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Brasil: A crise se alastra. BCB e Tesouro reagem. Por hora, sem sinais de sucesso.

Os ativos de risco estão tendo uma quinta-feira um pouco mais saudáveis. Os sinais de fragilidade, contudo, ainda são latentes, especialmente nos ativos dos países emergentes. O fraco Flash Manufacturing PMI de setembro na China manteve o foco na crise que os países emergentes estão enfrentando. O menor crescimento da China apenas evidência, em uma das maiores economias do mundo, o momento que os países emergentes estão atravessando. Baixo crescimento, aliado a problemas estruturais, econômicos e políticos, estão mantendo os ativos desses países sobre pressão. Na agenda do dia, destaque para o Jobless Claims e Durable Goods Orders nos EUA . No Brasil , o destaque ficará por conta do Relatório de Inflação, para a Taxa de Desemprego e para o Indicador de Confiança do Consumidor da FGV. Na Alemanha , o IFO – um dos principais indicadores de confiança de toda a Europa – saiu de 108,3 para 108,5 pontos, acima das expectativas de queda para 107,9. O número mostra uma trajetória ai...

EM going global!

As “Minis Crises Emergentes” (Rússia, Turquia, Brasil, China e etc) parecem ter definitivamente contagiado os demais mercados globais. Desde a manhã de ontem, estamos observando um movimento clássico de aversão a risco, que ficou conhecido como “ risk-off ” nos últimos anos. A agenda do dia foi esvaziada na Ásia e na Europa. Nos EUA, destaque para o Jobless Claims e Philadelphia Fed. No Brasil o foco ficará para a Taxa de Desemprego de julho. Nem mesmo as Minutas do FOMC tendo sidas consideradas dovish pelo mercado, o que levou o mercado a precificar uma alta de juro apenas em dezembro, foram capazes de dar algum suporte mais consistente aos ativos de risco. Mantenho a minha visão já descrita neste fórum nos últimos dias. Na minha visão, será preciso um acumulo de vetores para que as “Mini Crises Emergentes” sejam freadas e impedidas de gerar contágio para o resto do mundo. Um Fed ainda em estado de espera para o começo do processo de alta de juros é uma condição necessária,...

Crise EM, Juros e Brasil

Em 2008, passamos por uma situação parecida com a atual. Contudo, guardada as devidas proporções, a Hungria, ao invés da Rússia, acabou sendo o trigger para uma reprecificação da curva local de juros. Naquele momento, o BCB já vinha em um processo gradual de alta de juros. Quando a Hungria elevou os juros inesperadamente, acabou acarretando uma forte reprecificação da curva local de juros. Na época, tivemos dois dias de limite de alta nos juros Brasil. Alguns meses depois, a crise se mostrou deflacionaria, o que acabou proporcionando espaço para os BC’s EM promoverem um processo global de queda de taxas de juros. A diferença que vejo hoje, daquele período, é basicamente o embrião da crise. Hoje na Rússia, um país EM, e naquele momento, nos EUA. Além disso, os fundamentos de muitos EM, o Brasil, inclusive, parecem hoje muito menos robustos do que em 2008. De qualquer maneira, acho que o BCB tem espaço para evitar um processo mais agressivo de alta de juros enquanto o BRL não perde...