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Mostrando postagens com o rótulo Tesouro

Daily News – What´s Next? Not All Clear…

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Os ativos de risco estão reagindo positivamente ao anúncio do governo dos EUA em relação ao SVB. Comentei a fundo sobre o tema ao longo do final de semana, aqui: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_one-down-whats-next-by-dan-kawa-em-linha-activity-7040841851058151424-JdSa?utm_source=share&utm_medium=member_desktop .   Interessante observar que a despeito das bolsas, commodities e Cryptos em alta, com o dólar fraco no mundo, há um forte movimento de fechamento de taxa de juros, o que não é “normal” em um movimento coordenado de busca por risco.   A despeito do “backstop” criado pelo Fed e FDIC ontem, ainda há sinais de fragilidade no sistema, conforme escrevi no link acima. A ações do US First Republic Bank estão caindo 60% no “pre-market”, neste momento:   As ações de alguns outros bancos regionais caem entre 20% e 25% neste momento.   A situação ainda está em evolução e demanda cautela nos próximos dias/semanas. O Fed certamente está...

Brasil: Tesouro e BCB anunciam atuação conjunta para trazer liquidez ao mercado.

Nesta manhã, o dólar opera mais forte ao redor do mundo, porém mais fraco em relação ao EUR. Neste momento, as bolsas globais operam em leve alta e as taxas de juros no mundo desenvolvidos apresentam abertura de taxa. Os ativos Emergentes, no geral continuam mostrando fragilidade. No Brasil , no inicio da noite de ontem o BCB e o Tesouro anunciaram uma ação conjunta em que oferecerão ofertas de Compromissadas de 9 meses ao mercado, além de manter o programa de compra e venda de títulos públicos. A postura assertiva do Tesouro visa garantir a liquidez e a funcionalidade do mercado em um momento de maior volatilidade e busca por hedges. Acho difícil que essas atuações mudem a direção dos mercados, mas podem trazer alguma acomodação, e mais funcionalidade, que de fato se perdeu ao longo desta semana. Juliano Ferreira, da corretora Tullet fez um bom resumo sobre a atuação conjunta: Atuação conjunta BC (Liquidez) + TN (gestão da dívida): 1. BC “emprestando” NTN-F (via compromissad...

Cenário externos nebuloso. Brasil: Atuação do Tesouro é positiva, Greve e Inflação.

Os ativos de risco apresentaram alguns sinais negativos ontem, com destaque para a forte queda do Petróleo e fechamento de taxa das Treasuries nos EUA. Estes movimentos me fazem lembrar que o ano tem sido marcado por grandes movimentos de “washout” das principais posições consensuair do mercado. Já vimos uma grande reversão do dólar no mundo, uma enorme pressão nos ativos emergentes, uma acentuada queda das bolsas (em fevereiro) e agora estamos diante de pressões no petróleo e (baixistas) nas taxas das Treasuries. Não vejo grandes mudanças de cenário, mas entendo que o quadro técnico esteja, novamente, se sobrepondo ao cenário econômico no curto-prazo, em um momento de posição técnica menos saudável, preços menos atrativos e um cenário econômico menos obvio. No campo econômico, continuo tentando entender a magnitude da desaceleração na Europa, os problemas políticas na Itália e Espanha , as questões indiossicráticas em países emergentes como Argentina e Turquia , e a políti...

FOMC, BNDES e Tesouro.

Neste momento, os ativos de risco ainda estão bastante voláteis, digerindo o comunicado do FOMC . O Fed promoveu alterações relevantes em seu comunicado. Na minha visão, contudo, as mudanças promovidas eram necessárias e, de certa forma esperadas, diante da brusca alteração do cenário externo observada desde a última reunião do Comitê. Com a curva de juros norte americana precificando menos de uma alta completa de 25bps até o final de 2016, o comunicado pode ser lido, neste contexto, como neutro, se comparado as expectativas, mas dovish, se comparado ao comunicado anterior. O grande “problema” da economia mundial hoje reside na Ásia , mais especificamente na China. Assim, apenas a equalização dos problemas nesta região será capaz de pacificar os mercados financeiros globais de maneira mais persistente e permanente. A China anunciou uma série de medidas visando conter a saída de recursos do país nos últimos dias (vide matéria abaixo do WSJ). Não acredito que este tipo de medi...

Relief.

Após um começo de semana de elevada pressão sobre os ativos de risco ao redor do mundo, a terça-feira foi de menor pressão para os mercados. A dinâmica dos ativos de risco, contudo, continua mostrando fragilidade. A despeito dos sinais animadores dos indicadores de confiança na Europa e nos EUA divulgados hoje, o cenário para a China continua sendo o centro das atenções dos ativos de risco. Nesta frente, ainda não há nenhum sinal de estabilização do crescimento, o que está mantendo os investidores em estado de alerta. A incerteza em relação a política monetária norte americana e as perspectivas ainda ruins para o crescimento da China devem continuar ditando a dinâmica dos mercados globais. Brasil – Os mercados locais voltaram a abrir estressados pela manhã. A divulgação do resultado fiscal do governo central, com déficit inferior as expectativas em agosto, ajudou a dar suporte aos ativos brasileiros. Vale lembrar também que o BCB promoveu leilões de swap e de rolagem de swap, al...

Risk On!

Os mercados globais estão abrindo a sexta-feira em tom mais positivo. Ao que me parece, o tom mais ponderado de Yellen em seu discurso na noite de ontem, onde voltou a afirmar que uma alta de juros ainda este ano ainda é provável (“ most of my colleagues   and I anticipate that it will likely be appropriate to raise the target range for the federal funds rate sometime later this year ”) está sendo o principal motivo de estabilização dos ativos de risco. Eu não descarto, contudo, que a estabilização pontual dos ativos no Brasil também esteja ajudando a dar um suporte ao humor global a risco. Vale lembrar que os ativos de risco, em especial as bolsas dos EUA, acabaram reagindo negativamente a decisão do FOMC na semana passada, especialmente pelo sinal de preocupação em relação à economia mundial (China, em especial). Com os membros do Fed e, especialmente Yellen, voltando a acenar com um plano de voo de alta de juros ainda este ano, o mercado pode vir a mostrar algum tipo de est...

Fed em foco.

O começo da semana foi marcado pela tentativa, por parte de membros do Fed, em tentar concertar a mensagem entendida pelo mercado após a decisão do FOMC da semana passada. Eu, particularmente, tinha achado a decisão bastante dovish , especialmente devido ao discurso utilizado por Yellen, e frente as revisões de inflação, crescimento e dos “dots” apresentados na reunião. Após a decisão, o mercado basicamente retirou a chance de uma alta de juros em outubro, precificando uma probabilidade pouco acima de 50% de uma alta de juros ainda este ano. Diante deste quadro, Lacker, Bullard, Willians e Lockhart, vieram a mídia sinalizar que uma alta de juros em 2015 ainda é possível. Todas as reuniões até o final do ano (outubro e dezembro) estão em aberto para uma eventual decisão de alta de juros, e que a postura na reunião de setembro foi apenas uma reação pontual as turbulências de mercado. Na minha visão, acredito que estes sinais sejam verdadeiros, mas o mercado demandará mais do que pal...