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Mostrando postagens de novembro, 2016

Update

O destaque do dia ficou por conta do anuncio de um acordo para o corte de produção de petróleo por parte da OPEP, evento cuja a probabilidade havia se reduzido nos últimos dias. O petróleo sobe em torno de 9% hoje. Acho que não podemos descartar a continuidade deste movimento. Níveis em torno de US$55 a US$60 podem ser atingidos nos próximos meses. Com a alta no preço do petróleo, e dados sólidos de atividade econômica nos EUA, tivemos mais um dia de abertura de taxas de juros nos EUA dando suporte a um movimento de dólar forte no mundo, em especial contra G10. O que chamou a atenção hoje foi o movimento de diferenciação efetuado pelos mercados de LatAm, em parte ajudados pela alta no preço do petróleo. Mantenho minha visão já descrita neste fórum por diversas vezes de que há espaço para diferenciação entre classes de ativos, países e regiões no desempenho dos mercados. Contudo, mesmo com uma posição técnica aparentemente “esticada”, o mercado de juros nos EUA não consegue ap

Mercados Globais - Brasil: Ajuste fiscal avança. Crescimento de volta ao foco.

Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira sem tendências definidas, na ausência de notícias relevantes. Destaque para um levíssimo movimento de fortalecimento do dólar, ajudado por uma pequena abertura de taxa de juros nos EUA. O Petróleo opera em alta (1,6% neste momento), a espera da reunião da OPEP. O CNY, na China, atingiu seu menor patamar da história, mantendo uma tendência de depreciação em linha com o movimento global de dólar forte. No Brasil , a PEC do Teto dos Gastos foi aprovada em primeiro turno no Congresso, com 61 votos a favor. A aprovação era esperada e o número de votos idem. Apenas na semana passada que tivemos ruídos que chegaram a preocupar alguns players em relação a uma possível redução na velocidade do ajuste fiscal brasileiro, devido aos percalços políticos diante do governo Temer. A aprovação da PEC e o encaminhamento da Reforma da Previdência deveria dirimir, de uma vez por todas, esse ruído. No que pode ser considerado uma derrota para a socied

Update

Os ativos de risco tiveram performance mista nesta terça-feira. Destaque para a queda no preço do petróleo, ainda seguindo os ruídos em torno da reunião da OPEP. As bolsas dos países desenvolvidos apresentaram desempenho positivo. No Brasil, o dia foi de bom desempenho do mercado local de juros, seguindo números animadores na coleta diária de preços. O mercado local de renda variável passou o dia pressionado pela queda do setor de commodities. Os dados de emprego outubro mostraram a manutenção de uma tendência de deterioração do mercado de trabalho, com alta na taxa de desemprego dessazonalizada e claros sinais de pressão no rendimento médio real. Ainda não há nenhuma evidência de estabilização, quiçá recuperação do mercado de trabalho. Mantenho uma visão de que a deterioração do mercado de trabalho ainda deverá durar, pelo menos, 6 meses, o que deverá favorecer o recuo da inflação nos próximos meses, especialmente daqueles setores mais dependentes da renda. A votação da P

Mercados Estáveis.

Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira sem tendências definidas, na ausência de notícias relevantes. O Petróleo opera em queda, com sinais de que não deverá haver um acordo entre os membros da OPEP para um corte de produção está semana. No Brasil , os jornais estão relatando que o governo irá apresentar a Reforma da Previdência ao Congresso e a sociedade ainda esta semana. Espero um processo um pouco mais longo e tortuoso para aprovação do que está sendo a PEC do Teto do Gastos, mas o governo está conseguindo cumprir um cronograma considerado apertado no tocante as reformas econômicas. Assim, mantenho otimismo com uma potencial aprovação até o final do primeiro semestre de 2017. A Vale anunciou um pagamento de dividendos de cerca de US$250mm, de certa forma inesperado, mas em linha com a recente recuperação do Minério de Ferro. Segundo analistas de sell-side , o dividendo não deverá atrapalhar o plano de desinvestimento da companhia.

