Mantendo o tom positivo após a sinalização do ECB.

Ainda na esteira da sinalização do Banco Central Europeu, os mercados na Ásia tiveram uma noite positiva, o que está ajudando a dar suporte aos ativos de risco está manhã. Em relação as bolsas, um sequencia de resultados corporativos positivos na tarde de ontem, nos EUA, acabou dando ímpeto adicional ao movimento altista do mercado.

Na agenda do dia, o destaque ficará por conta da Arrecadação e para as contas externas de setembro no Brasil. A agenda econômica dos EUA será esvaziada, com o foco na temporada de resultados corporativos mantida.

Europa – O Markit PMI Manufacturing ficou estável em 52 pontos, enquanto o Markit Services PMI subiu de 53,7 para 54,2 pontos em outubro, ambos acima das expectativas e levando o Markit Compositede 53,6 para 54,0 pontos. O número afasta o risco de uma desaceleração mais acelerada da região, o que ajuda a reduzir o receio em torno de uma desaceleração global mais acentuada e coordenada. Este cenário deveria favorecer, no geral, ativos de risco como as bolsas, e os bonds HY e HG.

China – Os preços dos imóveis no país apresentaram mais um mês de elevação em setembro, com uma a alta de 0,5% MoM. Após uma série de medidas de suporte ao setor imobiliário no país nos últimos meses, a recuperação deste setor começa a ficar mais evidente, o que irá ajudar a dar alguma sustentação ao crescimento do país nos próximos meses.


Brasil – O TCU indicou que as pedaladas fiscais não poderão ser parcelada. Assim, segundo o Ministro Jaques Wagner, o déficit fiscal primário deste ano deverá atingir R$70 bilhões. Continuamos caminhando em uma corda banda na economia e na política local, sem sinais concretos de arrefecimento de um cenário extremamente desafiador.

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