Update
Brasil – O dia foi de poucas novidades relevantes
no cenário. O Índice de Confiança do Consumidor medido pela FGV apresentou queda
de 1,4% em junho, voltando para níveis próximos ao piso recente e histórico do
indicador.
A curva local de juros reagiu positivamente ao anuncio da
revisão da banda da meta de inflação para 2017, com um movimento de fechamento
de taxas e flattening. A inflação de
curto-prazo ainda inspira cuidado, enquanto os indicadores de atividade apontam
para uma recessão ainda mais profunda do que o antecipado. O quadro fiscal se
coloca a cada dia mais desafiador. Neste ambiente, mesmo acreditando que o país
está no caminho de colher juros mais baixos em um futuro não muito distante,
acredito que as posições no mercado de juros devem ser táticas. Continuo
acreditando na alta do dólar como um caminho natural no processo de ajuste
econômico.
Grécia – O final de semana será decisivo para uma
possível extensão do acordo entre a Grécia e seus credores. As diferenças entre
as propostas hoje parecem muito menores do que a poucos dias atrás. Um acordo
parece ser uma decisão puramente política neste estágio do processo.
EUA – O Michigan Confidence saiu de 94,6 para
96,1 pontos na leitura final de junho, mostrando um cenário de recuperação da
economia, na linha de outros indicadores divulgados recentemente.
A Treasury 10 anos voltou a testar o patamar próximo a 2,5%, o que
vem dando suporte ao dólar nos últimos dias.
Ainda vejo uma posição comprada em dólar contra uma cesta de
moedas como a principal alocação a risco no atual cenário.
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