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Mostrando postagens de março, 2015

Update

Em uma terça-feira de final de mês e final de trimestre, os mercados globais foram marcados por fluxos pontuais de ajustes de posições, mantendo o perfil de poucas tendências e alta volatilidade. O grande evento de curto-prazo ficará por conta do ADP Employment nos EUA amanhã, as negociações entre a Grécia e seus credores ao longo da semana, e as negociações no tocante ao programa nuclear do Irã que já estão em andamento. Todos esses eventos tem potencial de gerar ruídos, elevada volatilidade e um ambiente de “risk-off”, apesar de com probabilidades baixas de ocorrência de um “evento de cauda”. Brasil – Os números econômicos divulgados hoje confirmaram um cenário de crescimento desolador, com enormes desafios para a implementação do ajuste fiscal proposto pelo governo. O índice de confiança dos empresários apresentou queda de 9.2% MoM em março, atingindo o seu menor patamar histórico. O indicador de capacidade instalada da CNI caiu de 80.9% para 79.7% em fevereiro, e o superávit p

Brasil: Fiscal terrível...

Brasil –  O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 7.4B em fevereiro, muito abaixo das expectativas de superávit de R$ 0.2B. A desaceleração econômica está muito mais forte do que a equipe econômica imaginava. Neste ambiente além de aprovar as medidas já anunciadas, eles terão que anunciar novas medidas...A CPMF deve voltar a pauta, assim como imposto sobre fortunas e heranças. Como venho comentado nos últimos dias, um suspiro positivo para os mercados locais poderia ficar por conta dos dados fiscais de fevereiro, agendados para esta semana. Contudo, sem a aprovação do pacote fiscal proposto pela equipe econômica, e com as relações ainda estremecidas entre o governo e o PMDB, qualquer melhora deve ser vista como pontual e localizada, exceto por sinais mais consistente de melhora no humor político local, ou caso o cenário externo mostre uma melhora de humor no curto-prazo no tocante aos ativos emergentes. Por hora, o fiscal não se mostra um alento para os mercados locais

Brasil: Política em foco

Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom mais negativo, com as bolsas e commodities em queda, o USD forte, um fechamento de taxas dos  bonds  nos países desenvolvidos e uma nova rodada de pressão sobre os mercados emergentes. Não há um motivo aparente para a fraqueza, mas as negociações entre a Grécia e seus credores pode ser um vetor que já esteja trazendo volatilidade e incerteza aos mercados financeiros globais neste começo de semana. A agenda do dia será agitada, com destaque para os números fiscais de fevereiro no Brasil. Nos EUA, o destaque ficará por conta do Chicago PMI e do Consumer Confidence. Brasil –  Os jornais de hoje estão trazendo um tom mais conciliador entre o governo e sua base aliada, com diversos artigos mostrando que Dilma e sua articulação política estão buscando um melhor entendimento com o Congresso. Além disso, o pragmatismo levou a presidente a a defender Levy e suas propostas de ajuste econômico, mesmo após as declarações mal interpreta

Update

O price-action dos ativos locais e globais está confirmando um período de volatilidade elevada, porém sem grandes tendências. Por exemplo, o S&P vem mantendo o range de 2.000/2.100 pontos, o DXY vem se mantendo dentro da banda de 96.0/100.0...Até mesmo os ativos locais vem apresentando dinâmica semelhante, com o Jan17 permanecendo em um range mais extenso de 13% com 14%, e o Ibovespa em torno de 48.000 e 53.500 pontos (gráficos abaixo). Brasil – Após abertura sobre forte pressão, seguindo um noticiário ruim no final de semana, os ativos locais apresentaram acentuada melhora ao longo do dia. Acredito haver duas teorias para esta melhora: (1) o preço dos ativos locais chegou a tal ponto, mais balanceado, e com a posição técnica favorável, que está começando a atrair investimentos para classe e/ou (2) o mercado está trabalhando com números fiscais de fevereiro, agendados para amanhã, melhores do que o imaginado anteriormente, com Levy e Cia. começando a entregar o ajuste prometi

