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O final de semana foi de poucas novidades no cenário local e global. O mercado terá uma semana para digerir as recentes sinalizações do PBoC, na China, e do ECB, na Europa, com uma agenda econômica mais carregada e com reuniões de importantes bancos centrais, como o Fed, nos EUA, e o BoJ, no Japão.
Como comentei no final da semana passada, eu vejo se desenvolver um cenário em que a diferenciação entre classes de ativos e regiões comece a fazer preço no mercado de maneira mais clara, com a análise “micro” ganhando alguma importância em relação ao panorama mais “macro”. A atuação do ECB e do PBoC deverá reduzir os riscos de cauda da economia mundial, o que favorece algumas classes de ativos (bolsas, Europe e US HY e HG bonds, e etc) em detrimento a outras classes (EUR, EM, commodities e etc).
Brasil – O noticiário segue focado nos mesmos temas das últimas semanas. O déficit fiscal para 2015 deve ser na ordem de R$50 a R$55 bi, sem as “pedaladas” de anos anteriores, que somam perto de R$40 bi. O que está em foco agora, é como e quando será feito o anuncio. A mídia continua afirmando que Levy fica a frente da Fazenda apenas até o final do ano, quando Henrique Meirelles seria o nome mais cotado para o seu lugar. Um artigo do Estadão de sábado fala que o governo já trabalha, nos bastidores, para dar algum impulso à economia através da liberação de alguns canais de crédito. A redução de compulsório bancário, direcionada para algumas linhas de crédito, seria o canal preferido segundo o artigo.
Na esfera política, não há novidades. Eduardo Cunha continua nos holofotes, mas perdendo apoio de sua base. A Operação Lava Jato está avançando, agora com um famoso empresário, supostamente muito próximo ao ex-presidente Lula, no foco das investigações ou, pelo menos, no foco da mídia.
Em relação ao cenário econômico, as revisões de crescimento continuam sendo feitas, coma algumas casas já falando em retração do PIB na ordem de 3% em 2016, após uma retração desta mesma magnitude este ano. A Ata do Copom ajudará o mercado a entender o novo plano de voo do BCB.
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