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Mostrando postagens com o rótulo VIX

Daily News – Giro do Final de Semana

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O final de semana foi de poucas novidades relevantes. Os ativos de risco continuam operando em torno da parte superior de suas bandas recentes, mostrando um otimismo com o ambiente de curto-prazo e um quadro técnico que estava saudável e “leve”.   O VIX – medida de volatilidade do mercado de ações nos EUA – atingiu o seu menor patamar em mais de 1 ano na sexta-feira:   Comentei sobre o “Dollar Smile”, que me parece descrever bem o cenário atual, na sexta-feira: https://mercadosglobais.blogspot.com/2023/04/daily-news-o-sorriso-do-dolar-dollar.html .   Nos EUA, a deterioração do mercado imobiliário já começa a aparecer em indicadores secundários da economia, com as vendas no varejo de materiais ligados a este setor. Continuo preocupado com a direção deste mercado e seus impactos, primários e secundários, na economia:     As expectativas de lucros do S&P500 vem caindo gradualmente há alguns meses. Será que em algum momento essa queda irá se acen...

Daily News – China: Back To The Game?

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O destaque dos últimos dias está por conta de um bom desempenho das bolsas na China, após a reabertura do país, uma postura mais proativa na condução dos estímulos e um alívio na caçada regulatória:   Já há alguns meses tenho a visão de que os preços e valuations da bolsa na China estavam atrativos e uma melhor visibilidade e avanço do ciclo econômico poderiam ajudar os mercados no país. Vejo um curto-prazo mais positivo, porém um longo-prazo ainda desafiador.   Nos EUA ainda estamos em um ambiente de baixa visibilidade, muita volatilidade e baixa tendência de curto-prazo. A queda da volatilidade implícita abre espaço para a estruturação de proteções:   No Brasil, as medidas anunciadas pelo governo não foram bem recebidas pelo mercado. O dia foi de alta do dólar, steepening da curva de juros e forte queda das ações cíclicas locais. Uma vez mais, Petro e Vale “seguraram” o índice.   Em relação ao Ibovespa, coloco aqui comentário da Távola sobre o desem...

Daily News – Recuperação em forma de “W”

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Os ativos de risco ainda mostram sinais de fragilidade após uma segunda-feira de aversão a risco generalizada. Podemos resumir o cenário dos últimos dias em três vetores:   (1) Piora na pandemia na Europa e EUA (2) Eleição americana indefinida (3) Lucro ruim da SAP, maior empresa da Alemanha, cuja ação caiu perto de 20% ontem. Era uma empresa de $150bi de “market-cap”, então é bem expressivo.   Vejam como o VIX – importante indicador de volatilidade do mercado – mostra sinais de incerteza com sua alta: Acredito que estamos diante de um novo ciclo da pandemia. Por mais que seja menos letal do que o anterior, e a sociedade aprendeu a lidar com ela (de certa forma) com tratamentos mais robustos e medidas de prevenção de mais fácil implementação, é inevitável que o crescimento seja afetado no curto-prazo.   Veja como a mobilidade no Reino Unido já mostra tendência de queda: Diante disso, sigo esperançoso de que teremos uma vacina no ano que vem. Acho q...

Daily News – Esperança mantém os mercados sustentados.

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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo, com novas esperanças de uma resolução da “Fase 1” da Guerra Comercial. Segundo um dos mais respeitados veículos de comunicação da China: GLOBAL TIMES: CONTRARY TO NEGATIVE MEDIA REPORTS, CHINA AND THE US ARE VERY CLOSE TO THE PHASE ONE TRADE DEAL, AND CHINA REMAINS COMMITTED TO CONTINUING TALKS FOR A PHASE TWO OR EVEN A PHASE THREE DEAL WITH THE US, ON EQUAL FOOTING, EXPERTS CLOSE TO THE CHINESE GOVT TOLD GT. Ontem comentei sobre as novidades do final de semana e minha opinião sobre este tema, em particular: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/11/final-de-semana_24.html . Nesta manhã, destaque para o IFO – um dos indicadores de confiança mais importantes da Alemanha e de toda a Europa. O número mostrou, basicamente, estabilidade nos atuais patamares, sem qualquer sinal de recuperação: Seguimos em um ambiente de fragilidade econômica e pressões diversas no cenário. O mercado, por sua vez, segue fo...

Flash – Sinais de excesso.