China em Foco

A China anunciou mais uma medida de suporte a economia, o que está dando um bid nas bolsas ao redor do mundo está manhã. A despeito do bom desempenho do mercado de renda variável, a semana está começando com o USD em alta, as commodities em queda, e o mercado de juros nos EUA apresentando abertura de taxas de juros, ou seja, estamos vendo o retorno das tendências que vinham prevalecendo até cerca de duas semanas atrás, após um breve período de consolidação. Segundo a Bloomberg: China lowered downpayment requirement for some 2nd home buyers for housing improvements, the central bank says in a statement on website. De acordo com a ML: The PBoC lowered the minimum down payment ratio for second-home mortgages to 40% from 60%. Currently, the down payment ratio for second home purchase is at 60-70% depending on the city. Minimum down payment ratio for first homes is at 30%. We believe it will provide support to the upgrading demand and sentiment in the property market. Acredi

Grécia no foco da semana

O final de semana foi de poucas novidades relevantes no cenário. Assim, o mercado se manterá focado nos principais eventos da semana, entre eles, os  dados fiscais  de fevereiro no  Brasil , os  dados de emprego  de março nos  EUA  e mais uma rodada de negocições entre a  Grécia  e seus credores. Brasil –  Os jornais continuam dando atenção especial ao complicado quadro político do país. Eduardo Cunha deu mais uma interessante entrevista ao jornal O Globo de domingo, mostrando, uma vez mais, que não pretende dar vida fácil ao governo. Os ajustes econômicos devem ser feitos à custa de uma grande turbulência política interna. A despeito da disposição do governo em implementar os ajustes necessários à economia, o Congresso tem se mostrado muito mais hostil do que o imaginado. Além da dificuldade perante Eduardo Cunha e Renan Calheiros, os jornais dizem que, mesmo a base do PT se mostra contrária aos ajustes propostos. Ao que tudo indica, ainda estamos no meio de um período turbulento

Update

Brasil – Os ativos locais continuam passando por um momento de grandes desafios, onde o cenário externo de menor crescimento estrutural da China, e proximidade de um ciclo de alta de juros nos EUA, aliado a fundamentos locais fragilizados, vem pressionando negativamente os ativos brasileiros. No curto-prazo, exceto por avanços pontuais nas relações políticas entre o governo e sua base aliada, nenhum dos vetores citados acima devem apresentar melhoras significativas. Um suspiro positivo poderá ficar por conta dos dados fiscais de fevereiro, agendados para a semana que vem. Contudo, sem a aprovação do pacote fiscal proposto pela equipe econômica, e com as relações ainda estremecidas entre o governo e o PMDB, qualquer melhora deve ser vista como pontual e localizada. Do ponto de vista de posições, ainda gosto de posições aplicadas na parte curta da curva, mas em conjunto com posições compradas em USDBRL. Uma outra maneira de expressar está visão seria com posições de steepening da

Yellen

A mensagem de Yellen em discurso agora a pouco segue muito parecida aquele proferida após a ultima reunião do FOMC, ou seja, Yellen se mostra ao centro do Comitê. O Fed ainda se mostra disposto a dar inicio a um processo extremamente gradual e bem comunicado de alta de juros no país este ano. Segundo Yellen, o FOMC não deve esperar a inflação chegar a 2% para iniciar este processo, mas também não há pressa por parte dos membros votantes.  O mercado hoje precifica uma alta de 25bps apenas em setembro, o que parece razoável frente a desaceleração recente da economia. Contudo, a “espada” de um processo de normalização monetária deve permanecer viva para os ativos de risco ao longo dos próximos meses, elevando a volatilidade dos mercados, colocando um bid no USD, um teto nas bolsas norte americanas, e uma pressão nas commodities.

Risk-off prevalece...

A sexta-feira está iniciando com o humor global a risco em tom negativo, e um “ risk-off ” clássico predominando, ou seja, bolsas e commodities em queda, USD em alta e fechamento de taxa de juros ao redor do mundo desenvolvido. Não há novidades relevantes no cenário que valha menção especial. A agenda do dia será agitada, com PIB no Brasil, cuja as expectativas apontam para uma queda de 0.1% QoQ, mas com rumores de que o número pode chegar a uma queda em torno de 0.4%-0.5% QoQ. Nos EUA, teremos a revisão do PIB do 4Q de 2014, além do Michigan Confidence.

