Mercados Globais

Os ativos de risco estão abrindo com viés de leve realização de lucros, após mais uma semana positiva para os mercados em geral. Movimentos de acomodação são plenamente normais e esperados mesmo em momentos de otimismo do mercado.   Seguimos vivendo uma dicotomia entre um curto-prazo de notícias ainda desafiadoras em relação a pandemia, porém com perspectivas mais esperançosas em torna da vacina. Há um acumulo de notícias de que a Europa e os EUA poderão dar início ao processo de vacinação já no começo de dezembro (vide aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1333163123700850700?s=20 ).   Na Europa, alguns países já se programam para afrouxar as medidas de prevenção, distanciamento e “ lockdown ” adotadas há alguns dias. O processo de retomada será lento e gradual, mas há indícios de arrefecimento da pandemia em alguns países da região.   Nos EUA, a situação ainda preocupa e alguns desafios rondam o país, na ausência de medidas mais duras e generalizadas de contenção do v

Estamos tendo uma manhã de otimismo generalizado nos mercados, com alta das bolsas, queda do dólar, alta das commodities cíclicas e queda dos metais preciosos.   Além das perspectiva da vacina, que já comentei ontem (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/11/daily-news-habemus-vacina.html ) o governo de Trumo deu início ao processo de transição político nos EUA, tirando mais um grande empecilho do cenário.   Vale notar, contudo, que ainda estamos diante de uma forte rotação entre setores da bolsa, com as ações mais cíclicas, de valor e “small e mid caps” apresentando desempenho relativo muito melhor do que as ações de tech, crescimento e “big caps”.   Neste cenário, a Nasdaq e o S&P tem apresentado desempenho relativo pior do que índices como Russell e o Dow Jones.   No Brasil, essa diferença é vista com forte alta de ações de commodities como Petro e Vale, além do bom desempenho dos bancos de varejo tradicionais, em detrimento aos demais setores da bolsa.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, na esteira da possibilidade de que uma vacinação em massa para combater a pandemia possa ter início já em dezembro.   A novidade do final de semana foi a sinalização de que Pfizer pode pedir já na primeira quinzena de dezembro autorização emergencial para a vacina e possível início da vacinação já na primeira metade do mês que vem.   Hoje pela manhã, a AstraZeneca anunciou que os dados preliminares da terceira fase de seus testes mostraram alta eficácia da vacina, dando ainda mais esperanças de que o mundo caminha para uma resolução estrutural para a pandemia.   Comentei mais a fundo sobre este cenário no podcast desta semana, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/22112020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-emrp1h .   Sigo com viés mais construtivo de curo-prazo, porém atendo a posição técnica e nível de valuation de algumas classes. Conforme discorre no podcast acima, ainda vejo a “rotaç

Os ativos de risco operaram grande parte da quinta-feira em tom de consolidação, mas acabaram fechando em tom mais otimista após sinais de que as negociações para um novo pacote fiscal nos EUA seriam retomadas.   Nesta semana, o fluxo para ativos de renda fixa, dedicados a países emergentes, foi mais positivo e o maior fluxo semanal em muito tempo, mostrando apetite por yield e por esta classe de ativo: Se você pensa que fundamentos não importam, pense duas vezes. Reparem no desempenho das moedas emergentes este ano. Quem tem os melhores fundamentos? Em relação a pandemia, vemos que pendulo da “segunda onda” está se invertendo, mais uma vez, da Europa para os países emergentes, com os EUA em situação ainda delicada: É natural, assim, que a mobilidade continue mostrando tendência de queda ao redor do mundo: Vejo aqui duas implicações A negativa, é que teremos um crescimento mais baixo no curto-prazo e notícias mais negativas nas próximas semanas.   A positiva é que

Os ativos de risco tiveram uma quarta-feira de realização de lucros e estão apresentando viés negativo essa manhã. O S&P falhou, uma vez mais, em romper seu “pico” histórico na faixa de 3.600-3.650 pontos, mostrando alguma dificuldade em superar um valuation esticado, uma posição técnica menos saudável e uma pandemia que ainda assola os EUA.   Vejam como a atividade econômica global mostrou forte desaceleração em grande parte do mundo, devido a “segunda onda” da pandemia: Após um período de forte desempenho, é natural alguma consolidação ou realização de lucros. Veja o índice de bolsa dos países emergentes: Ontem falei um pouco sobre posição técnica e valuations como pontos de atenção, a despeito de estar ainda construtivo com o cenário prospectivo (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/11/daily-news-cenarios-construtivo-com.html )   No Brasil, alguma atenção deve ser dada a “segunda onda” da pandemia. As notícias em relação a São Paulo são pouco anim

