Update

A sexta-feira foi de poucas novidades no cenário econômico, exceto por um IPC-S de 0,18% - em linha com as coletas de inflação – e um Markit US Manufacturing PMI caindo marginalmente de 52,0 para 51,4.

O dia foi de realização de lucros nos mercados financeiros globais, com a queda no petróleo ajudando a pressionar as bolsas norte americanas (também pressionadas por uma queda nas ações da Apple) e um movimento de fortalecimento do dólar no mundo, especialmente contra as moedas emergentes e “commodities linked”. O Brasil seguiu o humor global a risco.

A grande verdade é que os ativos de risco estão sem apresentar grandes tendências nas últimas semanas (ou nos últimos meses), operando em ranges relativamente estreitos, o que acaba favorecendo posições de carrego.

O destaque dos últimos dias, sem dúvida alguma, ficou por conta do fechamento de taxas no mercado local de juros que, pela primeira vez desde maio, ameaça romper o piso na banda que vinha operando. O movimento é plenamente justificável pela melhora no cenário de inflação corrente, pela melhora nas perspectivas de aprovação do ajuste fiscal e, pela sinalização recente por parte do Banco Central.

Neste último quesito, me chamou a atenção o fato do BCB não vir a público tentar desfazer a precificação do mercado de juros, que já embute queda de 25bps no Copom de outubro e um ciclo de cerca de 300bps. Na minha visão, isto indica conforto com os atuais preços do mercado.


Vejo os movimentos de hoje como puros ajustes de posição, ou consolidações. Continuo concentrando risco no mercado local de juros, e buscando posições táticas no mercado de câmbio e renda variável.

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