Update

A quinta-feira manteve a narrativa recente, exceto por uma reação mais forte do USD a sinais de recuperação da economia norte americana. As bolsas globais continuam em um processo de realização de lucros, assim como as commodities, lideradas pelo petróleo, passam por um período de consolidação. O mercado de juros norte americano, assim como o USD, voltaram a mostrar força, com uma alta do USD e uma abertura de taxas nos EUA. No Brasil, o dia foi de estabilidade do BRL, a despeito da alta volatilidade intraday , enquanto a curva de juros apresentou movimento de steepening , condizente com um Relatório de Inflação percebido como dovish pelo mercado. Brasil – No Relatório de Inflação de hoje, o BCB parece sinalizar extrema tranquilidade com o movimento do câmbio. Em suas previsões, utilizam câmbio de 3.15 e PIB de -0.5%, o que traz alguma credibilidade as projeções, já que o câmbio está próximo a este patamar, e as previsões do PIB de mercado em torno de -1%. Acredito que o mercado

"Risk-off". Yemen em foco.

Os ativos de risco estão abrindo em tom de “risk-off” generalizado, liderados por uma forte queda nas bolsas da Europa e EUA. Ao que tudo indica, além de questões técnica/gráficas, que vínhamos chamando a atenção desde o começo da semana, parece que a instabilidade política no Yemen, que culminou com um ataque militar de tropas aliadas ao governo, inclusive com a participação norte americana, a bases da oposição no país, está sendo um vetor determinante para a correção das bolsas globais esta manhã. Se isto for verdade, podemos ter mais algumas rodadas de pressão e aumento de volatilidade nos ativos de risco, mas a correção não deveria passar de um ajuste pontual e localizado, como tantos outros que observamos ao longo dos últimos anos. Por hora, o patamar de 2.100 pontos tem se mostrado uma importante resistência para o S&P500. Resta saber se o patamar de 1.990/2.000 pontos se provará, mais uma vez, um grande suporte para a bolsa americana. Neste ambiente, o Petróleo vem apre

Update

A quarta-feira foi marcada por uma forte correção das bolsas norte americanas e europeias, que já vinha sendo formada desde ontem, mas sem motivos fundamentais aparentes [“O price-action dos ativos de risco na terça-feira, vis-à-vis as informações econômicas divulgadas ao longo dia, me dizem que os mercados podem estar diante de mais uma correção de curto-prazo dos ativos de risco. Com números de crescimento positivos nos EUA, e inflação levemente mais alta, o dia foi de fechamento de taxas de juros e queda nas bolsas norte americanas. Não vejo motivos fundamentais para correções maiores, mas argumentos técnicos/gráficos para uma pernada de correção dos ativos de risco (bolsas e fechamento de taxa de juros).”] O USD teve um dia misto, se apreciando contra algumas moedas emergentes (BRL, TRY, COP) mas com desempenho fraco contra o EUR e tranquilo contra G10 em geral. No Brasil, chama a atenção o bom desempenho do mercado de juros, em um dia de forte depreciação do BRL. Como o Rel

EUA: Sinais de fraqueza no crescimento

O Durable Goods Orders de fevereiro foi bastante fraco. O numero costuma ser muito volátil e deve ter sido negativamente impactado pelo clima frio que assolou parte do país no começo do ano. De qualquer maneira, confirma um crescimento mais moderado neste primeiro trimestre do ano. Os ativos de risco não conseguiram reagir de maneira clássica, ontem, ao numero de inflação mais alta e as surpresas positivas de Housing e Markit PMI. Assim, não me surpreenderia se o mercado continuasse sem grandes tendências no curto-prazo, com viés de correção e realização de lucros das tendências que prevaleceram neste começo de ano. Assim, podemos ver o USD se consolidar durante um tempo. Não vejo espaço para quedas muito acentuadas, mas consolidação em torno dos atuais níveis. O mesmo vale para as taxas de juros nos EUA. O ambiente se torna, no curtíssimo-prazo, um pouco menos pressionado para renda fixa e câmbio nos países emergentes, com as commodities seguindo uma dinâmica de acomodação pa

