparação com os padrões históricos, assim como o “shape” atual da curva de petróleo futura: A reunião da OPEP ajudou a reduzir a oferta pela commodity, mas claramente o tamanho do corte foi insuficiente diante do tamanho da queda prevista para a demanda. A queda de preço pode ter repercussões negativas relevantes para outros mercados, como o mercado de ações e dívida global, dado o tamanho deste setor na economia de alguns países e nos índices de bolsa e dívida. No Brasil, estamos diante de uma “nova” crise institucional entre o Executivo e o Legislativo. No final de semana, a grande mídia dava conta de que até mesmo Paulo Guedes havia rompido com Rodrigo Maia. Parar piorar, no domingo, Bolsonaro participou de manifestações a favor dos militares, o que causou a irá da oposição e de grande parte do ...

Daily News – Começo do fim da crise?

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Após uma “segunda-feira negra”, os ativos de risco estão abrindo em forte alta essa manhã. A possibilidade de uma atuação dos “policy makers” para lidar com a crise, aliado a preços e “valuations” mais atrativos está sustentando o mercado. Eu vinha com uma visão e um viés muito mais cauteloso e negativo nas últimas semanas. Neste momento, ainda vejo um cenário extremamente frágil e incerto. Ainda espero volatilidade, mas acredito que parte relevante desta incerteza tenha sido precificada nos ativos de risco. Em especial, os ativos do Brasil me parecem ter sofrido demasiadamente esses últimos dias. Atribuo isso ao processo de “stop loss” tanto de fundos multimercados quanto de pessoas físicas que se viram diante posição maiores do que podiam, ou do que aguentavam, frente a um ambiente de maior volatilidade. Ainda espero um curto-prazo de elevada volatilidade, mas ontem escrevi um pouco sobre o caminho para sair desta crise, assim como mostrei alguns sinais de que po...

Saída para a Crise

Sabe onde eu acho que isso tudo termina? Com um TARP II. Para quem não lembra o TARP dava poderes ao Fed e ao Tesouro para estabilizar o mercado após a crise de 2008. O TARP II deverá dar poderes ao Fed para expandir seu balanço para além de títulos públicos. Porém, temos um problema. Isso demanda articulação e boa vontade política, além de tempo. Estímulos fiscais também devem ser adotados e deveriam ajudar. Devemos ter ainda algumas semanas/meses voláteis e incertos. Contudo, historicamente, dias como hoje começam a indicar a possibilidade do começo do fim da crise. De novo, o curto-prazo ainda será desafiador, mas dias de " circuit breaker " e "limites de baixa" costumam trazer os " policy makers " para a "mesa", impulsionando medidas mais agressivas de estabilização. Quando começarmos a ver essas medidas sendo ventiladas, poderemos começar a ter esperanças de uma solução.

Daily News – Habemus Crisis!

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Após uma queda de cerca de 5% ontem, os futuros de S&P500 caem mais 1,5% neste momento, próxima a 2.900 pontos. A volatilidade é alta, mas os sinais dos demais mercados seguem assustadores: A Treasury de 10 anos opera abaixo de 1,20% - novo piso histórico – as bolsas da Ásia e Europa operam em forte queda, assim como as commodities metálicas. Podemos dizer que estamos no meio de uma crise de proporções maiores do que o imaginado anteriormente. Nestes momentos, é sempre difícil, talvez impossível, acertar o ponto de inflexão da situação: Eu gosto da máxima de que, “ Markets Stop Panicking When Central Banks Panic ” , mas desta vez apenas a atuação dos bancos centrais seja insuficiente, assim como foi em 2008. Uma postura mais frouxa certamente irá ajudar a estabilizar o mercado e o humor global a risco, mas medidas adicionais devem ser necessárias. A situação do Coronavírus continua catastrófica: Na Coréia do Sul os casos estão crescendo a taxa próxima a 1 mil infe...

Daily News – Sinais negativos prevalecem

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Começo o texto de hoje com a mesma afirmação de alguns dias atrás. Os ativos de risco estão abrindo o dia sob pressão, com movimentos clássicos de aversão a risco. Na minha visão, o cenário externo é claro e simples de se explicar: A economia global está em uma situação frágil e em um ambiente de desaceleração. A Guerra Comercial tende a acelerar e acentuar este pano de fundo, que poderia ser inevitável mesmo na ausência da batalha entre EUA e China. Na ausência de novidades relevantes, os movimentos essa manhã são negativos, com fechamento adicional das taxas de juros nos países desenvolvidos, abertura dos spreads de crédito e queda das bolsas. Atenção especial precisa ser dado a Itália , que segue descumprindo a regra fiscal da União Europeia e pode ser vítima de sanções e multas do bloco único. No Brasil , a mídia e o mercado continuam digerindo as manifestações de domingo, com viés positivo de que o tamanho e o tom utilizado foram adequados para sinalizar ao...