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Os ativos de risco não tiveram grandes movimentações ao longo da noite, a despeito da surpresa arremessada pelo Fed na tarde de ontem. As bolsas da Ásia emergentes apresentaram queda, que está sendo seguida por uma pressão negativa nas commodities essa manhã. O dólar operam sem tendência definida, mas eu esperaria novas rodadas de fortalecimento da moeda norte americana no curto-prazo. A agenda do dia, com o PIB e o Jobless Claims nos EUA, podem ser vetores determinantes para a dinâmica de curto-prazo dos ativos de risco, e do dólar em especial, após a sinalização dada pelo FOMC na quarta-feira.

A agenda do Brasil também será agitada, com a Ata do Copom, IGP-M, dados fiscais de setembro e o número de emprego da PNAD continua. Na tarde de ontem, o Congresso foi incapaz de votar o Projeto de Repatriação colocado no plenário. A incapacidade de dar continuidade a este processo é mais um claro sinal da fragilidade da base de apoio do governo e da incapacidade de aprovar o mínimo necessário para um processo de ajuste das contas públicas nacionais. O Projeto ainda está programado para ser votado na próxima terça-feira, mas o cenário político dá novos sinais desafiadores ao país.

No Japão, a produção industrial apresentou alta de 1% MoM e setembro, acima das expectativas de queda de 0,6% MoM, porém após 3 meses consecutivos de queda. O número costuma ser bastante volátil, e não altera significativamente o cenário de crescimento para o país. A sinalização do Fed, contudo, pode ser vista como reduzindo marginalmente a probabilidade do BoJ adicionar estímulos na economia no curto-prazo.

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