Grécia: Acordo a vista?

De acordo com o FT, o Primeiro Ministro grego estaria disposto a aceitar a proposta de acordo oferecida pelos credores no final de semana, apenas com algumas alterações em suas condições. Os ativos de risco, em especial as bolsas, estão reagindo positivamente à notícia. A situação no país segue delicada, porém fluida. Os próximos dias devem ser marcados por novos ruídos em torno do tema.

As bolsas na China tiveram uma quarta-feira de forte queda (superior a 5%), mantendo um cenário de alta volatilidade para os mercados locais. A fragilidade dos mercados financeiros chineses tem se mantido contida, sem grandes contágios para o resto do mundo. O país encontra-se em uma situação delicada, já que precisar lidar com um aumento expressivo da alavancagem no seu mercado de renda variável, por um lado, mas, por um lado, precisa garantir um crescimento em torno de 7%, evitando riscos a estabilidade financeira. O PMI Manufacturing de junho ficou estável em 50,2 pontos, abaixo das expectativas de 50,4 pontos.

A agenda do dia será agitada, com destaque para o ADP Employment e ISM Manufacturing nos EUA.

No Brasil, o Senado aprovou um reajuste de 56% para o judiciário, medida que deve ser vetada pela Presidente, em mais uma derrota do Governo no Congresso. Apesar de apelos dramáticos de líderes do PT e do governo contra o reajuste, o projeto foi aprovado por unanimidade: foram 62 votos sim e nenhum voto não. Agora, Dilma deverá vetar o aumento, segundo anunciaram o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e do PT no Senado, Humberto Costa (PE).


Segundo O Globo, O plenário da Câmara aprovou ontem projeto que estende até 31 de janeiro de 2016 o prazo para a aplicação do novo indexador de correção das dívidas de estados e municípios. O plenário também aprovou uma emenda do senador José Serra (PSDB-SP) que permite que estados e municípios usem até 70% dos depósitos judiciais de processos em andamento para pagar precatórios. O projeto, aprovado por 461 votos sim e apenas 7 votos contrários, seguiu para a sanção presidencial. Autor do projeto, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que o texto foi negociado no Senado, atendendo aos anseios do governo federal e dos governadores. Na Câmara, o texto de Picciani foi aprovado em rito sumário e pegou de surpresa o governo. O texto previa que, se o cálculo não fosse refeito 30 dias após a manifestação do devedor, o governador ou prefeito poderiam fazer depósitos em juízo com o valor corrigido. O governo se movimentou e negociou o projeto no Senado.

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