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Mostrando postagens com o rótulo Síria

Síria (global) e Datafolha (local) ainda em foco. Risk-On, por ora...

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, puxados pela alta das bolsas e abertura de taxas de juros no mundo desenvolvido. O dólar opera de maneira mais mista e sem tendência, enquanto as commodities operam majoritariamente em queda, lideradas pelo petróleo. A reação do mercado é basicamente em linha com a minha visão exposta aqui ontem, de que os desenvolvimentos após o ataque dos EUA (e seus aliados) a Síria poderiam ser vistos de forma positiva pelos investidores. Para não soar repetitivo, meus comentários podem ser vistos aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/eleicoes-brasil-situacao-na-siria-e.html . Só gostaria de reforçar que minha visão mais construtiva em relação ao evento refere-se ao curto-prazo. A situação diplomática entre os EUA e a Rússia ainda é bastante delicada neste momento. Tudo indica que novas sanções econômicas às empresas e cidadãos russos serão impostas pelos EUA. Não sabemos qual será a resposta da Rússia. Os EUA...

Eleições Brasil, Situação na Síria e Riscos.

Seguindo meus comentários de ontem: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/ataque-siria-riscos-no-brasil.html . Brasil – O Datafolha divulgou hoje mais uma pesquisa eleitoral. Não sou um especialista no assunto, então farei comentários apenas superficiais. Nos cenário sem a presença do ex-presidente Lula, os que importam, em minha opinião, o quadro segue o mesmo de antes, ou seja, sem uma definição clara ou concreta. Bolsonaro continua liderando as intenções de voto e pelo menos outros 4 candidatos se mostram competitivos, são eles: Marina, Ciro, Joaquim Barbosa e Alckmin (não necessariamente nesta ordem). Os demais candidatos mostra baixíssima expressão e dificilmente conseguirão sair desta situação. Para os mercados financeiros locais, acho difícil que essa pesquisa altere a incerteza que predomina sobre o tema. Acredito que a partir de agora qualquer mudança mais relevante neste quadro, para o bem ou para o mau (na percepção dos investidores) passarão a ser mais rel...

Ataque à Síria, Riscos no Brasil & desaceleração na China.

Síria – Na noite de ontem, os EUA, em conjunto com a França e a Inglaterra, promoveram ataques de mísseis contra alvos na Síria. Podemos dizer que, de certa forma, a medida era esperada após os eventos recentes. Para o cenário geopolítico global, será importante entender a estratégia americana. Se será apenas um ou poucos ataques localizados, ou um processo mais longo de intervenção no país. Acredito que, por ora, a primeira opção ainda apresenta maior probabilidade. Sem segundo lugar, será ainda mais relevante observar a postura da Rússia neste caso. O risco, aqui, é de uma postura dura e que os russos levem está questão específica na Síria a um problema muito maior de relações diplomáticas e risco de um conflito armado mais amplo entre as duas potencias. Até a abertura dos mercados no domingo à noite deveremos ter uma sensação mais clara dessa situação. Por ora, esperaria um pequeno movimento de “risk-off” no curto-prazo, cuja magnitude e duração dependerão da estratégia do...

Inflação nos EUA, Conflito na Síria e Política no Brasil.

Os ativos de risco estão devolvendo parte da recuperação verificada ontem, mas na ausência de novidades relevantes. Na agenda do dia, destaque para o Core CPI nos EUA e para as Minutas do FOMC. Insisto que vejo a inflação nos EUA como o principal risco ao cenário econômico global nos próximos meses. Para não soar repetitivo, minha visão pode ser vista aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/risk-on-china-adota-tom-conciliador.html e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/inflacao-em-foco-no-brasil-e-nos-eua.html . Saindo do âmbito econômico, um potencial ataque militar dos EUA, em conjunto com seus aliados (França e Inglaterra, em especial) ao Governo de Assad, na Síria, está trazendo alguma incerteza adicional aos mercados, em especial aos ativos da Rússia e da Turquia. Acredito que este problema deveria permanecer isolado. Contudo, assim como no casa da “guerra comercial” com a China, um ataque dos EUA eleva a chance de um erro de política exter...

