Update

A noite foi de agenda esvaziada na Ásia, assim como está sendo esta manhã na Europa. O destaque da agenda nos EUA continuará por conta da temporada de resultados corporativos, em uma terça-feira sem a divulgação de dados relevantes no Brasil.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade esta manhã, sem grandes movimentações, e na ausência de dados relevantes. As bolsas da Ásia tiveram uma noite positivas lideradas, mais uma vez, pelo bom desempenho dos mercados na China.

Na Austrália, as Minutas da última reunião do RBA mostraram um comitê um pouco mais positivo com o cenário interno para a economia, a despeito dos riscos provenientes da China e da normalização monetária nos EUA. Este tom de maior confiança no tocante a economia esta sendo interpretado pelo mercado como reduzindo as chances de um novo movimento de queda de juros no país, o que está ajudando a dar suporte a moeda local (AUD).

No Brasil, a Folha afirma que Dilma teria pedido a seus ministros que defendam Levy publicamente. O governo também trabalha para ajustar as “pedaladas” fiscais ainda este ano, enquanto o Valor diz que o BCB poderá adotar um novo “foward guidance” no comunicado do comitê. Por hora, eu ainda vejo um cenário extremamente desafiador. Mesmo com a permanência de Levy, o ajuste fiscal será de difícil execução. No tocante ao BCB, todos os sinais apontam para a manutenção dos juros estáveis por um período prolongado de tempo, o que pode manter a trajetória de steepening da curva de juros entre os vértices mais curtos e os mais longos. Em um ambiente de incerteza extrema, puxado pelo quadro político, o BCB parece não estar querendo adicionar maior complexidade ao cenário com um novo ciclo de alta de juros. Qualquer ajuste adicional tende a ser apenas marginal, para conter as expectativas de inflação. 

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