Brasil: Cenário Construtivo.

A segunda-feira foi de bom desempenho dos ativos locais, ajudados por: - Boa reação do governo (na minha visão) a denominada “crise política” criada na semana passada (tema amplamente discutido ao longo do final de semana neste fórum); - Sinalização por parte do Congresso de que o cronograma do ajuste fiscal está mantido, com a votação em primeiro turno da PEC do Teto dos Gastos agendado para amanhã no Senado. O Governo também sinalizou que a Reforma da Previdência deverá ser encaminhada nos próximos dias; - Posição técnica mais saudável; - Uma consolidação do cenário externo, com dólar fraco no mundo, fechamento de taxas de juros e bom desempenho das commodities, todos vetores favoráveis ao Brasil. Minha visão continua positiva com o cenário para Brasil, mas ainda cautelosa com o cenário externo. Acredito que o processo de recuperação econômica do país será lento, tortuoso e pontuado por “crises” e/ou “ruídos” temporários. No cenário externo, passado o ímpeto inicia

Realização de Lucros.

Os ativos de risco estão, neste momento, apresentando movimentos de consolidação/realização de lucros das principais tendências que imperaram nas últimas duas semanas. O dólar mostra enfraquecimento, suportando por um fechamento de taxa de juros nos EUA. As bolsas globais apresentam leve queda, com as commodities sem uma tendência bem definida. O petróleo segue sua trajetória de enfraquecimento, com as esperanças em torno de um corte de produção por parte da OPEP cada vez menores, e uma posição especulativa ainda bastante comprada nesta commodity.

Update

Os jornais deste domingo estão confirmando que haverá uma ação conjunta entre Temer, Maia e Renan com intuito de acalmar o mercado em relação a possível “anistia ao caixa 2” ou, em outras palavras, devem sinalizar que irão trabalhar para que o projeto não vá para a frente. Há ainda matérias que falam em medidas para estimular o crescimento, não nos moldes adotados pelos antigos governos, e comprovadamente mal sucedidos, mas medidas que visem dar alguma sustentação à economia. O governo acredita que um corte de 50bps na taxa Selic seria importante, mas não vê espaço para esta medida na reunião do Copom desta semana, segundo o artigo da Folha. Os jornais estão reportando que o ex-Ministro da Cultura teria, sim, gravado conversas com o presidente e outros ministros, mas sem comprovação e ou teor das gravações. Vale lembrar que o Congresso, no final da semana passada, reforçou a mensagem de que a votação do Teto dos Gastos deverá ocorrer ainda esta semana, em primeiro turno, n

Mercados Globais - Brasil: Transformando uma crise política em oportunidade de afirmação.

Os jornais de hoje estão reportando que Temer anunciou que irá vetar qualquer tratativa de anistia ao “caixa 2” ou outro projeto que promova a anistia a qualquer tipo de crime. Além disso, o Congresso, na figura de aliados como Renan Calheiros, Aécio Neves, entre outros, sinalizou que o cronograma para a votação do Teto dos Gastos está confirmada para a próxima quarta-feira, em primeiro turno, no Senado. Não quero minimizar a gravidade dos eventos ocorridos nos últimos dias, e não cabe a mim fazer juízo de valor de quem estava errado, ou quem agiu no limite, ou fora, da lei. Contudo, acredito que este evento ganhou uma proporção extremamente desnecessária. Eu entendo que o atual governo é um governo frágil, caminhando na “corda bamba”, ou “pisando em ovos”, devido à maneira que foi “eleito”, e com a Operação Lava-Jato em seu calcanhar. O problema envolvendo dois ministros, todavia, deveria ter sido resolvido internamente.  A maneira que Temer conduziu o processo no  inicio  fo

Brasil: Cenário político volta ao centro das atenções.

