EUA: Emprego em foco.
As primeiras pesquisas de intenções de voto em torno do Referendum na Grécia mostram um cenário de divisão entre os eleitores. A situação só será decidida “nos 48 minutos do segundo tempo”. O Ministro das Finanças do país declarou que ira renunciar no caso no voto “Sim” ganhar as eleições agendadas para domingo. A situação segue delicada porém fluida.
As bolsas da China tiveram mais um dia de forte queda, com as recentes medidas de suporte ao crescimento anunciadas pelo PBoC não sendo suficientes para dar suporte ao mercado. Não podemos descartar novas rodadas de queda nas bolsas do país, que haviam apresentando rápida a acentuada alta ao longo do primeiro semestre, em grande parte sustentadas por uma alavancagem irracional dos investidores, pela ausência de outros instrumentos de investimentos disponíveis, e pela expectativa de um suporte do governo ao crescimento, mas em detrimento a um cenário de crescimento estrutural mais baixo do país.
A agenda do dia será extremamente importante, com a divulgação dos dados de emprego de junho nos EUA e PIM de maio no Brasil.
Caso os dados de emprego nos EUA confirme o cenário de um mercado de trabalho saudável no país, com a criação de vagas superior a 225-250 mil vagas de trabalho no mês, espero que o dólar ganhe um suporte adicional, em um movimento que irá estender a alta verificada ao longo dos últimos dias. É natural esperar, neste caso, uma nova rodada de abertura de taxas de juros nos EUA, o que poderá colocar os ativos emergentes e as commodities sobre pressão.
No caso de um número mais fraco, abaixo de 170-150 mil vagas de trabalho, eu esperaria um movimento de alívio nessas classes de ativos, com o mercado confirmando seu cenário em que as “bandas” que vem sendo regra nos últimos meses sejam mantidas, por exemplo, o nível de 2,25%-2,50% na Treasury 10 anos, o patamar de 93-97 do DXY, o nível de 3,05-3,20 no BRL, e assim por diante.
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