Consolidação...

Os ativos de risco estão apresentando alguma realização de lucros essa manhã, em um movimento natural após alguns dias de desempenho rápido e acentuado de recuperação. Acredito que, salvo mudanças substanciais de cenário, as realizações de lucro tendem a ser pontuais, localizadas e pouco acentuadas. Continuo concentrando alocação a risco no mercado local de juros. Qualquer pequeno movimento de abertura de taxas, no atual cenário, deve ser visto como uma grande oportunidade de adiciona posições aplicadas.

Em discurso na noite de ontem, Ilan afirmou que: O horizonte relevante das ações de política monetária, por sua vez, não é estático. Ele se desloca continuamente com o passar do tempo. Dentro dessa estratégia importância, de maneira gradual, para períodos igualmente à frente consistente, à medida que avançam os meses, as ações de política monetária passam a dar mais.

Não acredito que o BCB esteja retirando o foco da meta de inflação de 4,5% em 2017, mas me parece cada vez mais claro que há uma mudança sutil no discurso da instituição para mostrar que a janela de oportunidade para uma queda de juros está cada vez mais próxima. O Relatório de Inflação será fundamental na semana que vem, especialmente se as expectativas “um pouco mais a frente” mostrarem recuou substancial.

Na Europa, o Flash PMI apresentou novo movimento de queda, atingindo um piso de 20 meses. Por ora, ainda predomina um cenário de baixo crescimento global, sem riscos iminentes de recessão, mas com alguma flutuação em torno desta tendência. Neste ambiente, é natural esperar bancos centrais no mundo desenvolvido ainda extremamente expansionista. O risco, obviamente, seria este cenário acabar migrando para um período mais perigoso de recessão global. Enquanto isso não acontece, o cenário deve continuar positivo para ativos com yields elevados, fundamentos sólidos (ou em vias de melhora) e valuations atrativos.


Segundo a Barclays,
Euro area “flash” composite PMIs came in slightly below expectations at 52.6 in September, a 20-month low. The minor decline was triggered by some consolidation in the services sector, with the services headline posting the weakest print since December 2014 (-0.7 point to 52.1), while manufacturing confidence improved to a three-month high. The diverging trend between services and manufacturing confidence is, in our view, driven primarily by developments in Germany, where services confidence moved down closer to the 50-threshold (a 39-month low), while manufacturing increased, hovering at healthy levels. Meanwhile, France PMIs surprised to the upside and outperformed Germany for the first time in over four years. Elsewhere, we expect manufacturing confidence to recover slightly from multi-month lows (+0.7 point on average for Italy, Spain and Ireland) and services confidence to drop from elevated levels (-1.5 points on average for Italy, Spain and Ireland). Overall, euro area PMI ended Q3 on a soft note, with the slight decline in PMIs quarterly average consistent with our tepid growth forecast for Q3 (0.3% q/q, in line with our PMI-based GDP indicator).

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