Sem novidades relevantes no cenário

Na ausência de novidades relevantes no cenário externo, os ativos de risco operam próximos a estabilidade essa manhã, sem destaques de movimentações. Na agenda do dia, o foco ficará por conta do Durable Goods Orders nos EUA e para os dados de crédito no Brasil. Brasil – O cenário político local continua extremamente desafiador. Nos últimos dias, parece que houve uma aproximação entre o Governo e o Congresso, com sinais de disposiçãod do Congresso em levar adiante as discussões em torno do pacote de ajuste fiscal proposto pela equipe econômica. Contudo, a aprovação das medidas não será feita “as cegas”. O Congresso, liderado por Eduardo Cunha e Renan Calheiros, estão negociando alterações nas medidas enviadas a Casa, assim como contrapartida em outras questões na pauta da instituição, ou seja, o ajuste será feita, mas a um custo bastante elevado do ponto de vista político para o Governo. Caso as medidas acabem sendo significativamente alteradas, o Governo terá que elevar o continge

Update II

O   price-action   dos ativos de risco hoje, vis-à-vis as informações econômicas divulgadas ao longo dia, me dizem que os mercados podem estar diante de mais uma correção de curto-prazo dos ativos de risco. Com números de crescimento positivos nos EUA, e inflação levemente mais alta, o dia foi de fechamento de taxas de juros e queda nas bolsas norte americanas. Não vejo motivos fundamentais para correções maiores, mas argumentos técnicos/gráficos para uma pernada de correção dos ativos de risco (bolsas e fechamento de taxa de juros). No Brasil, a despeito dos desafios, governo e oposição sinalizam para a possibilidade de aproximação no tocante ao ajuste fiscal proposto pela equipe econômica, o que está ajudando no desempenho do BRL e da curva de juros. Vejo espaço para novas rodadas nessa direção, especialmente no que diz respeito a curva curta de juros (até Jan17). Os dados de arrecadação de fevereiro foram “ok”e apontam para mais um mês de superávit primário em fevereiro, isso

Update

Brasil – Minha impressão e de que Tombini está tranquilo com o programa de swaps cambiais e suas rolagens. Na atual conjuntura, o movimento global do USD, e o quadro político local, são mais importantes para o BRL do que a extensão (ou não) dos swaps diários. As rolagens devem continuar. A mensagem mais importante de Tombini, a meu ver, se refere a política monetária. O BCB está absolutamente tranquilo com o cenário desafiador de curto-prazo o que, na minha visão, descarta totalmente a  necessidade de uma aceleração da alta de juros. Ainda vejo um BCB em busca de uma janela para encerrar o ciclo de alta da Selic. Segundo Tombini, já em abril, as inflações mensais apresentarão recuou em relação as altas recentes. Além disso, Tombini disse que o BCB deve se manter “vigilante” e não “especialmente vigilante” no tocante a inflação. Minha impressão ainda é de um ciclo de, no máximo, uma alta de 50bps e outra de 25bps nas próximas duas reuniões do Copom, salvo uma piora no quadro político

Brasil

Acho válido fazer um adendo aos comentários de  Brasil . Primeiro, a pesquisa MDA/CNT divulgada ontem mostrou o que já vinha sendo ventilado na mídia nos últimos dias, ou seja, uma população extremamente descontente com a o governo e uma aprovação em queda livre de Dilma, sua popularidade e seu governo. Os problemas enfrentados neste começo de ano, inclusive, já estão até mesmo afetando a imagem de Lula, o que traz enorme preocupação ao projeto de poder do PT, as vésperas das eleições municipais de 2016 e tendo em vista que Lula é o único nome viável dentro do PT para as eleições presidenciais em 2018. Segundo, os jornais estão dando como certo alguns ajustes nas MPs  que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e integra o ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O cenário continua extremamente desafiador do ponto de vista político, a despeito da melhora do ambiente externo. Finalmente, em matéria do O Globo de hoje, segundo fontes do BCB, o pro

China em Foco

A despeito de um fraquíssimo HSBC Flash PMI na  China , divulgado na noite de hoje (mais detalhes abaixo), os ativos de risco estão mantendo um tom de menor volatilidade e maior tranquilidade com relação a perspectiva de alta de juros nos EUA. Acredito que apenas uma surpresa positiva da inflação no país, com o Core CPI agendado para ser divulgado ainda esta manhã, será capaz de inverter essa tendência de realização de lucros das tendências recentes. Na agenda do dia, destaque absoluto para o Core CPI nos EUA. Nos Brasil o foco ficará por conta dos dados de arrecadação de fevereiro, agendados para a tarde de hoje. Vale lembrar que há rumores de que os números fiscais, na margem, já mostram sinais de recuperação. No mês passado, a despeito de uma arrecadação em linha com a expectativas, o superávit primário surpreendeu positivamente as expectativas do mercado. Brasil –  A agencia de risco S&P manteve a nota de crédito do Brasil, e sua perspectiva, estáveis, retirando um ris

