Europa: Confiança & Bancos Italianos.
A manhã está sendo marcada por alguns importantes
desenvolvimentos na Europa.
Primeiro, o ZEW – um dos principais indicadores de confiança da
Alemanha – caiu de 19,2 para -6,8 pontos em julho, muito abaixo das
expectativas de 9,0 pontos. O número é o primeiro dado econômico totalmente
coletado após a votação do Brexit na Inglaterra e mostra um cenário de extremo
desconforto em relação a situação econômica da região após os eventos na
Inglaterra. A queda pode ter sido pontualmente exagerada, mas não pode ser
totalmente ignorada. O sinal do ZEW é totalmente contrário a reação dos ativos
de risco após o Brexit. Ainda acredito que o cenário seja de uma recessão na
Inglaterra, com impactos não desprezíveis no crescimento da Europa. O problema
pode ser controlado e permanecer isolado a região, contanto que o resto do
mundo continue em um ambiente de crescimento baixo mas relativamente estável.
Segundo, os bancos da Itália voltaram ao radar, após uma decisão
da Corte Europeia reforçar que qualquer pacote de ajuda aos bancos deve seguir
as regras implementadas ao longo deste ano, ou seja, o “bail-in”. As ações
voltaram a operar sobre forte pressão. Minha visão continua a ser de que existe
uma visão coerente do problema. Existe também uma percepção de quais medidas
precisam ser tomadas para que uma solução concreta e definitiva seja
implementada. Contudo, falta disposição política para que isso ocorra. Assim,
continuo receoso de que a situação tenha que piorar antes de melhorar. A história
recente mostra que os policy makers
costumam ser reativos e não proativos. As decisões corretas são tomadas apenas
quando todas as outras são testadas.
As Bloomberg reports, Tuesday’s
decision is a show of support for the European Commission, which updated its
crisis rules for banks in 2013 as part of a shift from taxpayer-funded bailouts
to bail-in, the practice of imposing losses on investors before public money
can flow. “Burden-sharing by shareholders and subordinated creditors as a
prerequisite for the authorization, by the commission, of state aid to a bank
with a shortfall is not contrary to EU law,” according to the EU Court of
Justice. The Luxembourg-based court’s decision is binding and can’t be
appealed. The European Commission, which checks whether state aid
violates EU rules, welcomed the ruling, which it said “confirms the
commission’s current case practice and application of EU state aid rules to the
banking sector.” The ruling also made the case for a bailout as opposed to a
bail in more difficult and Italian banks dropped after the decision with Banca
Monte dei Paschi declining as much as 7.1%. UniCredit SpA slipped 3.2% in early
trading, while Intesa Sanpaolo SpA decreased 2.5%.
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