Agenda, EUA (vs China) e Síria.

Ontem fiz um comentário mais profundo sobre os eventos da semana passada, que podem ser vistos aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/incertezas-persistem.html . Agenda – A próxima semana terá como destaque o IPCA de março e as vendas no varejo no Brasil. Assim como os desdobramentos do quadro eleitoral. Nos EUA, destaque para o Core CPI e para as Minutas do FOMC. A temporada de resultados corporativos se iniciará, com expectativas já elevadas devido ao efeito da Reforma Tributária. Na China, os dados de atividade econômica de março ganham atenção especial após o Ano Novo Lunar. Na Europa, será importante medirmos o real estado da economia, depois de uma sequencia de dados mais fracos. De maneira geral, continuo vendo a inflação nos EUA como o maior risco ao cenário base ao longo dos próximos meses. Nesta frente, o artigo de hoje de Gavyn Davies no FT traz uma boa análise sobre o tema. Infelizmente, só está disponível para assinantes: https://www.ft.com/content...

Previdência avança. Riscos geopolíticos contidos. Postura mais conciliadora de Trump.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento. Não observamos uma escalada de ataques dos EUA na  Síria  durante o final de semana, como alguns poderiam estar temendo. O governo americano sinalizou que sua postura em relação ao país permanecerá a mesma. Os ataques da semana passada, assim, foram sinais de alerta ao Governo de Assad de que a utilização de armas químicas não serão toleradas e, caso utilizadas, serão fortemente combatidas. No tocante a  Coréia do Norte , uma fragata de navios foi enviada à região, em um claro sinal de alerta ao governo norte coreano de que os EUA estão dispostos a atuar isoladamente na região caso o país continue desrespeitado os acordos prévios, ou seja, se voltarem a promover testes balísticos e/ou seu programa de armamentos nucleares os EUA poderão promover ataques ao país, assim como ocorreu na Síria. Vejo os dois eventos acima como riscos a estabilidade geopolítica global, mas de certa forma pontuais, ...

Busy day. Same background.

A semana termina com o mesmo ímpeto, de alta volatilidade, que marcou grande parte dos últimos dias. Tentarei ser breve na análise e nos comentários dos eventos do dia. EUA – Empego: A despeito do Payroll ter ficado abaixo das expectativas do mercado (98 mil contra 180mil esperados, sem contar revisões baixistas dos meses anteriores), a Taxa de Desemprego recuou de 4,7% para 4,5%, com o Underemployment caindo de 9,2% para 8,9%. O average earnings manteve a trajetória de alta gradual, subindo 0,2% MoM e recuando de 2,8% YoY para 2,7% YoY. A despeito da surpresa negativa do Payroll, ainda vejo o mercado de trabalho robusto. Acho natural a desaceleração da criação mensal de vagas de trabalho em um ambiente de pleno emprego. A queda na Taxa de Desemprego garante a manutenção de um cenário positivo para a economia do país, e a necessidade de um ajuste gradual na política monetária. EUA – Fed Dudley: Um dos mais importantes membros do Fed concedeu declarações com intuito de expl...

US Strikes Backs...

Os ativos de risco tiveram uma noite movimentada. Os EUA realizaram ataques militares estratégicos, pontuais e localizados, em alvos militares na Síria . O anuncio dos ataques afetou o humor global a risco, com um rápido e acentuado movimento de “ risk-off ” no meio da madrugada. Desde então, contudo, os mercados financeiros globais apresentaram recuperação importante. Os ativos de risco ainda apresentam movimentos negativos, mas muito menos intensos do que aqueles verificados na madrugada. A Síria é um país economicamente irrelevante, que convive com uma guerra civil há vários anos. Os ataques norte americanos foram uma resposta às evidências que o governo de Assad teria utilizado armas químicas contra civis. A guerra no país é um desastre humanitário, mas de pouco impacto para os ativos de risco. Contudo, EUA e Rússia adotam postura estratégica antagônica neste embate, com os EUA apoiando os dissidentes, e a Rússia apoiando o governo de Assad, ainda no poder. É apenas por isso...