O dia foi de poucas novidades no cenário externo, mas bastante intenso na agenda local. No meu ponto de vista, o episódio envolvendo o agora ex-Ministro da Secretária de Governo foi superado. A transcrição do depoimento do ex-Ministro da Cultura não mostrou qualquer tipo de postura ilícita por parte do presidente Michel Temer. Quando a eventual pressão relatada pelo ex-Ministro da Cultura, resta as autoridades definirem se é passível de punições. O ex-Ministro envolvido no caso pediu demissão, e o governo já busca um novo candidato à vaga. Este foi apenas mais um dos diversos eventos que já ocorreram neste governo, envolvendo pessoas próximas ao atual presidente. Com a Lava-Jato em andamento, não será o último evento com as mesmas características. O erro foi o presidente ter demorado em definir o destino dos envolvidos no caso. No decorrer do dia, vimos amplo apoio da base aliada ao governo e, mais importante do que tudo, a agenda de reformas proposta ao Congresso. Tudo indica

Mercados Globais - Brasil: Mini crise política e crescimento frágil.

Com o feriado prolongado nos EUA, espero mais um dia de baixa liquidez nos ativos de risco, o que pode vir a acentuar os movimentos de curto-prazo. Neste momento, destaque apenas para um movimento de queda do dólar no mundo, mas sem motivo específico. Eu mantenho posição na parte curta da curva nominal e real de juros. Estou taticamente comprado em BRL em torno de 3,40, mas com stop curts e posição pequena. Mantenho posição comprada em dólar no mundo, mas com viés de aumenta-la em momentos de fraqueza da moeda dos EUA. Mantenho viés tomador de taxa nos EUA. No  Brasil , o episódio envolvendo o agora ex-Ministro da Cultura e o Ministro da Secretaria de Governo tomou proporções maiores nas últimas horas. OS jornais estão dando imenso destaque ao fato do ex-Ministro da Cultura ter gravado conversas com o presidente Michel Temer e o Ministro da Secretaria de Governo. Segundo ele, houve pressão das partes para uma obra em Salvador, onde o Ministro da Secretaria de Governo teria um

Brasil: Delação da Odebrecht.

Em um dia de feriado nos EUA, sem novidades relevantes durante a noite, os ativos de risco operam em torno da estabilidade essa manhã. Destaque apenas para um leve movimento de dólar forte no mundo, sustentado por uma pequena abertura das taxas futuras de juros nos EUA. Espero um dia de baixíssima liquidez dos mercados financeiros globais. No Brasil, os jornais estão dando destaque para a possível assinatura da delação premiada da Odebrecht e de seus executivos. Especula-se que entre 130 e 200 políticos estejam envolvidos, dos mais diversos partidos políticos e esferas governamentais. O processo de coleta de dados e de testemunhos deverá durar cerca de 3 a 4 meses. Após este período, a documentação será encaminhada a PGR e, posteriormente, o Ministro do STF Teori Zavascki terá a responsabilidade de abrir (ou não) inquérito em torno de cada um dos temas e investigados. O processo será longo. Diversos políticos da base aliada serão, provavelmente, levados ao centro das investig

Brasil: Processo claro, óbvio, evidente e acentuado de desaceleração da inflação.

Como eu suspeitava pela manhã ( Com um dia de “early close” nos mercados de bonds dos EUA, a liquidez de hoje será prejudicada, e só retornará com força total na segunda-feira. A iliquidez pode vir a acentuar movimentos de curto-prazo nos ativos de risco. ), a quarta-feira foi de elevada volatilidade para os ativos de risco. Após a divulgação de dados econômicos considerados robustos pelo mercado (Jobless Claims e Durable Goods Orders) teve início um forte movimento de abertura de taxa de juros nos EUA. O dólar se fortaleceu, as commodities iniciaram um processo de forte pressão, e as bolsas apresentaram quedas repentinas. O movimento só foi revertido após um forte leilão de Treasuries de 7 anos. O dia está se encerrando com a manutenção da maior parte desses movimentos, mas em magnitudes muito menores do que as verificadas ao longo do dia. O destaque do dia ficou por conta da divulgação do IPCA-15 no Brasil . O número ficou levemente abaixo das expectativas do mercado. A des

Brasil: Ajuste Fiscal dos Estados.

