Reflation, again...

O dia foi novamente marcado pelo retorno de partes das apostas em um cenário de “reflation” no mundo. Destaque para a alta nas bolsas, e para a abertura de taxa dos juros nos países desenvolvidos. O dólar operou sem tendência definida, com questões locais e pontuais fazendo mais preço do que o pano de fundo global.

A agenda econômica trouxe como destaque apenas o IFO na Alemanha, que acabou ficando um pouco abaixo das expectativas. A agenda nos EUA foi esvaziada. Nenhum vetor alterou o cenário central para a economia mundial.

Trump continua dando sequencia a assinatura de decretos, em linha com o que foi apresentando em sua campanha eleitoral. Hoje foi o dia de reafirmar a construção do muro separando o México dos EUA, além de sinalizar para medidas que visam restringir a imigração para o país.

No Brasil, parece que tudo se encaminha para que Rodrigo Maia seja reeleito presidente da Câmara dos Deputados. No STF, os juízes que já estavam trabalhando com Teori, retomaram o processo de delação junto a Odebrecht. Em suma, tudo calmo, sem grandes novidades.

Mantido este cenário, as teses de investimentos em torno do “reflation” devem continuar em voga (juros mais altos no mundo desenvolvido, dólar forte, bolsas bem sustentadas e afins). No Brasil, exceto por realizações de lucros, ou períodos de acomodação, o cenário ainda se mostra favorável aos ativos locais. Minha preferência continua para o mercado local de juros, na parte intermediária da curva.



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