EUA: Dados de Emprego em Foco / Brasil: Novos Ruídos na Previdência.
Os
ativos de risco estão operando sem tendência definida, e com movimentos
tímidos, a espera da divulgação dos dados de emprego nos EUA.
Acho que
para a divulgação de hoje, o Average Hourly Earnings (AHE) ganha uma importância
até superior ao “headline” do Payroll e da Taxa de Desemprego. Se estes dois
números vierem próximos a expectativas (exemplo, Payroll na faixa de 130k a
230k) o AHE quem deverá determinar a dinâmica do mercado no curto-prazo. Um AHE
muito elevado irá confirmar o que já mostrou o ECI e o ULC, ou seja, que existe
uma clara trajetória ascendente de pressões salariais. Neste contexto, é
natural esperar que o Fed dê prosseguimento ao seu processo de normalização
monetária. Este cenário poderia levar uma abertura de taxa de juros mais
acentuada no país, trazendo consequências aos demais ativos de risco. O cenário
base, contudo, ainda é de um mercado de trabalho saudável, com pressões
salariais altistas porém não acentuadas, o que mantém um pano de fundo
relativamente construtivo para o cenário econômico global.
No
Brasil, os jornais de hoje continuam especulando em torno da possível data para
a votação da Reforma da Previdência na Câmara. Existem novos rumores de que a
votação poderia ficar para o segundo semestre do ano. Na minha visão, é muito difícil,
neste momento, acreditar em tudo que sai na mídia. A verdade é que, hoje, o
governo não tem conforto que já tenha os 308 votos favorável ao texto da
Reforma. Assim que tiver conforto neste número, colocarão o tema para votação.
Existe
uma proposta de um no Refis para ser aprovada pelo Congresso. Segundo a mídia,
existe um desconforto da equipe econômica em torno desta proposta, pode
reduziria em demasia a dívida de muitas empresas, prejudicando a arrecadação do
governo e as contas públicas.
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