Update

A segunda-feira foi marcada pela continuidade do movimento de correção das principais tendências recentes. Assim, vimos uma queda do USD, alta no preço das commodities (com o Cobre subindo quase 5% no dia), queda nas bolsas da Europa e leve correção dos ativos europeus. Os mercados de renda fixa e câmbio dos países emergentes tiveram um dia positivo, a despeito de um cenário mais misto para as bolsas dessa região. Salvo uma surpresa positiva do Core CPI nos EUA amanhã, acredito que este movimento pontual de acomodação das tendências recentes pode continuar no curto-prazo, mas admito que os mercados devem manter-se voláteis e muito reativos aos dados norte americanos. Como comentei na semana passada: “Estou um pouco mais positivo com os ativos de risco após a decisão do FOMC desta semana, mas a volatilidade permanecerá elevada, inviabilizando posições muito grandes. O VaR deverá ser ajustado para uma nova realidade de volatilidade permanentemente mais alta. Neste ambiente, podemos

Brasil - Mercado de crédito: novo "credit crunch"?

O mercado de dívida externa continua fechado para as empresas brasileiras. Localmente, os bancos públicos estão reduzindo crédito, especialmente subsidiado, e os bancos privados, já tem sido mais prudentes a alguns meses. Agora, o mercado de dívida local começa a sofrer impactos negativos da operação Laja-Jato. Já havia ocorrido "evento de default" da OAS no começo do ano e, agora, a Galvão vai pelo mesmo caminho: Estadão - Galvão deixa de pagar debêntures O ESTADO DE S.PAULO 23 Março 2015 | 02h 03 O Grupo Galvão deixou de fazer o pagamento de juro de uma de suas debêntures (títulos de dívida), causando aceleração do vencimento de oito dívidas da CAB Ambiental, entre as quais duas debêntures da empresa de saneamento, apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem participação na CAB Ambiental. De acordo com uma das fontes ouvidas, o agente fiduciário teria comunicado a

Acomodação dos mercados

A noite foi de relativa tranquilidade nos mercados financeiros globais. As bolsas da Ásia tiveram um dia majoritariamente de alta, com o USD fraco contra as moedas da região. Agora pela manhã, os ativos de risco operam sem grandes movimentações, exceto por uma leve correção/queda (entre 0.5%-1.5%) das bolsas na Europa. Os mercados de moedas, commodities e juros operam em torno da estabilidade, com o petróleo sendo o destaque negativo de queda (-2,3% neste momento). Na agenda do dia, destaque o IPC-S no Brasil e Existing Home Sales nos EUA. Brasil -  Não há novidades relevantes no cenário. O ambiente político e o humor externo a risco devem continuar ditando o rumo dos ativos locais. Será essencial analisarmos a disposição do Congresso em seguir em frente com o ajuste fiscal proposto pelo governo, e o quanto esta aprovação irá custar para Dilma e seu núcleo de governo. Os jornais do final de semana continuam mostrando um ambiente extremamente desafiador do ponto de vista políti

De volta das férias...

A semana que passou foi intensa, com mudanças que podem se mostrar significativas para os mercados financeiros locais e globais no curto-prazo. Seguem breves comentários de alguém observando os mercados superficialmente nos últimos dias. Mercados -  Estou um pouco mais positivo com os ativos de risco após a decisão do FOMC desta semana, mas a volatilidade permanecerá elevada, inviabilizando posições muito grandes. O VaR deverá ser ajustado para uma nova realidade de volatilidade permanentemente mais alta. Neste ambiente, podemos ver as bolsas operando no topo de cima dos ranges recentes, e uma melhora no humor para os ativos emergentes. Vejo a manutenção da tendência de dólar forte no mundo, mas espero um período de consolidação nas próximas semanas. O mesmo vale para o mercado de commodities, onde a tendência baixista deverá ser mantida, mas os sinais recentes da China podem acabar ajudando uma recuperação de curto-prazo. Ainda vejo um ambiente positivo para os ativos na Europa,