No Brasil , os Estados fecharam ontem um acordo de ajuste fiscal em troca de ajuda financeira Federal no curto-prazo. A situação dos Estados é preocupante, mas é em períodos de stress que as reformas estruturais costumam ser concretizadas. Caso o acordo seja efetivado, e os entes da federação seguirem o exemplo do Governo Federal no ajuste fiscal, o país estará se aproveitando de um momento de extrema delicadeza e fragilidade econômica e fiscal para promover reformas estruturais extremamente positivas a longo-prazo. Vejo o acordo de ontem como um importante passo, positivo, nesta direção. O apoio dos Governadores a Reforma da Previdência no Congresso será fundamental para sua rápida aprovação.

Sazonalidade positiva!

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade essa manhã, na ausência de notícias relevantes, e as vésperas do importante feriado de Thanksgiving nos EUA. Com um dia de “ early close ” nos mercados de bonds do país, a liquidez de hoje será prejudicada, e só retornará com força total apenas na segunda-feira. A iliquidez pode vir a acentuar movimentos de curto-prazo nos ativos de risco.   O dia será de agenda bastante carregada nos EUA, já que concentrará os dados que seriam divulgados na quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira. Destaque para o Jobless Claims. No Brasil, teremos a divulgação do IPCA-15. A análise da inflação de serviços será determinante para a próxima reunião do Copom. Caso a inflação subjacente, dessazonalizada apresente recuou expressivo, acredito que a probabilidade de uma queda de 50bps na próxima reunião do Copom deveria ser precificada a níveis superiores a 50%. Caso contrário, os níveis atuais da parte curta da curva me parecem bem precificado

Consolidação.

Até o momento, o dia está sendo de consolidação para os ativos de risco, mas alguns movimentos merecem destaque: - O bom desempenho dos ativos brasileiros, com flattening da curva de juros, em parte ancorada por um valuation atrativo da parte curta e intermediária da curva. Mesmo com nossa análise mostrando que os fundos locais voltaram para parte de suas posições otimistas com Brasil, movimentos de deterioração, especialmente no mercado de juros, estão sendo encorpados por fluxos de alocação nos mercados locais; - O dólar no mundo, assim como as taxas de juros nos EUA, não conseguem apresentar movimentos mais acentuados ou prolongados realização de lucros (ou seja, de queda do dólar e fechamento de taxas de juros), o que apenas reforça a visão de que os movimentos recentes (dólar forte e abertura de taxas de juros), a despeito de consolidações pontuais, podem ser tendências um pouco mais prolongadas; - As bolsas norte americanas continuam próximas aos picos históricos, favo

No news is good news!

Os ativos de risco estão mantendo o viés positivo verificado desde o final da semana passada. Vemos sinais crescentes de estabilização da posição técnica e do humor global a risco após o “ Trump Tantrum ”. A noite foi de poucas novidades, exceto por um terremoto e um alerta de tsunami nas proximidades de Tóquio, no Japão, mas sem repercussões para os mercados financeiros globais. No Brasil, o BCB divulgou uma nota comunicando que irá adotar um período de silencio que irá cobrir entre 1 semana antes da reunião do Copom, até a divulgação da Ata da reunião. O silencio só poderá ser quebrado pelo presidente da instituição, em casos específicos, e de forma que sua comunicação seja divulgada com intuito de atingir todo o mercado. Fora isso, a crise fiscal dos estados, os sinais preocupantes de crescimento, e alguns problemas políticos, continuam dominando as manchetes dos jornais, mas, aparentemente, sem efeitos secundários sobre os ativos de risco locais. O cenário externo parece

Brasil: Risk-On! Técnico mais leve.

