Carry-On!

Os ativos de risco estão dando sequencia ao movimento positivo verificado na tarde de ontem, após a decisão do FOMC. O destaque fica por conta do enfraquecimento do USD contra as moedas EM e ligadas a commodities. As bolsas globais apresentam leve altas, com um fechamento de taxas de juros e uma alta no preço das commodities.

Não há novidades relevantes no cenário. Na agenda do dia, o destaque será o IPCA-15 no Brasil.

Reforço minha mensagem das últimas publicações, ou seja, passadas as reuniões do BoJ e do Fed, acredito que abre-se uma janela para mais um período de alocação a risco e, especialmente, busca por yields por parte dos investidores. O próximo evento de risco para o mercado será a eleição para presidente dos EUA, daqui a cerca de 45 dias. O cenário de médio-prazo da China preocupa, como sempre preocupou nos últimos anos, mas a injeção recente de liquidez parece estar ajudando a estabilizar a economia no curto-prazo.

Salvo algum evento fora do radar, parece que retornamos ao cenário de busca por carry/yield que prevaleceu até algumas semanas atrás. Para ajudar ainda mais positivamente o cenário, as condições para um ciclo de queda de juros no Brasil estão se materializando, e o ajuste fiscal caminha a passos largos.


Acredito que seja a hora de alongar duration na carteira de Brasil, mantendo estruturas de opção para a queda de juros em outubro. O Ambiente ainda se mostra construtivo para o BRL e o Ibovespa, a despeito de realizações de lucro pontuais. O Brasil continua a ser o grande favorecido do atual cenário econômico global.

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