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Alguns sinais de excesso podem ser vistos em alguns ativos de risco. Abaixo, segue a posição vendida em VIX – um indicador de volatilidade implícita nas opções de bolsa dos EUA. Posições vendidas mostram que o mercado está “apostando” que a volatilidade da bolsa ficará baixa, ou mais baixa ainda, por mais tempo. Essa condição pode prevalecer por bastante tempo. É sempre difícil prever quando a situação irá se reverter. Vejo esses sinais com preocupação. Gosto de aproveitar esses momentos para montar posições de proteção, que nestas condições apresentam risco/retorno favorável, em cima das posições estratégicas, de longo-prazo, dos portfólios.

Bem vindo ao mundo com menor liquidez global...

...preparasse para mais volatilidade. Vou fazer um comentário mais genérico e deixar alguns temas que tenho pensado e estão em voga para outro momento (como o mercado de "corporate bonds" nos EUA. Minha recomendação de venda de JNK e HYG para compor portfólio já demonstra meu viés...). Os últimos dias, e talvez os últimos meses, começam a mostrar os efeitos da menor liquidez global. A maior volatilidade de quase todas as classes de ativos, na minha opinião, é o maior e mais claro reflexo disso. O VIX, estacionado em torno de 17%-22%, é o sinal mais evidente deste argumento. Dito tudo isso, acredito que os portfólios precisam ser mais ativos e flexíveis em termos de classe de ativos, com administração ativa dos ativos, seus tamanhos e instrumentos. Para aqueles que não tem tempo e tecnicalidade para isso, recomendo delegar os investimentos para quem faz isso de forma profissional. Os fundos multimercados ou multiestratégia são as recomendações mais óbvias. Um ...

A narrativa continua sendo: "As long as the music is playing, you’ve got to get up and dance."

Na sexta-feira observamos uma leve realização de lucros nos ativos de risco. Destaque para a queda das bolsas na Europa, para a queda no preço do petróleo e para o movimento de dólar forte contra moedas emergentes. Acredito que estes movimentos sejam normais, naturais e saudáveis diante da apreciação verificada ao longo dos últimos meses. Não vejo os movimentos de sexta-feira como mudanças de tendências ou de narrativa por parte dos ativos de risco (ou uma mudança de postura por parte dos investidores). Continuo vendo um pano de fundo relativamente tranquilo, em que impera o que ficou cunhado como “Goldilocks” (crescimento saudável, inflação baixa e condições financeiras frouxas). Contudo, mantenho minha postura mais cautelosa frente a níveis de preços menos atrativos, valuations idem e uma posição técnica que se deteriora a cada novo dia. Por ora, contudo, ainda não vejo um trigger claro para a mudança de tendência ou de narrativa por parte dos mercados financeiros globais. Alg...

VIX: Leniência do Mercado.

O VIX, uma medida de propensão a tomar risco por parte do mercado, ou uma maneira de medir como o mercado precifica os riscos de curto-prazo, está nos níveis mais baixos desde a década de 90. A sazonalidade desta época do ano, por ser férias no hemisfério norte (EUA e Europa) já é de volatilidades mais baixas. Contudo, mesmo levando isso em conta, o mercado parece excessivamente leniente. O cenário base continua a ser de baixo crescimento, com flutuações em torno da tendência, mas sem riscos aparentes de uma recessão global. Este ambiente tem sido visto pelo mercado como positivo para ativos que apresentem yield/carry elevados, e/ou fundamentos que justifiquem este tipo de alocação. Contudo, não concordo que os riscos ao cenário sejam nulos, ou devem ser totalmente ignorados, como o mercado parece precificar neste momento. Os dados de produtividade da economia americana divulgados há pouco mostram os enormes desafios que o setor corporativo está tendo que superar. A economia ...

Brasil: Busca por duration.

Em mais um dia de agenda esvaziada, os ativos de risco tiveram uma terça-feira de realização de lucros, o que me parece amplamente natural e saudável dentro de tendências mais longas. Assim, observamos um dia de dólar mais fraco, bolsas em queda, fechamento de taxas de juros nos EUA e relativa estabilidade das commodities, movimentos inversos aqueles verificados nos últimos dias. Vejo os movimentos de hoje como ajustes técnicos, em um mercado já com a liquidez prejudicada pelas férias no hemisfério norte. No Brasil , a terça-feira foi mais agitada. O BRL seguiu o movimento do dólar no mundo e apresentou apreciação não desprezível. A bolsa local mostrou sinais adicionais de fragilidade, enquanto a curva de juros apresentou forte movimento de flattening , invertendo grande parte do steepening verificado nos últimos dias. Continuo vendo valor na curva local de juros, mas não vejo prêmios relevantes na parte curta da curva (até Jan17). O movimento de busca por duration me parece...