A dinâmica dos ativos de risco está confirmando a minha tese de que o quadro técnico parece estar mais ajustado para o “novo cenário” trazido por Donald Trump, após cerca de duas semanas de ajuste de posições. Além disso, a estabilização das taxas das Treasuries parece estar ajudando a dar um alívio, mesmo que temporário, ao humor global a risco. Mantenho minha visão de que há espaço para diferenciação entre classes de ativos, países e regiões no desempenho dos mercados. Contudo, mesmo com uma posição técnica aparentemente “esticada”, o mercado de juros nos EUA não consegue apresentar movimentos relevantes de fechamento de taxas. Rodadas adicionais, rápidas e acentuadas, de abertura de taxas de juros nos EUA ainda são um risco para os ativos de risco. Ainda vejo uma tendência estrutural de fortalecimento do dólar no mundo, sustentando por uma abertura gradual de taxas de juros nos EUA. Vale ressaltar que nos últimos dias, vimos o BoJ atuar na direção de brecar a abertura de t

Risk-On!

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo. Neste momento, um leve fechamento de taxa de juros nos EUA está ajudando a dar ímpeto a um movimento de dólar mais fraco no mundo, com o mercado de commodities em alta e as bolsas da Europa e EUA apresentando leve variação positiva. Minha visão central continua basicamente inalterada nos últimos dias. Diante dos fatos, sou levado a acreditar que Trump adotará uma postura pragmática, todavia, não radical. Acho que um “meio terno” de sua plataforma seria o mais correto a se esperar, e não movimentos radicais em nenhuma direção. Assim, os movimentos recentes dos ativos de risco não necessariamente estariam errados, mas suas magnitudes talvez possam estar sendo exageradas no curto-prazo. Por exemplo, provavelmente sua postura não será extremamente negativa para o México, assim como seu plano fiscal não deverá ser tão gigantesco como precificou o mercado de commodities metálicas e alguns setores da bolsa norte american

Mercados Globais - Brasil: Cenário político de volta ao foco.

Na sexta-feira a dinâmica dos ativos de risco ao redor do mundo se manteve, praticamente, inalterada, mas com alguns sinais que valem ser mencionados. Primeiro, a tendência de fortalecimento do dólar no mundo continuou, suportado por mais uma rodada de abertura das taxas de juros nos EUA, com movimentos clássicos de “bear steepening”. O mercado de renda variável norte americana encontra-se perto dos picos históricos, mas com rotações extremamente agressivas entre setores e empresas específicas.   Contudo, alguns movimentos sofreram algumas alterações. O mercado de commodities parece passar por um ajuste pós-Trump. As commodities metálicas dão sinais de fadiga, enquanto o petróleo voltou suas atenções para as esperanças de um acordo de corte de produção por parte da OPEP.   Nos mercados emergentes, vimos um melhor desempenho por parte dos ativos de alguns países, em especial, do Brasil. Ao que tudo indica, a postura mais proativa do BCB nos leilões de swap cambiais e do Tesouro

Still, all about US Rates...

Os ativos de risco estão mantendo as tendências que vem sendo regra desde a vitória de Donald Trump para presidente dos EUA. O dólar voltou a operar em uma trajetória de alta, suportado por mais uma rodada de elevação das taxas de juros nos EUA. Os ativos dos países emergentes ainda operam sobre pressão. Neste momento, as bolsas e as commodities apresentam leves movimentos de queda ao redor do mundo. No Brasil, mesmo que estejamos seguindo o humor global a risco, nos últimos dias, a postura do BCB em prover liquidez ao mercado com os swaps cambiais, e os leilões de recompra de títulos pelo Tesouro, está ajudando o BRL e o mercado de juros a apresentarem desempenho relativo mais positivo do que seus pares. Veremos se esta postura será suficiente para conter a volatilidade dos mercados em um ambiente de continuidade de abertura de taxas de juros nos EUA. Nossa análise quantitativa e qualitativa dos fundos locais mostra uma melhora no quadro técnico do mercado, com vários fundos