Brasil: Relatório de Inflação.
Os ativos de risco estão abrindo a quinta-feira
sem tendência definida. Ainda há sinais de instabilidade nos ativos de risco,
com as bolsas dos EUA e da Europa apresentando queda. As commodities estão
estáveis no momento, mas ainda há sinais de fragilidade no petróleo e no
complexo de metais não preciosos, o que requer cautela para o humor global a
risco. O dólar operam em leve queda ao redor do mundo, mas com movimentos
bastante tímidos neste momento.
O dia será de agenda um pouco mais
agitada do que o começo da semana. Nos EUA teremos o Jobless Claims. No Brasil
o Relatório de Inflação (RI).
No Brasil, nossa área econômica
espera que o RI mostre revisões baixistas nas projeções de inflação para os
anos de 2017 e 2018. No primeiro caso, é esperada uma inflação abaixo do centro
da meta, ao redor de 3,8%. No segundo caso, uma inflação em torno do centro da
meta, em cerca de 4,5%. Esses números seriam inferiores as últimas estimativas
oficiais apresentadas pelo BCB em seus últimos documentos oficiais. Se estas
previsões foram confirmadas, deverá passar a impressão de que ainda existe
amplo espaço (cíclico) para a queda da Taxa Selic, mesmo diante das incertezas
políticas e dos problemas estruturais que afetam a taxa de juros de equilíbrio
de longo-prazo, os juros estruturais da economia, e a taxa terminal para este
ciclo de ajuste.
Os jornais de hoje trazem poucas
novidades relevantes no campo político. A derrota do governo na Comissão do
Senado para a aprovação do texto da Reforma Trabalhista ainda está reverberando
na mídia. O Governo tenta, agora, se reorganizar, ao mesmo tempo em que gasta
esforços na defesa do presidente perante a classe política, a sociedade e ao
poder judiciário.
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