Update.
Os
ativos de risco estão abrindo o dia em tom mais negativo, com movimentos ainda
tímidos, porém com correlação elevada e um viés de “risk-off”. Não vi nenhuma
mudança de cenário que justifique o movimento de hoje.
Ontem,
nos EUA, o PPI de abril apresentou forte alta, muito acima das expectativas do
mercado. Os dados econômicos no país continuam apontando para um cenário de
crescimento saudável, mercado de trabalho no pleno emprego e hiato do produto
fechado. Este ambiente deveria levar o Fed a novas altas de juros, mantendo um
processo de normalização monetária mais rápido do que o mercado precifica neste
momento, dando suporte as taxas de juros no país e ao dólar no mundo.
No
Brasil, as Vendas no Varejo ficaram muito abaixo das expectativas, confirmando
que a recuperação do crescimento será lenta e gradual. O cenário de inflação
cadente e crescimento pífio justifica a postura do BCB em antecipar o ciclo de
queda da Taxa Selic.
Hoje, os
jornais trazem poucas novidades relevantes. O governo continua trabalhando na
busca de votos para a Reforma da Previdência. Os sinais são de que eles devem
conseguir algo entre 320 e 330 votos. Existe algum ruído em torno da Reforma
Trabalhista, que pode sofrer mudanças marginais no Senado. O Governo também
trabalha para acelerar a tramitação desta reforma no Senado.
Na
agenda do dia, destaque para o Core CPI nos EUA e para o discurso de Ilan –
Presidente do BCB – no encerramento do Seminário de Metas de Inflação.
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