A manhã está sendo marcada por uma acomodação dos ativos de risco, sem grandes movimentos relevantes. Vale aqui destacar a forte alta das Criptomoedas nos últimos dias, e um claro sinal de busca por retornos e proteções em um ambiente ainda de incerteza sobre   futuro: Sigo mais construtivo com os ativos de risco neste final de ano, mas com a convicção de que preços e valuations, no agregado, em muitos ativos, já não são atrativos. Por isso, prefiro temas específicos de investimentos de agora em diante.   Veja o quadro técnico do mercado americano: https://twitter.com/DanKawa2/status/1328767238237728769?s=20 : A terça-feira foi mais um dia positivo para os ativos no Brasil, com destaque para o mercado de câmbio. Ontem, havia comentado sobre a possibilidade de uma descompressão em nossa moeda após o anuncio do BCB (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/11/daily-news-brasil-cambio-e-reformas.html ).   Ainda ontem, falei sobre o fluxo para a bolsa do Brasil

No final da tarde de ontem o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou uma mudança relevante no seu comunicado em torno das rolagens de Swaps Cambiais. Buscando ter mais liberdade, o BCB sinalizou para a possibilidade de ofertar mais Swaps do que aqueles que estão vencendo, visando suavizar o fluxo do “overhedge” dos bancos neste final do ano.   Em condições normais de temperatura e pressão, o comunicado deveria tirar pressão de nossa taxa cambial no curto-prazo.   Ainda no Brasil, passada as eleições municipais, as atenções se voltam a agenda de reformas. Será importante monitorar o que temos no horizonte. As especulações já começaram: https://oglobo.globo.com/economia/substituto-do-bolsa-familia-esta-pronto-deve-ser-lancado-em-dezembro-diz-onyx-24750031 .   O destaque deste começo de semana ficou por conta dos dados preliminares da terceira fase de testes da vacina da Moderna, o qual comentei aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1328340068503871488?s=20 .   Neste pr

A despeito de um aumento expressivo do número de casos de infectados nos EUA, com os novos casos acima de 150 mil por dia, “os mercados” parecem mais atentos a possibilidade de uma vacina nos próximos meses e a maior previsibilidade política após as eleições nos EUA.   Como isso, estamos abrindo a semana em tom bastante positivo: Comentei mais a fundo sobre isso no podcast semanal, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/15112020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-emh5cf .   Vale lembrar que na Europa, onde medidas de restrição mais duras foram anunciadas, já vemos uma inflexão importante no ritmo de aceleração dos números de casos, confirmando que a sociedade vem desenvolvendo maneiras relativamente eficientes de conte o vírus.   No Brasil, as eleições municipais trouxeram de volta a “velha política”, com personagens antigos e experientes nas urnas voltando à cena política e com votações expressivas. Os candidatos apoiados pelo presidente, no geral, ap

Neste Podcast, Dan Kawa, responsável pela área de Gestão da TAG Investimentos, fala sobre momentos decisivos! Fiscal e Pandemia! https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/15112020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-emh5cf

A manhã está sendo de leve realização de lucros, até o momento, para os ativos de risco globais.   O foco de curto-prazo continuará sendo no desenvolvimento da pandemia. Como podemos ver, as medidas mais restritivas na Europa (sem entrar no mérito de como devem ser feitas), começam a mostrar o efeito de desacelerar o ciclo de infecção: Contudo, a situação nos EUA, onde as medidas são mais brandas e localizadas, a situação começa a mostrar sinais de perda de controle:   Neste momento, após as eleições e as notícias em torno da vacina, vimos uma deterioração relevante do quadro técnico do mercado, mostrando alguma fragilidade de curto-prazo: No Brasil, estamos seguindo a dinâmica internacional, com algum fluxo para nossa bolsa local nos últimos dias, concentrado nas empresas e ações que estavam “largadas” e “esquecidas” como Petrobrás e o setor de grandes bancos de varejo.   Todavia, com um imbróglio político ainda presente, ainda vemos uma curva de juros bastante “steepa

A noite foi marcada pela queda das bolsas da Ásia, lideradas pela forte queda do setor de tecnologia na China. A terça-feira foi mais um dia de “grande rotação” entre os setores da bolsa, nos EUA e no mundo, conforme eu tinha alertado nos últimos dias (como aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/11/daily-news-grande-rotacao.html ).   Os ativos de risco seguem em uma dinâmica mais positiva. Nos atuais níveis de preço dos índices de bolsa, continuo vendo as oportunidades mais concentradas na rotação entre setores do que no direcional dos índices agregados em si.   Vejam como algumas métricas do S&P500 já apresentam pouco prêmio ou “upside”: Comentei sobre isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1326214458088300549?s=20 .   E também alertei sobe isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1326102384532205571?s=20 .   No Brasil, tivemos uma terça-feira de ruídos políticos com comentários infelizes do presidente Bolsonaro. O país segue em situação ec