Brasil: Reunião ministerial sem avanços.

A semana esta iniciando com as bolsas globais em alta, com destaque para os quase 5% de alta das bolsas na China. Após mais uma rodada de dados econômicos ruins no país, os mercados operaram na expectativa de novas medidas de suporte ao crescimento, além das esperanças de uma aceleração no processo de reformas para as empresas estatais , o que acabou dando sustentação as bolsas. O dólar apresenta leve alta no mundo, com os juros nos EUA apresentando pequena abertura de taxas. As commodities apresentam relativa estabilidade esta manhã.

A agenda do dia será esvaziada, com destaque apenas para o Labor Market Condition Index nos EUA, que deve reforçar a mensagem de um mercado de trabalho em franca recuperação.

No Brasil, os jornais de hoje afirmam que a reunião ministerial promovida por Dilma na tarde de ontem mostrou poucos avanços ou conclusões. A presidente voltou a pregar um maior diálogo, mas deixou de responder várias perguntas em torno da redução de ministérios, além de não apresentar uma estratégia clara e concreta para lidar com a crise política. O foco acabou ficando para as declarações de legitimidade do cargo e de sua posição. De acordo com o O Globo:

A pressão dos aliados não surtiu efeito. Em reunião com 13 ministros, ontem, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff frustrou a expectativa da base e ignorou a discussão em torno de uma reforma ministerial. A medida era considerada, por aliados, essencial para reconstruir a governabilidade. A presidente afirmou aos ministros que atuará na articulação política, conversando diretamente com os partidos. A reunião abre uma semana que deve elevar a tensão com a Câmara, onde serão votadas pautas- bomba que preocupam o governo. Antes do encontro, aliados pediram uma “revolução” no governo, e o líder do PMDB, Leonardo Picciani, disse que, sem mudanças imediatas, uma saída do partido da base seria o “caminho natural”. - BRASÍLIA - Imersa em uma crise política e econômica, apesar do aumento da pressão dos aliados por medidas concretas de reestruturação do governo, a presidente Dilma Rousseff sinalizou apenas com a necessidade de aumento do diálogo. Após três horas de reunião no Palácio da Alvorada, com o vice- presidente Michel Temer e 13 ministros, Dilma decidiu ontem fazer reuniões individuais com os partidos aliados, assumindo a linha de frente da articulação política junto ao vice. Segundo relatos de ministros ao GLOBO, a presidente se mostrou otimista que conseguirá vencer a crise política e cumprirá seus quatro anos de mandato.

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