Brasil: Solução via TSE ganha força.
Na noite de ontem a Moody´s reduziu o
rating da China em um grau. A medida teve pouco impacto sobre o preço dos
ativos. Segundo o Citibank:
Moody’s downgraded China’s
sovereign credit rating, but outlook was changed from negative to stable — The
rating is downgraded by one notch from Aa3 to A1 today, a first since 1989, on
China’s rising debt problem and slowing economic growth. The
rating agency was concerned over the lack of progress in China’s SOE and
financial system, rising economy-wide debt levels and large contingent
liabilities associated with various levels of the government. However, the
short-term outlook has been changed from negative to stable, as the risks are
balanced at the A1 rating level.
No Brasil, os jornais de hoje estão dando
força a tese de que a cassação da Chapa Dilma-Temer no TSE poderá ser a saída
mais honrosa para Temer, além de ser um processo que poderá ser relativamente
rápido e pouco traumático ao país. Assim, nos bastidores de Brasília, já
começaram as articulações para possíveis nomes para uma eleição indireta.
De
acordo com a mídia esta manhã, os nomes mais cotados seriam o de Rodrigo Maia,
Nelson Jobim e Tasso Jereissati. Meirelles e Carmen Lucia também são citados,
mas são nomes que apresentam pontos contrários maiores do que os demais.
Como
tenho insistido neste fórum, vejo uma solução rápida como positiva (ou menos
catastrófica) e indispensável para o bom andamento do país. O Congresso dar
sinais de que não pretende eleger um aventureiro, mas sim uma pessoa de
consenso, bom senso e reformista é um caminho que deveria ser aplaudido pelos
mercados locais. De novo, não acho que a crise esteja estancada. Ainda
precisamos de conclusões concretas para ela. As reformas ainda estão em perigo
e o novo presidente precisará de uma habilidade impar para recompor a base
aliada. De qualquer maneira, o cenário que começa a tomar forma é muito menos
traumático do que aquele que surgiu na semana passada.
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